Supermercados voltam a receber alimentos, mas em pouca quantidade

As principais centrais de distribuição de alimentos do país e supermercados voltaram a receber entregas, ainda bem abaixo do volume normal. E em algumas cidades, nem isso.

E não é que a imagem antes tão improvável, se repetiu? Pelo segundo dia seguido, a central de abastecimento de Curitiba amanheceu totalmente vazia.

“A Ceasa vende mais ou menos, tem uma comercialização de mais ou menos US$ 1 milhão por dia, então, aí dá para mensurar mais ou menos quanto é o prejuízo do pessoal”, explica Joarez Miranda, gerente da Ceasa de Curitiba.

Do início da greve até a segunda-feira (28), 29 mil toneladas de produtos deixaram de ser comercializadas.

“Fiz só uma viagem. Normalmente faço, mais ou menos, umas dez, 15, por aí”, conta o carregador Dino de Amorim.

Nas feiras paulistanas, não tem feirante anunciando o preço aos gritos, não. Também, como atrair o cliente assim, com preços altos…

“Não tem mercadoria boa para comprar, não entra, não tem”, diz o feirante.

O quilo da cebola que custava R$ 5 agora está R$ 8. A batata então….

“Está R$ 400 o saco, antes, o mais caro era R$ 130”, conta uma feirante.

No Rio, a Ceasa começou a voltar ao ritmo nesta terça. Gente, caixas, verduras, mas o vai e vem de caminhões só corresponde a 20% do normal.

“Com os desbloqueios, estão conseguindo chegar paulatinamente aqui ao mercado”, explica o presidente da Ceasa do Rio de Janeiro, Aguinaldo Balon.

Ali alguns preços já começaram a baixar. A caixa de 6 quilos de alface na segunda estava R$ 100, nesta terça, caiu pra R$ 50. Falta muito ainda para voltar ao preço de antes da greve: R$ 12.

A produção do campo já começa a chegar aos supermercados. O verde está de volta às prateleiras. Um supermercado no Rio de Janeiro recebeu verduras, mas no meio dia e meia resta pouco, só alguns pés de alface.

Mas se a salada levar tomate, pode ficar indigesta.

Em outro mercado, também não tinha ninguém feliz com o preço não.

“Alface americana a R$ 5. Eu achei um absurdo isso”, diz a diarista Maria do Livramento.

Em Caxias do Sul, o número de produtos por cliente foi limitado.

Enquanto a situação não se normaliza pelo país, mesmo onde já tem mercadoria, só chegando cedo para garantir um bom cardápio. Jornal Nacional

 

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