Executado com mais de 25 tiros em oficina mecânica tinha arrendado terras do ‘Cabeça Branca’

Terras do narcotraficante foram avaliadas em R$ 262,4 milhões

Ademir Domingues, de 67 anos, executado nesta quarta-feira (19) com mais de 25 tiros em uma oficina mecânica em Ponta Porã – a 346 quilômetros de Campo Grande – teria arrendado terras do narcotraficante Luís Carlos da Rocha, o Cabeça Branca.

As primeiras informações divulgadas davam conta de que Ademir seria dono do posto de combustível em que Andres Sanches foi executado com pelo menos 15 tiros, depois de uma tentativa de sequestro, o que foi desmentido logo em seguida pela polícia, que disse ser o brasileiro dono de um posto de combustível em outro local.

Segundo informações divulgadas pelo site ABC Color, Ademir teria arrendado terras do narcotraficante Cabeça Branca, que está preso desde 2017 em uma operação da Polícia Federal denominada, Operação Sem Saída, quarta fase da Spectrum, tendo como alvo o narcotraficante. Mas, as supostas terras arrendadas pelo comerciante que foi executado são atualmente administradas pelo Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai.

As fazendas do Cabeça Branca somam um total de 11.800 hectares e estão localizadas nos departamentos de San Pedro e Concépcion e, de acordo com a Senad, são altamente produtivas, com infraestrutura e maquinário de ponta para produção agrícola. Todos os bens estão sob tutela do Estado paraguaio, e foram avaliados em R$ 262,4 milhões. Midiamax

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