Mulher de 48 anos morre após ser picada por abelha

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A vítima teria tido uma reação alérgica e não conseguiu tomar o remédio

Glória de Souza, de 48 anos, morreu após ser picada por abelha na manhã desta quinta-feira (19) em uma fazenda na cidade de Coxim, 251 km de Campo Grande. Ela foi picada na coxa e teve uma reação alérgica. Em MS, devido ao calor, os ataques de abelhas estão mais frequentes e moradores devem ficar atentos.

Conforme o site Edição MS, apesar de ser alérgica e ter os remédios em casa, ela não teria tomado a medicação pois afirmou que estava passando mal. Após o mal-estar, ela tentou tomar o remédio, mas não conseguiu engolir. O marido da moradora disse que em seguida, ela acabou desmaiando
Glória foi colocada na caminhonete da família e, no caminho, uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) interceptou o trajeto e a levou para o hospital. No entanto, ela já teria dado entrada sem vida.

Ataques de abelhas estão mais frequentes

No dia 31 de agosto, um ataque de abelhas em um supermercado na região Central da Capital deixou clientes apavorados, na ocasião pelo menos sete pessoas teriam sofrido picadas e o acesso ao estabelecimento foi bloqueado. Já no dia 3 de setembro, Julio Cesar del Valle Yoyi de 44 anos, morreu atacado por abelhas no município de Pedro Juan Caballero. E um dia depois, 4 de setembro, ois cavalos ficaram feridos, um em estado mais grave chegou a cair no chão, em uma chácara na Avenida Três Barras, em Campo Grande, após ataque dos insetos.

De acordo com a professora e mestre em ecologia e conservação da biodiversidade Luciana Mendes Valério as abelhas acabam regulando a temperatura e nesse período de espécies florescendo, inclusive os ipês, aumentam o número de colmeias, já que esses insetos são muito mais ativos nesse período de calor.

“Nós temos muitos ipês florescendo. As abelhas, não é o termo correto, mas vou expressar dessa forma para melhorar o entendimento, acabam regulando a temperatura, quando está mais frio elas ficam menos ativas. Já no calor as atividades das colmeias tendem a aumentar e nós estamos enfrentando um período de calor excessivo”, explica.

Estatísticas 

Em Mato Grosso do Sul, dados do Corpo de Bombeiros mostram que no ano passado a corporação atendeu a 1.565 chamados relacionados aos insetos, resultando numa média mensal de 130. Em 2019 foram realizados 431 atendimentos do tipo. Um grupo de apicultores já está se organizando para ajudar a população em como agir nesses casos.

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