Bebê de nove meses pode ser o primeiro caso de chikungunya de 2020

A menina está em casa e passa bem

Uma bebê de nove meses pode ser a primeira vítima de febre chikungunya, em 2020. A menina mora em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande e está em casa. A SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) ainda não confirmou o caso.

Se acordo com o site Diário Corumbaense, o secretário de Saúde do Município, Rogério Leite explicou que o exame que confirmou a doença, foi feito em um laboratório particular, porém para a SES-MS e o Município, o caso ainda é tratado como suspeito até que seja confirmado pelo Lacen (Laboratório Central de Campo Grande).

Vale lembrar que, em 2019 o Estado teve 579 notificações e 61 confirmações da doença, sendo 31 em Campo Grande. Dourados teve nove casos, Corumbá sete. Eldorado, Jardim, Rio Verde de Mato Grosso tiveram dois casos cada.

Nos municípios de Amambaí, Bela Vista, Cassilândia, Chapadão do Sul, Maracaju, Nova Andradina, Terenos e Três Lagoas foram confirmados um caso em cada. Não houve registros de mortes por chikungunya no Estado.

Febre Chikungunya

Transmitida pelo Aedes aegypti, a doença tem entre os sintomas, uma febre “súbita” maior que 38,5°C e dor intensa nas articulações. As dores são, logo de início, intensas. Quem estiver com a doença também pode apresentar inchaços.

Vale destacar que é possível estar contaminado com  a febre e com a dengue – também transmitida pelo Aedes – ao mesmo tempo, de acordo com o Ministério da Saúde, o que deixa dúvidas na hora de identificar os sintomas.

Como prevenir

– Descartar todos os objetos não utilizados que estiverem expostos às chuvas e podem acumular água: pneus, latas, garrafas, baldes, etc.

–  Tampar tonéis e depósitos de água e trocar diariamente a água dos bebedouros dos animais.

– Colocar terra ou areia nos vasinhos de plantas, ou lugares que acumulem água.

– Colocar o lixo em sacos plásticos, e manter a lixeira completamente tampada.

– Tampar bem os recipientes usados para acondicionar água: garrafões, jarras, taques, etc.

– Trocar a água das plantas a cada três dias.

– Evitar deslocamento para áreas onde há transmissão instalada do vírus. Midiamax

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