No auge, cachês do locutor Asa Branca chegavam a R$ 1 milhão por mês

Locutor desfrutou de vida de excessos e enfrentou consequências

Um dos locutores de rodeios mais famosos do Brasil, Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, morreu nesta terça-feira (4), aos 57 anos. Vítima de complicações causadas por um câncer na boca, o locutor viveu o auge da carreira nos anos 1990, época em que cachês chegavam a R$ 1 milhão por mês.

O que fez Asa Branca chegar ao topo, conforme reportagem da Folha de São Paulo, foi o jeito irreverente de narrar. Diferente do que acontecia na época, Asa Branca descia dos camarotes para narrar, até se colocava em risco nas arenas e isso fazia com que o público fosse a loucura.

Os cachês milionários não foram suficientes para garantir uma vida estável financeiramente para Asa Branca. O locutor, que também era soropositivo, gastou toda a fortuna ao longo dos anos com aluguel de helicópteros, fretamento de aviões, droga, prostituas e muito luxo.

Os excessos não impactaram só no bolso, Asa Branca viveu problemas sérios de saúde em consequência da vida desregrada. Ele contraiu Aids em 1999 e a partir desse ano viveu problemas frequentes na saúde. Doença do pombo também foi descoberta em 2013 e há dois anos o câncer na boca debilitou muito o locutor. Asa Branca passou por cirurgias nos últimos anos e também teve de enfrentar meningite e hidrocefalia.

Na semana passada, após ter mais complicações no quadro de saúde, o locutor foi desenganado pelos médicos e nos últimos dias teve visitas liberadas em hospital de São Paulo. A morte foi confirmada na tarde desta terça-feira e ainda não há informações sobre velório e sepultamento. Midiamax

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