
À esquerda, Alexi Javier e, ao fundo, Felipe “Barón” Escurra. (Divulgação)
Alexi Javier Escurra Rodríguez, 25 anos, um dos homens mortos durante um tiroteio em Capitán Bado, na fronteira com Coronel Sapucaia, era sobrinho de um grande fornecedor de maconha para o Brasil.
O tiroteio ocorreu na manhã desta terça-feira (15), na cidade que faz fronteira com Coronel Sapucaia, distante aproximadamente 381 quilômetros de Campo Grande. Além de Alexi, Sebastian Gonzalez Espínola, de 37 anos, morreu durante o tiroteio.
Segundo o site paraguaio ABC Color, Alexi seria sobrinho de Felipe “Barón” Escurra, traficante conhecido em Capitán Bado. Em agosto de 2016, o Jornal Midiamax noticiou a prisão de “Barón”, no Paraguai.
No dia 19 de agosto daquele ano, “Barón” era considerado o chefe do tráfico de drogas no departamento de Amambay. Ele foi preso pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, com pelo menos cinco fuzis, uma escopeta e munições, após confronto em Capitán Bado.
Também, naquela época, “Barón” acumulava passagens por sequestro e homicídio. Junto dele, foram presos Rony Daniel Escurra, Eder Rafael Escurra, Washington Fernando Caetano e Bartolo Rolón. No entanto, atualmente, “Barón” está foragido.
Dupla morta em tiroteio acumulava extensa ficha criminal
O sobrinho de “Barón” acumulava uma extensa ficha criminal. Alexi tinha passagens por homicídio doloso, em 2021, e crimes de extorsão e tráfico de drogas no ano de 2022.
Sebastian também estava foragido do regime semiaberto. Ele estava com mandados de prisão em aberto por homicídio, extorsão e tráfico de drogas.
O tiroteio deixou moradores de Capitán Bado, departamento de Amambay, em pânico na manhã desta terça (15). Testemunhas relataram que pelo menos dez homens armados chegaram ao local e efetuaram os disparos. Alxi e Sebastian tentaram fugir, mas foram atingidos e morreram no local.
Além da morte dos criminosos, dois veículos com placas brasileiras foram incendiados durante o tiroteio.
Midiamax