Cassilândia Urgente: Homenagem póstuma a Édio Amin, um filho que muito contribuiu com a cidade e seu povo

Édio Amin e a esposa Isaura Amin

Cassilândia Urgente faz hoje uma homenagem póstuma ao cassilandense Édio Amin por seus relevantes serviços prestados à sua terra natal, sobretudo comandando o Cartório do Primeiro Ofício e na sua vasta colaboração com praticamente todas as iniciativas, entidades e movimentos em prol da cidade ao longo de décadas.

Para quem não sabe, as primeiras atas oficiais de conquistas cassilandenses foram feitas por ele há mais de 50 anos, bem no início da emancipação cassilandense. Assim, ele acabou sendo escolhido prefeito e fez uma administração séria em favor de todos.

Vamos conhecer um pouco da história deste cassilandense Édio Amin? Boa leitura!

ÉDIO AMIN, UM CASSILANDENSE NATO

A história de Cassilândia deve muita de suas páginas ao filho nativo Édio Amin, filho de Amin José e de Cidalina Generosa de Freitas, tendo duas irmãs: Edna e Edith.

Ele era casado com Isaura de Castro Amin.

No dia 29 de janeiro de 1966, Édio Amin passou a ser o 1º Tabelião da Comarca. Herdeiro da hombridade e do caráter do saudoso pai Amin José, o nosso homenageado Édio Amin seguiu à risca o seu ofício à frente do Cartório de Cassilândia, registrando documentos e a história ao mesmo tempo com seriedade e total transparência nos atos oficiais, nunca restando dúvida quanto à confiabilidade de seu trabalho.

Ao longo de décadas, Édio Amin foi colaborador de diversas entidades e organizações da sociedade civil cassilandense, emprestando seu precioso tempo, que já é escasso, ao dividi-lo com a família, as propriedades rurais e o Cartório.

Sobre ele, escreveu Manoel Afonso, comentarista da TV Record e colaborador de vários jornais, dentre eles o site Cassilândia News.

Extraímos parte de um texto de Afonso: “Aliás, o Édio sempre se pautou pela presença e desprendimento nas entidades e movimentos dos quais participou. Sem estrelismo e pretensões de âncora da verdade, ouvia muito mais e quando tinha que opinar, acertava no alvo: pratico e objetivo.

Aliás, alguns chegam a confundir esse jeito próprio do Édio, de se conduzir. Mas, é parte de sua personalidade honesta, ético, responsável, trabalhador, zeloso, competente e cortês nas relações; sem atravessar o sinal. Quantas vezes, fomos testemunha de sua sensibilidade no cartório em situações delicadas, onde conseguia esclarecer dúvidas, acalmar ânimos e devolver a confiança às pessoas envolvidas.

Por isso é que se ouve na cidade: “quando o Édio Amin fala, a água para!” Às vezes, até antes mesmo de procurar um advogado, procura-se o Édio para colher sua opinião. Sempre ouço de Desembargadores, Juízes, promotores, gente do povo e ex-funcionários, referências elogiosas ao Édio. Ainda na semana passada, um colega seu de cartório em Ponta Porã, falou bem dele! É chover no molhado, como se diz por aí.

Não faz tanto tempo: todos se lembram do estilo dele em administrar o município. Nada de loucuras, irresponsabilidade ou qualquer sinal de contradição aos seus conhecidos conceitos. Fazia o que era possível, dentro da lei. Não se tem notícia de um só ato ou iniciativa que motivasse dúvida do ponto de vista legal ou moral.

Édio saiu de cabeça erguida, certo do dever cumprido, mas certamente lamentando não pode ter feito muito mais por essa terra, que tanto gosta desde criança, quando veio da nossa José Bonifácio. Vale recordar, que em mais de trinta anos de jornalismo, jamais tive notícia de fato idêntico: um prefeito deixando o cargo com dezenas e dezenas de meses de salários à receber da Municipalidade.

E mais: em algumas situações emergências, diante da falta de recursos da Prefeitura, Édio fez uso de seu próprio dinheiro para resolver problemas do Município. É bom que se registre que até hoje Édio Amin é credor de grande parte de seus salários, e não faz alarde disso e nem demagogia.

Entra ano, sai ano, em tempos de dúvidas e mudanças , o amigo Édio continua uma referência, uma unanimidade. Seus valores não mudaram. O sucesso não mexeu com sua personalidade. Não há como ir à Cassilândia e deixar de passar pelo Cartório dele. Lá, matamos a saudade de um tempo que não volta, sem jamais deixar de acreditar no futuro. Para falar tudo dele, essa página é pequena , mas em respeito ao critério adotado com outros homenageados, paramos aqui, dizendo que o Édio é dez! Os seus familiares que nos desculpem, mas o Édio é coisa nossa!”

Eleito em 1996, Édio Amin, a bem da verdade, foi o mais sério e honesto prefeito de Cassilândia desde 1954, quando o município foi emancipado – e não há nisso nenhum exagero, afinal entrou e saiu da Prefeitura de sua terra natal com a moral sem sofrer qualquer abalo, sem as famosas denúncias de irregularidades ou desvios de conduta. Entrou e saiu limpo da gestão municipal.” Extraído do livro História de Cassilândia, de Corino Rodrigues de Alvarenga

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