Marcas de tiros na porta do quarto da vítima no alojamento (Foto: Elenize Oliveira | Cenário MS)
Um homem de 34 anos, identificado como Tiago, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal na BR-364, em Jataí, Goiás, sob suspeita de envolvimento no assassinato de Domingos Simões de Souza Filho, de 21 anos. O crime ocorreu em fevereiro, em um alojamento em Santa Rita do Pardo, onde a vítima foi morta a tiros. Tiago foi detido em um ônibus durante uma fiscalização, quando foi constatado que havia um mandado de prisão temporária contra ele, expedido pela 1ª Vara de Bataguassu. A investigação apontou que a motivação do crime estaria relacionada a desavenças por dívidas de drogas.
Tiago foi encontrado no dia 24 de abril. Ele estava em um ônibus da empresa Expresso São Luiz que fazia o trajeto de Pontes e Lacerda (MT) para Rio Verde (GO). Os policiais faziam a fiscalização do transporte e ao solicitarem a documentação do homem viram que ele estava com mandado de prisão temporária.
A ordem judicial foi expedida pela 1ª Vara de Bataguassu por homicídio e determina a prisão de Tiago por 30 dias. Ele foi detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Jataí.
Homicídio – Domingos foi morto a tiros na madrugada do dia 1º de fevereiro. Os disparos foram feitos à queima-roupa e testemunhas contaram à polícia que a vítima morava em outra casa com a namorada que conheceu na cidade. Ele era natural do Maranhão.
No entanto, ele havia terminado o relacionamento e por isso voltou a morar no alojamento localizado na Avenida Julião de Lima Maia. Naquele dia, ele entrou correndo no quarto e deitou no beliche. Em seguida, dois homens chegaram e atiraram na porta e depois na vítima que morreu no local.
Um dos suspeitos seria ex-marido da jovem com quem Domingos estava se relacionando. Ele não aceitava o fim do relacionamento. Porém durante a investigação, a Polícia Civil concluiu que a motivação do crime seria desavenças por dívida de drogas entre o rapaz e um homem identificado como “TH’.
Tiago então foi identificado e o delegado Lúcio Marinho representou pela prisão temporária do homem.
(*) Com informações portal Cenário MS.