A paciente precisou de atendimento urgente, se queixou de fortes dores devido à batida na cabeça
Uma mulher sofreu uma queda após a quebra de uma cadeira enferrujada na UPA Universitário, em Campo Grande, durante a tarde de terça-feira. A paciente, que aguardava atendimento na recepção, bateu a cabeça e precisou ser socorrida em uma maca pela equipe médica.
O incidente gerou confusão no local quando um homem tentou registrar a situação em vídeo, sendo impedido por uma funcionária. Após o ocorrido, alguns assentos foram removidos da unidade. A Prefeitura foi questionada sobre o estado de saúde da vítima e possíveis providências, mas não se manifestou.
No início da tarde desta terça-feira, uma mulher que aguardava atendimento na UPA Universitário caiu de uma das cadeiras da recepção e precisou de assistência urgente. Segundo relato enviado ao canal Direto das Ruas, a paciente foi retirada do chão em uma maca.
De acordo com uma testemunha que também esperava por atendimento e preferiu não se identificar, o banco quebrou e a mulher começou a chorar de dor. “O pessoal só olhou, e a população veio acalmar ela. Nisso, um homem começou a gravar, e o responsável por aqui, eu acho, chegou e quis levantar ela’, contou.
Ainda segundo o relato, a mulher se recusou a se levantar, alegando sentir fortes dores, e pediu que chamassem um médico, pois havia batido a cabeça. A testemunha disse que a vítima chegou a questionar o funcionário, afirmando que poderia ter sido a mãe dele no lugar dela.
A confusão aumentou quando uma funcionária, que a testemunha acredita ser a diretora da unidade, tentou impedir o homem de continuar filmando. Ela teria abaixado o celular do paciente, que respondeu dizendo que seguiria gravando e ameaçou “dar um soco’ nela.
Diante da ameaça, guardas que estavam no local intervieram e retiraram o homem da unidade. Em meio à confusão, médicos chegaram e retiraram a mulher do chão em uma maca.
“Depois disso, o homem olhou todos os bancos e tirou alguns. Os funcionários não falaram nada, só removeram os bancos e limparam o local, que estava cheio de ferrugem e pó’, relatou a testemunha.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura para saber o estado de saúde da mulher e se alguma providência será tomada em relação aos bancos da unidade, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
Batanews