
Luís Fernando Oliveira
Luís Fernando, cassilandense que está representando a cidade, o estado de Mato Grosso do Sul e o Brasil nas Olimpíadas Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, participou recentemente do terceiro treinamento da equipe brasileira em Barra do Piraí, Rio de Janeiro.
Ele contou no Programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca desta terça-feira, 8 de julho, como foram as aulas. As atividades incluíram lançamento de foguetes, provas com telescópios, no planetário, provas teóricas e em grupo. O treinamento contou com a presença da equipe da Colômbia, proporcionando a troca de experiências e prática de idiomas. Luís mencionou dificuldades em entender o espanhol falado rapidamente pelos colombianos, apesar da similaridade com o português.
A equipe brasileira é composta por 10 pessoas. A Olimpíada possui cerca de cinco provas, sendo a teórica individual a mais importante, além de provas observacionais (com telescópio), de planetário, teóricas em grupo e de lançamento de foguetes. As premiações são individuais, com medalhas de ouro para quem atinge 90% da média das três maiores notas. O país vencedor é determinado pela soma dos desempenhos individuais.
Luís destacou a prova em grupo como particularmente desafiadora, com questões de nível “absurdamente difícil” e abertas, que visavam mais a comunicação do que a resolução. Ele citou uma questão sobre localização de satélites que, embora conceitualmente simples, exigia cálculos complexos, possivelmente levando mais de 4 horas para ser concluída.
Os próximos passos incluem a Olimpíada, que acontecerá de 31 de agosto a 8 de setembro. Luís já tem o conteúdo teórico em mente e agora focará na parte prática, como o treinamento com telescópios e o lançamento de foguetes. Ele revelou que um de seus lançamentos de foguete (feito de garrafa PET) atingiu mais de 130 metros, enquanto o recorde nessas Olimpíadas é de 180 metros.
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