
Nesta segunda-feira (15/12), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) realizou a segunda edição do Prêmio TJ+Produtivo, reconhecendo magistrados, servidores e unidades judiciárias de todo o estado que se destacaram pelo aprimoramento dos indicadores de produtividade. A premiação segue os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e é uma maneira de incentivar a excelência e o compromisso do trabalho prestado.
Ao todo, 130 unidades foram premiadas em uma das categorias: Selo Prata, Selo Ouro, Selo Diamante e Excelência. A iniciativa visa estimular, ainda, o cumprimento de metas claras, como redução de congestionamento e agilidade na tramitação dos processos.
Durante a premiação, o presidente do TJRN, desembargador Ibanez Monteiro, falou sobre o impacto positivo do TJ+Produtivo em relação ao fortalecimento das equipes e da gestão do Judiciário potiguar. Ele também lembrou que quem sai ganhando com esses resultados é a sociedade. “Fazer com excelência significa estimular todos a fazer melhor, sempre buscar fazer melhor. Quem ganhou, no geral, foi a população, que recebeu o resultado do nosso trabalho”, afirmou o presidente.
Excelência
Entre os vencedores das diferentes categorias, estão os premiados na categoria Excelência. Os juízes Agenor Fernandes e Deyvis de Oliveira Marques receberam homenagens pelas suas respectivas unidades, o 1º Juizado Criminal e de Trânsito de Natal e o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Parnamirim. Ambos ressaltaram a importância do trabalho em equipe e do acompanhamento contínuo dos indicadores de desempenho.
O juiz Agenor Fernandes celebrou a conquista do Selo Excelência para sua unidade, após o Selo Diamante conquistado em 2024. “É uma forma de reconhecer o trabalho de todos, não só do magistrado, mas de toda a equipe. O prêmio traz uma motivação ainda maior para continuarmos no caminho da melhoria contínua”, disse o juiz.
Além disso, magistrado destacou a importância das ferramentas de gestão, como o GPS-JUS, que auxiliam na otimização dos processos e na eliminação de estrangulamentos nas unidades judiciárias.
Já o Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher de Parnamirim, sob a coordenação do juiz Deyvis de Oliveira Marques, foi outro grande vencedor na categoria, recebendo o prêmio de Excelência após conquistar o Selo Ouro no ano passado. O juiz destacou que a premiação reconhece não apenas o trabalho da sua unidade, mas também o esforço contínuo para enfrentar a violência contra a mulher e melhorar a qualidade do serviço prestado à população.

“Este prêmio é um reconhecimento de que estamos avançando no enfrentamento da violência doméstica. O trabalho é árduo, mas com o compromisso de todos conseguimos alcançar este resultado”, afirmou Deyvis.
O chefe da Secretaria do Juizado de Violência Doméstica, Rivadávio Marinho, também destacou o esforço coletivo da equipe para atingir as metas estabelecidas. “O prêmio é muito importante para todos nós. Ele é a recompensa pelo esforço contínuo da equipe em superar desafios e melhorar a cada dia”, afirmou Rivadávio.
Resultados positivos
A premiação reflete o comprometimento do TJRN com a eficiência e a qualidade da justiça prestada à sociedade potiguar. O juiz auxiliar da Presidência, Marivaldo Dantas, destacou a importância de alinhar os critérios de avaliação do prêmio aos utilizados pelo CNJ para garantir a transparência e a credibilidade do processo. “Os critérios para a premiação são técnicos e rigorosos, e têm como objetivo melhorar a celeridade e a qualidade dos serviços prestados ao cidadão”, explicou Marivaldo.
Para Maristela Freire, secretária de Gestão Estratégica do TJRN, o prêmio é mais do que uma competição, sendo uma verdadeira ferramenta de gestão estratégica
Já o juiz Artur Cortez Bonifácio, presidente da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn), falou sobre a importância do reconhecimento institucional. Para ele, o TJ+Produtivo evidencia a preocupação do Tribunal com a entrega efetiva do serviço jurisdicional à sociedade. “O mais importante é mostrar a preocupação de todos que fazem o Judiciário do Rio Grande do Norte, tanto na primeira quanto na segunda instância, com a entrega da prestação jurisdicional, que é a entrega dos bens da vida”, afirmou. (Com informações do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte)
Cassilândia Notícias






