Brasil ultrapassou a marca de 300 mil mortes por covid nesta quarta-feira (24) ao registrar 1.999 mortes nas últimas 24 horas, segundo dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Com o balanço de hoje, o país contabiliza 300.675 pessoas mortas pela doença.
O número de novos casos diagnosticados foi de 89.414, totalizando 12.219.433 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
A média móvel de óbitos registrada foi de 2.271, menor do que a de ontem, quando o país registrou o recorde de 2.436. A média móvel de novos casos foi de 75.075.
Recordes de mortes nas últimas duas semanas:
• 23 de março de 2021: 3.251
• 16 de março de 2021: 2.841
• 19 de março de 2021: 2.815
• 17 de março de 2021: 2.648
• 10 de março de 2021: 2.286
• 11 de março de 2021: 2.233
• 12 de março de 2021: 2.216
Em Mato Grosso do Sul, nas últimas 24 horas, foram registrados mais 20 mortes. Estamos agora a marca de 3.915 óbitos causados pela doença. A faixa etária das pessoas que perderam a luta contra o vírus é maior entre os que têm entre 30 e 39 anos (23,7%), seguida pela faixa de 20 a 29 anos (19,7%).
Apesar dos decretos e medidas tomadas pelo Governo do Estado e municípios, a taxa de contágio continua crescendo e já está em 1.4%. Nas palavras do secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende “infelizmente a população não está atendendo aos nossos apelos”. Segundo ele, o negacionismo da doença continua presente em boa parte das pessoas.
As mortes foram registradas em 10 municípios. Na capital o número de perdas é de 9 pessoas; em Brasilândia e Dois Irmãos do Buriti dois pacientes em cada uma. As cidades de Três Lagoas, Tacuru, Cassilândia, Rio Brilhante, Nova Andradina, Mundo Novo e Costa Rica tiveram registro de um óbito cada uma.
No entanto, Resende ressaltou que este número de mortes não representa a realidade e pode ser ainda maior. Isto porque o sistema que faz o registro está com dificuldades para inserir os dados.
A taxa de ocupação hospitalar segue dramática nas cinco macrorregiões do Estado. Campo Grande registra 110% (com o número excedente de pacientes ocupando leitos improvisados); Três Lagoas está com 96% da sua ocupação; Dourados com 91% e Corumbá tem 100% de ocupação.