Cassilândia Urgente: Ladrão alto, magro e moreno está aterrorizando no Balmant e Jardim Campo Grande, em Cassilândia
Moradores de Cassilândia estão preocupados com a ação de terror promovida por um homem alto, magro e moreno, principalmente nos bairros Balmant e Jardim Campo Grande.
Ele vem praticando furtos e roubos, o que está deixando os moradores totalmente inseguros.
O homem foi visto nas últimas horas perto da Academia de Saúde do Balmant, nesta terça-feira, 17 de junho.
Com a palavra quem interessar possa.

Imagem ilustrativa
Cassilândia: Justiça concede mandado de segurança e mantém mandato do Vereador Peter Saimon

Decisão proferida pela 2ª Vara da Comarca de Cassilândia reconheceu a ilegalidade do Decreto Legislativo nº 006/2024, que havia decretado a cassação do mandato do vereador Peter Saimon Alves Borges. A sentença, que confirma uma liminar anteriormente concedida no Mandado de Segurança nº 0801720-98.2024.8.12.0007, restabelece o mandato do impetrante, extinguindo o processo com resolução do mérito.
O vereador Peter Saimon Alves Borges impetrou mandado de segurança contra ato do Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Cassilândia/MS. A cassação de seu mandato foi baseada no Decreto nº 006/2024, que considerou a prática de infrações político-administrativas descritas no art. 7º, incisos I a III, do Decreto-Lei nº 201/67.
A denúncia, apresentada pelo senhor Cleiton da Silva Borges, alegava que o vereador havia cometido “falta grave em face das normas éticas e de probidade administrativa” por omissão, ao não comunicar à Câmara Municipal que possuía uma condenação criminal com sentença transitada em julgado, o que resultou na suspensão de seus direitos políticos. A Câmara argumentou que essa omissão configurava improbidade administrativa e causava prejuízo ao erário, visto que o vereador continuou a receber salário e diárias, agindo de má-fé. A denúncia foi lida em sessão no dia 17 de junho de 2024, sendo acolhida por 9 votos favoráveis e 2 desfavoráveis. Uma comissão processante foi então criada, e após notificação e defesa do impetrante, decidiu-se pelo prosseguimento da denúncia. A cassação do mandato foi decidida em 18 de setembro de 2024, fundamentada nas infrações de improbidade administrativa (art. 7º, I, do Decreto-Lei nº 201/67) e falta de decoro parlamentar (art. 7º, III, do Decreto-Lei nº 201/67).
A Defesa do Vereador
Peter Saimon Alves Borges, por sua vez, alegou a ilegalidade da decisão de cassação. Ele argumentou que, embora tenha sido condenado criminalmente (por delitos previstos na Lei nº 9.503/97, como os artigos 306 e 298), a pena já havia sido integralmente cumprida, e sua punibilidade foi extinta em 12 de março de 2024. Desta forma, seus direitos políticos não estavam mais suspensos quando o processo de cassação foi instaurado. Além disso, o vereador defendeu que a responsabilidade de comunicar a suspensão de seus direitos políticos à casa legislativa municipal cabia à Justiça Eleitoral, não a ele próprio, e que tal comunicação não ocorreu.
A Análise do Poder Judiciário
O Juízo da 2ª Vara de Cassilândia, ao analisar o caso, primeiramente afastou as preliminares arguidas pela Câmara Municipal:
• Incompetência do Juízo: A Câmara alegou que outro mandado de segurança já havia sido distribuído na 1ª Vara. Contudo, a justiça verificou que o processo anterior já havia sido sentenciado e o impetrante havia pedido desistência, afastando qualquer conexão ou risco de decisões contraditórias.
• Impugnação ao Valor da Causa: A Câmara questionou o valor atribuído à causa pelo impetrante (R$ 7.596,00). O Juízo entendeu que este valor correspondia corretamente ao proveito econômico que o vereador buscava reaver, ou seja, seu subsídio mensal de 2024.
No mérito, a decisão judicial focou na legalidade do ato da Câmara, reafirmando o princípio da separação de poderes. Embora o Poder Judiciário não possa intervir no mérito de atos “estritamente políticos” do Legislativo, ele tem a competência para controlar a legalidade ou abusividade desses atos, bem como a proporcionalidade e razoabilidade.
Os pontos centrais da fundamentação para a concessão da segurança foram:
• Suspensão dos Direitos Políticos: A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado é uma consequência direta e autoaplicável (Art. 15, inciso III, da Constituição Federal). Para vereadores, essa suspensão não depende de deliberação da Câmara, tratando-se de efeito automático da condenação.
• Cessação dos Efeitos da Condenação: É crucial que os efeitos da condenação cessam com o cumprimento ou a extinção da pena. No caso de Peter Saimon, a punibilidade foi extinta em 12 de março de 2024, o que significa que seus direitos políticos já haviam sido restabelecidos. A instauração da comissão processante (20/06/2024) e a leitura da denúncia (17/06/2024) ocorreram em período posterior à cessação desses efeitos.
• Ausência de Dolo Específico para Improbidade: A Câmara fundamentou a cassação na improbidade por omissão. Contudo, a Lei nº 14.230/2021, que alterou a Lei de Improbidade Administrativa, passou a exigir a constatação de dolo específico para todas as espécies de atos de improbidade. A decisão judicial enfatizou que o dolo não pode ser presumido e que a mera voluntariedade não é suficiente. Como a comunicação da suspensão dos direitos políticos à Câmara era responsabilidade da Justiça Eleitoral – e não do vereador –, a ausência dessa comunicação não configurou o dolo específico exigido para improbidade por parte de Peter Saimon.
• Inexistência de Falta de Decoro Parlamentar: A alegação de falta de decoro também não foi acolhida. O Ministério Público e o juízo entenderam que a omissão na comunicação da suspensão dos direitos políticos, não sendo uma obrigação do vereador, não se enquadra nas hipóteses de falta de decoro parlamentar previstas no regimento interno da Câmara de Cassilândia.
Conclusão Judicial
Diante dos fatos, a Justiça concluiu que a decisão da Câmara Municipal de Cassilândia pela cassação do mandato de Peter Saimon Alves Borges foi ilegal, pois os fundamentos de improbidade administrativa e falta de decoro não se sustentaram à luz da legislação e jurisprudência atuais. A sentença concede em definitivo a ordem pleiteada, declarando a nulidade do Decreto nº 006/2024 e confirmando a liminar que suspendeu seus efeitos e restabeleceu o mandato do vereador. A decisão está sujeita a reexame necessário.
Cassilândia Notícias
Violência contra a mulher: Três indivíduos foram presos em Chapadão do Sul um chegou esfaquear o enteado.

Imagem Ilustrativa – Crédito: Arquivo CNJ
O último final de semana foi mais uma vez marcado pela violência doméstica contra mulheres na cidade de Chapadão do Sul, onde as vítimas acabaram sendo agredidas pelos seus companheiros. Em um dos casos, um jovem foi defender sua mãe e acabou sendo esfaqueado pelo seu padrasto.
As informações foram divulgadas pela Assessoria de Imprensa da 4ª CIPM.
A primeira ocorrência aconteceu na última sexta-feira (13), por volta das 20h, quando a Polícia Militar foi acionada a comparecer em uma residência na Rua Paraíso das Águas, Bairro Palmeiras, para atender uma violência doméstica. Onde a vítima, de 35 anos, apresentava lesões pelo corpo e relatou ter sido ameaçada por seu companheiro de 37 anos.
O autor foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia para providências.
O caso foi registrado como: lesão corporal dolosa e ameaça (violência doméstica).
A segunda ocorrência começou também na sexta-feira, quando, por volta das 22h45, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Rua Dourados, Bairro Espatódia, para atender uma violência doméstica, onde a vítima, uma jovem de 18 anos, foi agredida e ameaçada por seu marido de 19 anos. Após as agressões, o autor se evadiu e a vítima foi encaminhada para atendimento médico e registro de ocorrência.
No domingo (15/06), por volta de 18h, a vítima se encontrava em um estabelecimento comercial localizado na Av. Onze, Centro, quando o autor chegou ao local e teria ido ao encontro dela, porém o autor estava proibido de se aproximar em virtude de medida protetiva concedida após as agressões anteriores. O autor foi localizado, preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia para as providências legais.
O caso foi registrado como: lesão corporal dolosa e ameaça (violência doméstica). Descumprimento de medida protetiva.
A terceira ocorrência aconteceu na noite de sábado (14), por volta das 23h20, quando a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Rua dos Pavões, Bairro Esplanada III. Onde um homem de 30 anos estava contido por populares e a vítima, de 37 anos, relatou que seu companheiro a agrediu e a ameaçou de morte com uma faca. Em seguida, o autor teria desferido um golpe de faca na perna de seu enteado de 22 anos. Os envolvidos foram encaminhados para atendimento médico e, posteriormente, para a delegacia de polícia para providências.
O caso foi registrado como: lesão corporal dolosa, lesão corporal dolosa (violência doméstica) e ameaça (violência doméstica).
O Correio News
Detran-MS alerta: golpistas usam promessa de ‘CNH facilitada’ para enganar população em grupos de WhatsApp

Foto: Rachid Waqued
O Detran-MS (Departamento Estadual de Transito de Mato Grosso do Sul) alerta a população sobre um golpe que tem sido ofertado, principalmente, em grupos de WhatsApp com pessoas mais vulneráveis a caírem em golpes virtuais. Os golpistas se passam por representantes de órgãos oficiais e oferecem facilidades para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem a necessidade de cumprir as etapas exigidas por lei.
Trata-se de um golpe recorrente, no qual os golpistas prometem a emissão da CNH sem a realização dos exames e cursos obrigatórios, como se fosse um ‘atalho’ para obter o documento. O estelionatário orienta a vítima a enviar fotos de documentos pessoais e a realizar um pagamento inicial de R$400, supostamente correspondente aos exames de aptidão física e mental.
Em um caso identificado no Mato Grosso do Sul, o golpista se apresenta como servidor do Detran-SP, e garante que a CNH será emitida, independente do Estado. O Detran-MS entrou em contato com o Detran-SP, para averiguar a autenticidade da identidade enviada na tentativa de dar credibilidade ao golpe, que confirmou se tratar se uma identificação falsa.
O diretor de Habilitação do Detran-MS, Luiz Fernando Ferreira, alerta que “não há qualquer possibilidade de obtenção da CNH sem a realização de todas as etapas legais, como exames médicos e psicológicos, curso teórico, prova escrita, aulas práticas e exame de direção, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro. Qualquer proposta diferente disso é fraudulenta’.
A orientação é buscar sempre meios oficiais de informação. ‘Aos candidatos à primeira habilitação, é importante saber que o valor médio da primeira habilitação em Mato Grosso do Sul é de R$ 2,7 mil. Desconfie de ofertas com valores muito abaixo do mercado ou que prometem CNH sem autoescola’. Sempre consulte se o CFC (Centro de Formação de Condutores) está devidamente credenciado ao Detran-MS, acessando o portal de serviços MEU DETRAN (meudetran.ms.gov.br). No site, basta ir à aba “Habilitação’, clicar em “CFC’ e depois em “Consultar CFCs’. A partir daí, é só escolher o município e verificar a situação da autoescola’, destaca o diretor.
Com mais de quatro décadas trabalhando no setor de CNH, Luiz Fernando afirma que o cidadão que cai nesse tipo de golpe não receberá nenhum documento válido e, se receber, será um documento falso, sem qualquer registro no sistema nacional. ‘Além de perder dinheiro, quem usa documento falso comete crime e poderá ser responsabilizado criminalmente, assim como quem fabrica ou fornece esse tipo de material’.
Outra recomendação é nunca enviar documentos por WhatsApp para desconhecidos e, em caso de dúvida, procurar uma agência do Detran-MS ou os canais oficiais do Detran-MS: Portal de Serviços Meu Detran ou a assistente virtual Glória no whatsapp número (67)3368-0500.
Mato Grosso do Sul identificou essa tentativa de golpe, porém a Ouvidoria ou a Glória não registraram casos de pessoas que tenham caído. Com mais esse alerta, o Detran-MS reforça seu compromisso de alertar o cidadão sempre que alguma tentativa fraudulenta de golpe esteja buscando vítimas.
Fonte.Comunicação Detran-MS
‘Tinha muita pressa’, diz passageira sobre motorista indiciado por acidente que matou dois na BR-262

Acidente mobilizou Bombeiros, Polícia Civil, PRF e até a aeronave Harpia 03 da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Sejusp. (Foto: Reprodução, Polícia Civil)
O relato de uma passageira do ônibus envolvido no acidente que terminou com a morte de uma médica e um idoso, na BR-262, em Corumbá, diz que o motorista estaria atrasado durante a viagem na manhã de domingo (15). Uma menina de 6 anos foi socorrida em estado grave e está internada na Santa Casa de Campo Grande.
Devido ao acidente, a médica Andrezza das Neves Felski, de 27 anos, e o idoso Marcelino Florentino Filho, de 84, faleceram no local. A criança que ficou gravemente ferid foi transferida em um helicóptero em vaga zero para Campo Grande. A medida foi necessária em razão de um ferro estar transpassando região próxima ao abdômen da criança.
E na tarde desta segunda-feira (16), uma das passageiras do ônibus relatou os momentos de tensão e desespero vivenciados no momento do acidente. Ao Jornal Midiamax, a bióloga Aléxia Murgi, de 25 anos, que estava na quarta fileira de poltronas, contou que o acidente ocorreu às 6 horas da manhã, horário em que todos os passageiros estavam dormindo.
Para ela e outros passageiros, o motorista estaria com pressa por estar atrasado. “Nós acreditamos que o motorista tinha muita pressa por estar atrasado, já que nesse horário ele deveria estar chegando em Corumbá. Não sei porque atrasou, enquanto nossos colegas chegaram hoje às 2h30 da manhã em Miranda, quando nós viajamos no domingo passamos por Miranda eram 3h40 da manhã”, explicou.
Sobre o acidente entre o ônibus e o caminhão, a bióloga falou que ouviu um barulho de batida, mas com impacto leve. Segundos depois, ela ouviu a criança de 6 anos, que estava no banco à sua frente, gritar.
“Uns segundos depois a criança que estava na nossa frente começou a gritar e a minha colega ao meu lado que também foi ferida sentiu que a perna dela tinha sido atingida. Quando eu vi, era o joelho direito dela e aí que fomos ver a barra e entender tudo”, relatou a passageira.
Motorista não prestou socorro, diz passageira
Ao se deparar com a cena, a bióloga falou que ficou ao lado da colega, mas depois conversou com os outros passageiros sobre o comportamento do motorista do ônibus. “Depois, conversando com os outros passageiros, eles me disseram que o motorista saiu do ônibus perguntando se ele seria preso”, falou.
Ainda conforme a passageira, geralmente são dois motoristas que ocupam o ônibus naquele trecho e horário, porém, no domingo (15), havia somente um. Ela alega também que o motorista não falou com os passageiros.
“Ele não subiu para prestar socorro para nós. Em nenhum momento ele subiu para falar conosco, ele ficou preocupado em ir conversar com o motorista do caminhão”, afirmou a bióloga.
Outro ponto mencionado pela passageira sobre o acidente é que não houve falha na pista, como noticiado anteriormente. Inclusive, o motorista foi indiciado pela polícia após imagens de câmeras de segurança comprovarem que ele invadiu a contramão de direção.
“O motorista do caminhão contou aos outros passageiros que ele deu luz alta e que era para o nosso motorista não ir. Não houve falha na pista, onde estávamos não tinha irregularidade como as ondulações que tem mais a frente”, relatou.
Também, a bióloga diz que não sabe se o que ocorreu com o motorista para ocasionar o acidente. “Não sabemos se nosso motorista dormiu ou tentou ultrapassar, se tivesse dormido, teríamos caído na vazante lateral da pista, onde tinha água”, opinou.
Criança terá que amputar a perna
Em seu relato, a bióloga comentou que, como não havia sinal na rodovia ‘por sorte’ uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) estava de passagem pela BR-262 às 6h40. Neste momento, os policiais subiram no veículo para ver o estado de saúde dos passageiros.
Segundo a bióloga, outra médica estava entre os passageiros e prestou os primeiros socorros à criança, de 6 anos. Ela disse à reportagem que soube que a menor precisará amputar a perna direita. “Fiquei sabendo que após a cirurgia de remoção das ferragens aqui em Corumbá, ela foi para Campo Grande e vai ter que amputar a perna direita. Por um milagre a barra não atingiu nenhum órgão vital, mas impediu a circulação de sangue para a perna”, revelou.
Já sobre a colega que teve o joelho ferido precisou passar por cirurgia de 3 a 4 horas de duração e está em observação na CTI (Centro de Terapia Intensiva).
‘Nenhuma ajuda’, diz bióloga sobre empresa responsável pelo ônibus
Por fim, além do motorista não ter prestado socorro aos passageiros, a bióloga diz que não recebeu nenhum suporte da empresa responsável pelo ônibus. Ela revelou que está em um hotel reservado por sua empresa de trabalho.
“Não prestaram nenhuma ajuda, não entraram em contato conosco, com ninguém”, falou.
O Jornal Midiamax acionou a empresa responsável pelo ônibus acerca do acidente, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto para manifestações futuras.
Motorista foi indiciado pela Polícia Civil
Após o acidente, a equipe da 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Corumbá foi ao local e passou a investigar os fatos. Os motoristas do caminhão e do ônibus prestaram depoimento na delegacia e a polícia também analisou imagens de câmeras de segurança.
Durante a análise, ficou comprovado que o motorista do ônibus invadiu a contramão de direção e bateu de frente com o caminhão, que transitava no sentido contrário. Diante disso, ele foi indiciado por homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal culposa, ambos previstos no Código de Trânsito Brasileiro, em concurso formal, considerando que o fato ocorreu no exercício da atividade profissional de transporte de passageiros.
Segundo a Polícia Civil, com as agravantes legais e a causa de aumento prevista pela prática do crime no exercício da profissão, a pena máxima prevista pode chegar a nove anos de detenção, além da suspensão ou proibição do direito de dirigir.
Midiamax
Cassilândia: Delegado fala dos homicídios de grande repercussão na cidade

r. Rodrigo de Freitas, Delegado de Polícia Civil de Cassilândia (Foto: Cassilândia Notícias)
O Delegado de Polícia Civil Dr. Rodrigo de Freitas detalhou o andamento de três importantes investigações conduzidas pela Polícia Civil de Cassilândia, abordando casos que geraram grande preocupação na população.
As informações foram repassadas em uma entrevista exclusiva ao programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, nesta segunda-feira, 16 de junho.
Caso Thacia Paula Ramos.
1. Caso Thacia: laudo revela morte por impacto, não afogamento. A investigação sobre a morte de Tássia, cujo corpo foi resgatado do Rio Aporé, teve um avanço significativo com a chegada do laudo necroscópico. O delegado confirmou que o caso está sendo tratado como feminicídio.
• Início da Investigação: A apuração começou após a mãe da vítima comunicar o desaparecimento, e uma sandália possivelmente da vítima foi encontrada pela Polícia Militar na beira do Rio Aporé, próximo ao local conhecido como “medidor”.
• Provas e Contradições: A perícia inicial identificou uma quantidade significativa de sangue no veículo que a vítima havia usado pela última vez, pertencente ao suspeito. Inicialmente, o suspeito negou ter ido ao local do medidor, mas imagens de câmeras de segurança mostraram seu veículo na área. Ele mudou sua versão, alegando uma briga na qual a vítima teria caído no rio ainda com vida, não conseguindo resgatá-la.
• Resgate e Perícia: O Corpo de Bombeiros, com apoio da Polícia Civil, localizou o corpo da vítima em uma área de difícil acesso no Rio Aporé, atrás do Cerca, após o corpo ter descido a cachoeira. O exame necroscópico foi crucial para a elucidação do caso.
• Causa da Morte: O laudo da médica legista foi categórico ao informar que a morte não foi por afogamento. A vítima já estava morta quando foi lançada ao rio. A causa da morte foi um impacto contundente na região torácica (peito), que provocou a parada cardíaca.
• Outras Lesões: O laudo também revelou que o nariz da vítima estava fraturado, lesão que, de acordo com as investigações, ocorreu em terra e foi possivelmente causada pelo suspeito. Essa fratura explicaria a grande quantidade de sangue encontrada no veículo.
• Andamento: A Polícia Civil aguarda um laudo pericial de DNA para confirmar que o sangue encontrado no carro é da vítima. A prisão temporária do suspeito foi prorrogada por mais 30 dias. O caso será julgado pelo Tribunal do Júri e a polícia já possui elementos suficientes para apontar o suspeito como provável autor.
Tiros na Vila Izanópolis.
2. Troca de tiros na Vila Izanópolis: um suspeito preso. Sobre a troca de tiros ocorrida há alguns meses na Vila Izanópolis, que circulou em vídeos pela cidade, o delegado informou que a investigação avançou com a prisão de um dos suspeitos.
• Detalhes da Prisão: A Polícia Civil identificou três indivíduos envolvidos nos disparos contra um veículo ômega, que resultaram em um ocupante ferido na perna. Um dos principais suspeitos foi preso meses após o ocorrido, pois havia fugido da cidade. No momento da prisão, realizada em Cassilândia com o apoio da Polícia Militar Ambiental, ele estava portando uma arma de fogo de calibre restrito (44 ou 45) e tentou fugir, mas foi contido.
• Desdobramentos: O inquérito policial referente a este indivíduo já foi concluído, e ele está preso no presídio local, também pelo porte ilegal da arma.
• Motivo e Continuidade: Embora haja mais pessoas envolvidas, a investigação é delicada e trabalha com a possibilidade de envolvimento com tráfico de drogas. A vítima precisa ser ouvida novamente para a elucidação completa do motivo da troca de tiros.
Homicídio na farmácia do Bairro Laranjeiras.
3. Homicídio na farmácia: caso em fase inicial. O terceiro caso abordado foi o homicídio ocorrido em uma farmácia de Cassilândia.
• Status Atual: As diligências estão em andamento, mas o caso ainda está em fase inicial, e não foram identificados eventuais suspeitos até o momento.
• Possível Ligação: A polícia trabalha com a possibilidade de uma ligação entre este crime e o caso da troca de tiros na Vila Izanópolis, visto que a vítima pode ter sido namorada de um dos alvejados.
• Compromisso da Polícia: O Delegado Rodrigo de Freitas reiterou o alto índice de solução de homicídios da Polícia Civil em Cassilândia e assegurou que as investigações continuam ininterruptamente em todos os casos, especialmente aqueles que envolvem crimes graves como homicídio, feminicídio e tráfico de drogas, buscando sempre trazer paz à população.
Cassilandianoticias
Aporé: Justiça Eleitoral cassa mandato do prefeito e vice por compra de votos

Vice-prefeito Valdiney Souza da Costa e prefeito Leonardo de Moraes Carvalho | Foto: Divulgação
A Justiça Eleitoral de Itajá-GO cassou os diplomas do prefeito e do vice eleitos de Aporé nas eleições de 2024. A decisão, assinada pela juíza Andreia Marques de Jesus Campos, reconheceu que houve compra de votos e abuso de poder econômico durante a campanha. Com isso, o município terá que passar por novas eleições.
O processo foi movido pelo Ministério Público Eleitoral e revelou práticas irregulares, como a oferta de vantagens financeiras em troca de apoio político. A principal prova foi um vídeo em que o então candidato a vice-prefeito, Valdiney Souza da Costa, promete pagar o conserto do carro de uma eleitora. O caso aconteceu durante um evento de campanha e foi gravado com celular por uma das participantes.
“Se for esse o problema, eu pago”, diz Valdiney na gravação. A Justiça considerou a prova válida e entendeu que a fala configurou tentativa de conquistar o voto da eleitora com vantagem econômica.
Leonardo de Moraes Carvalho, eleito prefeito na chapa, também teve o diploma cassado por estar diretamente ligado ao beneficiário da conduta. No entanto, como não ficou comprovado que ele tenha participado ou autorizado a prática, Leonardo foi absolvido da pena de inelegibilidade.
Além da perda do cargo, Valdiney foi condenado ao pagamento de multa de R$ 10.641,00 e ficará inelegível por oito anos. A mesma punição foi aplicada ao servidor público Jânio Marques dos Santos Júnior, acusado de tentar atrair eleitores da oposição com promessas de contratos e vantagens pessoais. Já os investigados Murilo de Moraes Carvalho e Victor Eduardo Barbosa Silva Vasconcelos foram absolvidos por falta de provas concretas.
A juíza determinou que o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás seja comunicado para que organize novo pleito em Aporé, como prevê a legislação quando há cassação da chapa majoritária.
O Jornal O+Positivo acompanhou o caso desde o início e alertou, ainda durante o período eleitoral, para indícios de uso irregular da máquina pública e tentativas de cooptação de eleitores. A sentença da Justiça Eleitoral agora confirma o que já vinha sendo questionado pela população e investigado pela imprensa local.
Ainda cabe recurso [Observação do Cassilândia Urgente].
Jornal O+Positivo
Cassilândia Urgente: Ladrão alto, magro e moreno está aterrorizando no Balmant e Jardim Campo Grande, em Cassilândia
Moradores de Cassilândia estão preocupados com a ação de terror promovida por um homem alto, magro e moreno, principalmente nos bairros Balmant e Jardim Campo Grande.
Ele vem praticando furtos e roubos, o que está deixando os moradores totalmente inseguros.
O homem foi visto nas últimas horas perto da Academia de Saúde do Balmant, nesta terça-feira, 17 de junho.
Com a palavra quem interessar possa.

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Cassilândia: Justiça concede mandado de segurança e mantém mandato do Vereador Peter Saimon

Decisão proferida pela 2ª Vara da Comarca de Cassilândia reconheceu a ilegalidade do Decreto Legislativo nº 006/2024, que havia decretado a cassação do mandato do vereador Peter Saimon Alves Borges. A sentença, que confirma uma liminar anteriormente concedida no Mandado de Segurança nº 0801720-98.2024.8.12.0007, restabelece o mandato do impetrante, extinguindo o processo com resolução do mérito.
O vereador Peter Saimon Alves Borges impetrou mandado de segurança contra ato do Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Cassilândia/MS. A cassação de seu mandato foi baseada no Decreto nº 006/2024, que considerou a prática de infrações político-administrativas descritas no art. 7º, incisos I a III, do Decreto-Lei nº 201/67.
A denúncia, apresentada pelo senhor Cleiton da Silva Borges, alegava que o vereador havia cometido “falta grave em face das normas éticas e de probidade administrativa” por omissão, ao não comunicar à Câmara Municipal que possuía uma condenação criminal com sentença transitada em julgado, o que resultou na suspensão de seus direitos políticos. A Câmara argumentou que essa omissão configurava improbidade administrativa e causava prejuízo ao erário, visto que o vereador continuou a receber salário e diárias, agindo de má-fé. A denúncia foi lida em sessão no dia 17 de junho de 2024, sendo acolhida por 9 votos favoráveis e 2 desfavoráveis. Uma comissão processante foi então criada, e após notificação e defesa do impetrante, decidiu-se pelo prosseguimento da denúncia. A cassação do mandato foi decidida em 18 de setembro de 2024, fundamentada nas infrações de improbidade administrativa (art. 7º, I, do Decreto-Lei nº 201/67) e falta de decoro parlamentar (art. 7º, III, do Decreto-Lei nº 201/67).
A Defesa do Vereador
Peter Saimon Alves Borges, por sua vez, alegou a ilegalidade da decisão de cassação. Ele argumentou que, embora tenha sido condenado criminalmente (por delitos previstos na Lei nº 9.503/97, como os artigos 306 e 298), a pena já havia sido integralmente cumprida, e sua punibilidade foi extinta em 12 de março de 2024. Desta forma, seus direitos políticos não estavam mais suspensos quando o processo de cassação foi instaurado. Além disso, o vereador defendeu que a responsabilidade de comunicar a suspensão de seus direitos políticos à casa legislativa municipal cabia à Justiça Eleitoral, não a ele próprio, e que tal comunicação não ocorreu.
A Análise do Poder Judiciário
O Juízo da 2ª Vara de Cassilândia, ao analisar o caso, primeiramente afastou as preliminares arguidas pela Câmara Municipal:
• Incompetência do Juízo: A Câmara alegou que outro mandado de segurança já havia sido distribuído na 1ª Vara. Contudo, a justiça verificou que o processo anterior já havia sido sentenciado e o impetrante havia pedido desistência, afastando qualquer conexão ou risco de decisões contraditórias.
• Impugnação ao Valor da Causa: A Câmara questionou o valor atribuído à causa pelo impetrante (R$ 7.596,00). O Juízo entendeu que este valor correspondia corretamente ao proveito econômico que o vereador buscava reaver, ou seja, seu subsídio mensal de 2024.
No mérito, a decisão judicial focou na legalidade do ato da Câmara, reafirmando o princípio da separação de poderes. Embora o Poder Judiciário não possa intervir no mérito de atos “estritamente políticos” do Legislativo, ele tem a competência para controlar a legalidade ou abusividade desses atos, bem como a proporcionalidade e razoabilidade.
Os pontos centrais da fundamentação para a concessão da segurança foram:
• Suspensão dos Direitos Políticos: A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado é uma consequência direta e autoaplicável (Art. 15, inciso III, da Constituição Federal). Para vereadores, essa suspensão não depende de deliberação da Câmara, tratando-se de efeito automático da condenação.
• Cessação dos Efeitos da Condenação: É crucial que os efeitos da condenação cessam com o cumprimento ou a extinção da pena. No caso de Peter Saimon, a punibilidade foi extinta em 12 de março de 2024, o que significa que seus direitos políticos já haviam sido restabelecidos. A instauração da comissão processante (20/06/2024) e a leitura da denúncia (17/06/2024) ocorreram em período posterior à cessação desses efeitos.
• Ausência de Dolo Específico para Improbidade: A Câmara fundamentou a cassação na improbidade por omissão. Contudo, a Lei nº 14.230/2021, que alterou a Lei de Improbidade Administrativa, passou a exigir a constatação de dolo específico para todas as espécies de atos de improbidade. A decisão judicial enfatizou que o dolo não pode ser presumido e que a mera voluntariedade não é suficiente. Como a comunicação da suspensão dos direitos políticos à Câmara era responsabilidade da Justiça Eleitoral – e não do vereador –, a ausência dessa comunicação não configurou o dolo específico exigido para improbidade por parte de Peter Saimon.
• Inexistência de Falta de Decoro Parlamentar: A alegação de falta de decoro também não foi acolhida. O Ministério Público e o juízo entenderam que a omissão na comunicação da suspensão dos direitos políticos, não sendo uma obrigação do vereador, não se enquadra nas hipóteses de falta de decoro parlamentar previstas no regimento interno da Câmara de Cassilândia.
Conclusão Judicial
Diante dos fatos, a Justiça concluiu que a decisão da Câmara Municipal de Cassilândia pela cassação do mandato de Peter Saimon Alves Borges foi ilegal, pois os fundamentos de improbidade administrativa e falta de decoro não se sustentaram à luz da legislação e jurisprudência atuais. A sentença concede em definitivo a ordem pleiteada, declarando a nulidade do Decreto nº 006/2024 e confirmando a liminar que suspendeu seus efeitos e restabeleceu o mandato do vereador. A decisão está sujeita a reexame necessário.
Cassilândia Notícias
Violência contra a mulher: Três indivíduos foram presos em Chapadão do Sul um chegou esfaquear o enteado.

Imagem Ilustrativa – Crédito: Arquivo CNJ
O último final de semana foi mais uma vez marcado pela violência doméstica contra mulheres na cidade de Chapadão do Sul, onde as vítimas acabaram sendo agredidas pelos seus companheiros. Em um dos casos, um jovem foi defender sua mãe e acabou sendo esfaqueado pelo seu padrasto.
As informações foram divulgadas pela Assessoria de Imprensa da 4ª CIPM.
A primeira ocorrência aconteceu na última sexta-feira (13), por volta das 20h, quando a Polícia Militar foi acionada a comparecer em uma residência na Rua Paraíso das Águas, Bairro Palmeiras, para atender uma violência doméstica. Onde a vítima, de 35 anos, apresentava lesões pelo corpo e relatou ter sido ameaçada por seu companheiro de 37 anos.
O autor foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia para providências.
O caso foi registrado como: lesão corporal dolosa e ameaça (violência doméstica).
A segunda ocorrência começou também na sexta-feira, quando, por volta das 22h45, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Rua Dourados, Bairro Espatódia, para atender uma violência doméstica, onde a vítima, uma jovem de 18 anos, foi agredida e ameaçada por seu marido de 19 anos. Após as agressões, o autor se evadiu e a vítima foi encaminhada para atendimento médico e registro de ocorrência.
No domingo (15/06), por volta de 18h, a vítima se encontrava em um estabelecimento comercial localizado na Av. Onze, Centro, quando o autor chegou ao local e teria ido ao encontro dela, porém o autor estava proibido de se aproximar em virtude de medida protetiva concedida após as agressões anteriores. O autor foi localizado, preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia para as providências legais.
O caso foi registrado como: lesão corporal dolosa e ameaça (violência doméstica). Descumprimento de medida protetiva.
A terceira ocorrência aconteceu na noite de sábado (14), por volta das 23h20, quando a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Rua dos Pavões, Bairro Esplanada III. Onde um homem de 30 anos estava contido por populares e a vítima, de 37 anos, relatou que seu companheiro a agrediu e a ameaçou de morte com uma faca. Em seguida, o autor teria desferido um golpe de faca na perna de seu enteado de 22 anos. Os envolvidos foram encaminhados para atendimento médico e, posteriormente, para a delegacia de polícia para providências.
O caso foi registrado como: lesão corporal dolosa, lesão corporal dolosa (violência doméstica) e ameaça (violência doméstica).
O Correio News
Detran-MS alerta: golpistas usam promessa de ‘CNH facilitada’ para enganar população em grupos de WhatsApp

Foto: Rachid Waqued
O Detran-MS (Departamento Estadual de Transito de Mato Grosso do Sul) alerta a população sobre um golpe que tem sido ofertado, principalmente, em grupos de WhatsApp com pessoas mais vulneráveis a caírem em golpes virtuais. Os golpistas se passam por representantes de órgãos oficiais e oferecem facilidades para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem a necessidade de cumprir as etapas exigidas por lei.
Trata-se de um golpe recorrente, no qual os golpistas prometem a emissão da CNH sem a realização dos exames e cursos obrigatórios, como se fosse um ‘atalho’ para obter o documento. O estelionatário orienta a vítima a enviar fotos de documentos pessoais e a realizar um pagamento inicial de R$400, supostamente correspondente aos exames de aptidão física e mental.
Em um caso identificado no Mato Grosso do Sul, o golpista se apresenta como servidor do Detran-SP, e garante que a CNH será emitida, independente do Estado. O Detran-MS entrou em contato com o Detran-SP, para averiguar a autenticidade da identidade enviada na tentativa de dar credibilidade ao golpe, que confirmou se tratar se uma identificação falsa.
O diretor de Habilitação do Detran-MS, Luiz Fernando Ferreira, alerta que “não há qualquer possibilidade de obtenção da CNH sem a realização de todas as etapas legais, como exames médicos e psicológicos, curso teórico, prova escrita, aulas práticas e exame de direção, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro. Qualquer proposta diferente disso é fraudulenta’.
A orientação é buscar sempre meios oficiais de informação. ‘Aos candidatos à primeira habilitação, é importante saber que o valor médio da primeira habilitação em Mato Grosso do Sul é de R$ 2,7 mil. Desconfie de ofertas com valores muito abaixo do mercado ou que prometem CNH sem autoescola’. Sempre consulte se o CFC (Centro de Formação de Condutores) está devidamente credenciado ao Detran-MS, acessando o portal de serviços MEU DETRAN (meudetran.ms.gov.br). No site, basta ir à aba “Habilitação’, clicar em “CFC’ e depois em “Consultar CFCs’. A partir daí, é só escolher o município e verificar a situação da autoescola’, destaca o diretor.
Com mais de quatro décadas trabalhando no setor de CNH, Luiz Fernando afirma que o cidadão que cai nesse tipo de golpe não receberá nenhum documento válido e, se receber, será um documento falso, sem qualquer registro no sistema nacional. ‘Além de perder dinheiro, quem usa documento falso comete crime e poderá ser responsabilizado criminalmente, assim como quem fabrica ou fornece esse tipo de material’.
Outra recomendação é nunca enviar documentos por WhatsApp para desconhecidos e, em caso de dúvida, procurar uma agência do Detran-MS ou os canais oficiais do Detran-MS: Portal de Serviços Meu Detran ou a assistente virtual Glória no whatsapp número (67)3368-0500.
Mato Grosso do Sul identificou essa tentativa de golpe, porém a Ouvidoria ou a Glória não registraram casos de pessoas que tenham caído. Com mais esse alerta, o Detran-MS reforça seu compromisso de alertar o cidadão sempre que alguma tentativa fraudulenta de golpe esteja buscando vítimas.
Fonte.Comunicação Detran-MS
‘Tinha muita pressa’, diz passageira sobre motorista indiciado por acidente que matou dois na BR-262

Acidente mobilizou Bombeiros, Polícia Civil, PRF e até a aeronave Harpia 03 da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Sejusp. (Foto: Reprodução, Polícia Civil)
O relato de uma passageira do ônibus envolvido no acidente que terminou com a morte de uma médica e um idoso, na BR-262, em Corumbá, diz que o motorista estaria atrasado durante a viagem na manhã de domingo (15). Uma menina de 6 anos foi socorrida em estado grave e está internada na Santa Casa de Campo Grande.
Devido ao acidente, a médica Andrezza das Neves Felski, de 27 anos, e o idoso Marcelino Florentino Filho, de 84, faleceram no local. A criança que ficou gravemente ferid foi transferida em um helicóptero em vaga zero para Campo Grande. A medida foi necessária em razão de um ferro estar transpassando região próxima ao abdômen da criança.
E na tarde desta segunda-feira (16), uma das passageiras do ônibus relatou os momentos de tensão e desespero vivenciados no momento do acidente. Ao Jornal Midiamax, a bióloga Aléxia Murgi, de 25 anos, que estava na quarta fileira de poltronas, contou que o acidente ocorreu às 6 horas da manhã, horário em que todos os passageiros estavam dormindo.
Para ela e outros passageiros, o motorista estaria com pressa por estar atrasado. “Nós acreditamos que o motorista tinha muita pressa por estar atrasado, já que nesse horário ele deveria estar chegando em Corumbá. Não sei porque atrasou, enquanto nossos colegas chegaram hoje às 2h30 da manhã em Miranda, quando nós viajamos no domingo passamos por Miranda eram 3h40 da manhã”, explicou.
Sobre o acidente entre o ônibus e o caminhão, a bióloga falou que ouviu um barulho de batida, mas com impacto leve. Segundos depois, ela ouviu a criança de 6 anos, que estava no banco à sua frente, gritar.
“Uns segundos depois a criança que estava na nossa frente começou a gritar e a minha colega ao meu lado que também foi ferida sentiu que a perna dela tinha sido atingida. Quando eu vi, era o joelho direito dela e aí que fomos ver a barra e entender tudo”, relatou a passageira.
Motorista não prestou socorro, diz passageira
Ao se deparar com a cena, a bióloga falou que ficou ao lado da colega, mas depois conversou com os outros passageiros sobre o comportamento do motorista do ônibus. “Depois, conversando com os outros passageiros, eles me disseram que o motorista saiu do ônibus perguntando se ele seria preso”, falou.
Ainda conforme a passageira, geralmente são dois motoristas que ocupam o ônibus naquele trecho e horário, porém, no domingo (15), havia somente um. Ela alega também que o motorista não falou com os passageiros.
“Ele não subiu para prestar socorro para nós. Em nenhum momento ele subiu para falar conosco, ele ficou preocupado em ir conversar com o motorista do caminhão”, afirmou a bióloga.
Outro ponto mencionado pela passageira sobre o acidente é que não houve falha na pista, como noticiado anteriormente. Inclusive, o motorista foi indiciado pela polícia após imagens de câmeras de segurança comprovarem que ele invadiu a contramão de direção.
“O motorista do caminhão contou aos outros passageiros que ele deu luz alta e que era para o nosso motorista não ir. Não houve falha na pista, onde estávamos não tinha irregularidade como as ondulações que tem mais a frente”, relatou.
Também, a bióloga diz que não sabe se o que ocorreu com o motorista para ocasionar o acidente. “Não sabemos se nosso motorista dormiu ou tentou ultrapassar, se tivesse dormido, teríamos caído na vazante lateral da pista, onde tinha água”, opinou.
Criança terá que amputar a perna
Em seu relato, a bióloga comentou que, como não havia sinal na rodovia ‘por sorte’ uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) estava de passagem pela BR-262 às 6h40. Neste momento, os policiais subiram no veículo para ver o estado de saúde dos passageiros.
Segundo a bióloga, outra médica estava entre os passageiros e prestou os primeiros socorros à criança, de 6 anos. Ela disse à reportagem que soube que a menor precisará amputar a perna direita. “Fiquei sabendo que após a cirurgia de remoção das ferragens aqui em Corumbá, ela foi para Campo Grande e vai ter que amputar a perna direita. Por um milagre a barra não atingiu nenhum órgão vital, mas impediu a circulação de sangue para a perna”, revelou.
Já sobre a colega que teve o joelho ferido precisou passar por cirurgia de 3 a 4 horas de duração e está em observação na CTI (Centro de Terapia Intensiva).
‘Nenhuma ajuda’, diz bióloga sobre empresa responsável pelo ônibus
Por fim, além do motorista não ter prestado socorro aos passageiros, a bióloga diz que não recebeu nenhum suporte da empresa responsável pelo ônibus. Ela revelou que está em um hotel reservado por sua empresa de trabalho.
“Não prestaram nenhuma ajuda, não entraram em contato conosco, com ninguém”, falou.
O Jornal Midiamax acionou a empresa responsável pelo ônibus acerca do acidente, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto para manifestações futuras.
Motorista foi indiciado pela Polícia Civil
Após o acidente, a equipe da 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Corumbá foi ao local e passou a investigar os fatos. Os motoristas do caminhão e do ônibus prestaram depoimento na delegacia e a polícia também analisou imagens de câmeras de segurança.
Durante a análise, ficou comprovado que o motorista do ônibus invadiu a contramão de direção e bateu de frente com o caminhão, que transitava no sentido contrário. Diante disso, ele foi indiciado por homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal culposa, ambos previstos no Código de Trânsito Brasileiro, em concurso formal, considerando que o fato ocorreu no exercício da atividade profissional de transporte de passageiros.
Segundo a Polícia Civil, com as agravantes legais e a causa de aumento prevista pela prática do crime no exercício da profissão, a pena máxima prevista pode chegar a nove anos de detenção, além da suspensão ou proibição do direito de dirigir.
Midiamax
Cassilândia: Delegado fala dos homicídios de grande repercussão na cidade

r. Rodrigo de Freitas, Delegado de Polícia Civil de Cassilândia (Foto: Cassilândia Notícias)
O Delegado de Polícia Civil Dr. Rodrigo de Freitas detalhou o andamento de três importantes investigações conduzidas pela Polícia Civil de Cassilândia, abordando casos que geraram grande preocupação na população.
As informações foram repassadas em uma entrevista exclusiva ao programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca, nesta segunda-feira, 16 de junho.
Caso Thacia Paula Ramos.
1. Caso Thacia: laudo revela morte por impacto, não afogamento. A investigação sobre a morte de Tássia, cujo corpo foi resgatado do Rio Aporé, teve um avanço significativo com a chegada do laudo necroscópico. O delegado confirmou que o caso está sendo tratado como feminicídio.
• Início da Investigação: A apuração começou após a mãe da vítima comunicar o desaparecimento, e uma sandália possivelmente da vítima foi encontrada pela Polícia Militar na beira do Rio Aporé, próximo ao local conhecido como “medidor”.
• Provas e Contradições: A perícia inicial identificou uma quantidade significativa de sangue no veículo que a vítima havia usado pela última vez, pertencente ao suspeito. Inicialmente, o suspeito negou ter ido ao local do medidor, mas imagens de câmeras de segurança mostraram seu veículo na área. Ele mudou sua versão, alegando uma briga na qual a vítima teria caído no rio ainda com vida, não conseguindo resgatá-la.
• Resgate e Perícia: O Corpo de Bombeiros, com apoio da Polícia Civil, localizou o corpo da vítima em uma área de difícil acesso no Rio Aporé, atrás do Cerca, após o corpo ter descido a cachoeira. O exame necroscópico foi crucial para a elucidação do caso.
• Causa da Morte: O laudo da médica legista foi categórico ao informar que a morte não foi por afogamento. A vítima já estava morta quando foi lançada ao rio. A causa da morte foi um impacto contundente na região torácica (peito), que provocou a parada cardíaca.
• Outras Lesões: O laudo também revelou que o nariz da vítima estava fraturado, lesão que, de acordo com as investigações, ocorreu em terra e foi possivelmente causada pelo suspeito. Essa fratura explicaria a grande quantidade de sangue encontrada no veículo.
• Andamento: A Polícia Civil aguarda um laudo pericial de DNA para confirmar que o sangue encontrado no carro é da vítima. A prisão temporária do suspeito foi prorrogada por mais 30 dias. O caso será julgado pelo Tribunal do Júri e a polícia já possui elementos suficientes para apontar o suspeito como provável autor.
Tiros na Vila Izanópolis.
2. Troca de tiros na Vila Izanópolis: um suspeito preso. Sobre a troca de tiros ocorrida há alguns meses na Vila Izanópolis, que circulou em vídeos pela cidade, o delegado informou que a investigação avançou com a prisão de um dos suspeitos.
• Detalhes da Prisão: A Polícia Civil identificou três indivíduos envolvidos nos disparos contra um veículo ômega, que resultaram em um ocupante ferido na perna. Um dos principais suspeitos foi preso meses após o ocorrido, pois havia fugido da cidade. No momento da prisão, realizada em Cassilândia com o apoio da Polícia Militar Ambiental, ele estava portando uma arma de fogo de calibre restrito (44 ou 45) e tentou fugir, mas foi contido.
• Desdobramentos: O inquérito policial referente a este indivíduo já foi concluído, e ele está preso no presídio local, também pelo porte ilegal da arma.
• Motivo e Continuidade: Embora haja mais pessoas envolvidas, a investigação é delicada e trabalha com a possibilidade de envolvimento com tráfico de drogas. A vítima precisa ser ouvida novamente para a elucidação completa do motivo da troca de tiros.
Homicídio na farmácia do Bairro Laranjeiras.
3. Homicídio na farmácia: caso em fase inicial. O terceiro caso abordado foi o homicídio ocorrido em uma farmácia de Cassilândia.
• Status Atual: As diligências estão em andamento, mas o caso ainda está em fase inicial, e não foram identificados eventuais suspeitos até o momento.
• Possível Ligação: A polícia trabalha com a possibilidade de uma ligação entre este crime e o caso da troca de tiros na Vila Izanópolis, visto que a vítima pode ter sido namorada de um dos alvejados.
• Compromisso da Polícia: O Delegado Rodrigo de Freitas reiterou o alto índice de solução de homicídios da Polícia Civil em Cassilândia e assegurou que as investigações continuam ininterruptamente em todos os casos, especialmente aqueles que envolvem crimes graves como homicídio, feminicídio e tráfico de drogas, buscando sempre trazer paz à população.
Cassilandianoticias
Aporé: Justiça Eleitoral cassa mandato do prefeito e vice por compra de votos

Vice-prefeito Valdiney Souza da Costa e prefeito Leonardo de Moraes Carvalho | Foto: Divulgação
A Justiça Eleitoral de Itajá-GO cassou os diplomas do prefeito e do vice eleitos de Aporé nas eleições de 2024. A decisão, assinada pela juíza Andreia Marques de Jesus Campos, reconheceu que houve compra de votos e abuso de poder econômico durante a campanha. Com isso, o município terá que passar por novas eleições.
O processo foi movido pelo Ministério Público Eleitoral e revelou práticas irregulares, como a oferta de vantagens financeiras em troca de apoio político. A principal prova foi um vídeo em que o então candidato a vice-prefeito, Valdiney Souza da Costa, promete pagar o conserto do carro de uma eleitora. O caso aconteceu durante um evento de campanha e foi gravado com celular por uma das participantes.
“Se for esse o problema, eu pago”, diz Valdiney na gravação. A Justiça considerou a prova válida e entendeu que a fala configurou tentativa de conquistar o voto da eleitora com vantagem econômica.
Leonardo de Moraes Carvalho, eleito prefeito na chapa, também teve o diploma cassado por estar diretamente ligado ao beneficiário da conduta. No entanto, como não ficou comprovado que ele tenha participado ou autorizado a prática, Leonardo foi absolvido da pena de inelegibilidade.
Além da perda do cargo, Valdiney foi condenado ao pagamento de multa de R$ 10.641,00 e ficará inelegível por oito anos. A mesma punição foi aplicada ao servidor público Jânio Marques dos Santos Júnior, acusado de tentar atrair eleitores da oposição com promessas de contratos e vantagens pessoais. Já os investigados Murilo de Moraes Carvalho e Victor Eduardo Barbosa Silva Vasconcelos foram absolvidos por falta de provas concretas.
A juíza determinou que o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás seja comunicado para que organize novo pleito em Aporé, como prevê a legislação quando há cassação da chapa majoritária.
O Jornal O+Positivo acompanhou o caso desde o início e alertou, ainda durante o período eleitoral, para indícios de uso irregular da máquina pública e tentativas de cooptação de eleitores. A sentença da Justiça Eleitoral agora confirma o que já vinha sendo questionado pela população e investigado pela imprensa local.
Ainda cabe recurso [Observação do Cassilândia Urgente].
Jornal O+Positivo