Laudo confirma que mulher agredida pelo marido morreu por infecção generalizada

Graciane de Sousa Silva morreu no Hospital Regional de Nova Andradina (Arquivo Pessoal)
Graciane de Sousa Silva, 12ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul este ano, morta após agressões sofridas pelo ex-marido, teve infecção generalizada, segundo laudo. O marido negou as agressões contra a esposa.
A vítima morava em Angélica, a 323 quilômetros de Campo Grande. Toda a família de Graciane está abalada com a situação e pede que a justiça seja feita. Conforme o delegado Diego Henrique, o marido de Graciane negou novamente que tenha agredido a vítima.
Para o site Nova Notícias, o delegado também disse que pelo laudo que tem em mãos, não foi encontrado indício que o acusado teria agredido a vítima.
Família pede por Justiça
Conforme o relato de uma prima de Graciane, a vítima tinha o costume de ligar diariamente para irmã, contando sobre a rotina e, em uma dessas ligações, contou que o marido ficava rindo e zombando de Graciane. Mas ao ser questionada se sofria algum tipo de agressão, ela negou.
“Ela ligou gritando, desesperada. O pai de Graciane disse para ela pegar uma roupa e ir procurar um posto de saúde ou hospital”, contou a prima. O dono da casa onde a vítima e o autor moravam levou Graciane até uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e, no local, a vítima relatou todas as agressões e torturas sofridas por ela.
No entanto, devido ao seu quadro de saúde, Graciane precisou ser transferida ao Hospital Regional de Nova Andradina. “Na quinta-feira (22), a enfermeira relatou que ela estava entubada, que ela chegou quase morta no hospital”, relembra Penélope.
Como Graciane não tinha familiares ou amigos próximos, a família precisou ficar ligando para o Hospital e Delegacia para obter informações quanto ao estado de saúde dela.
No domingo (25), a família ligou ao Hospital e recebeu a informação da morte de Graciane. “A moça ligou e disse que ela não tinha resistido, que a pressão dela tinha baixado muito”, relembrou emocionada. Midiamax
‘Bebê ainda sorriu antes de morrer’: o relato que chocou a polícia em MS

Bebê Sophie (Foto: redes sociais)
Sophie sorriu para o pai enquanto brincava em cima da cama, sem saber que aquele seria seu último gesto de afeição, já que segundos depois seria asfixiada, assassinada por João Augusto de Almeida, que acabou preso nesta terça-feira (27), em Campo Grande. A bebê tinha acabado de dar os primeiros passos. João não tinha passagens pela polícia.
O relato de João Augusto fez até policiais mais experientes ficarem perplexos com a frieza do rapaz ao contar os detalhes de como matou a esposa e a filha e depois colocou fogo nos corpos das vítimas. O delegado Rodolfo Daltro disse ao Midiamax que o autor contou em detalhes sobre os últimos momentos de Sophie.
João relatou que a filha estava no quarto com brinquedos em cima da cama, quando ele entrou e a bebê sorriu para ele. Sem remorso nenhum, o autor pegou a filha pelo pescoço e a asfixiou, matando a criança. Os crimes foram cometidos no horário de almoço do rapaz, que trabalhava em uma distribuidora de bebidas.
Conforme o delegado, no dia do crime, João mudou o horário de almoço que era das 12h às 14 horas para 15 horas até as 17 horas. Ele já havia planejado matar Vanessa e Sophie há dois meses. O motivo? João não queria pagar pensão, já que estava cansado de arcar com as despesas da casa, onde o casal morava.
Vanessa tinha uma conta nas redes sociais de conteúdo adulto, mas, segundo o delegado, João sabia da conta e relatou que Vanessa não lucrava com as publicações. O fato, por si só, não era problema para o casamento, mas sim as contas que ele tinha que arcar com a chegada da criança.
‘Não vou pagar pensão para duas mulheres’
“Ele tinha desprezo pela condição de serem mulheres”, afirma o delegado Daltro. Conforme o relato de João, ele disse que não pagaria pensão para duas mulheres.
“Acho que se fosse um filho homem, ele não teria cometido o crime”, desabafou o delegado, ainda chocado com a frieza do rapaz, que sequer era usuário de drogas ou tinha passagens pela polícia. O que reforça, mais uma vez, que agressores não têm perfil, não têm cara e estão mais perto do que a gente pode imaginar.
Crime planejado há dois meses
Após a polícia tomar conhecimento do crime, Daltro revelou que testemunhas prestaram depoimento na delegacia. À polícia, as testemunhas relataram que o suspeito já estava com a ‘ideia’ de cometer o crime há cerca de dois meses, mas ninguém acreditava.
“Nós encontramos uma testemunha hoje que nos relatou que há cerca de dois meses ele disse: ‘Eu vou matar a minha mulher e meu filho’. Ele pediu para essa pessoa [explicar] se sabia como usar os nós para prender os pés e as mãos dela, porque pretendia matar as duas. Já naquele período ele pretendia queimar os corpos. Segundo as testemunhas, era tão absurdo o que ele falava que as testemunhas não ‘botavam fé’”, contou o delegado da DHPP.
Também, foram mostradas algumas mensagens, em que o suspeito diz para as testemunhas que precisa carbonizar o corpo das duas o mais rápido possível. “Ele falou ‘eu tenho que queimar logo os corpos porque eles vão começar a feder’”, detalhou Daltro.
Mesmo com o crime já planejado, o suspeito aparentava ser um pai amoroso nas redes sociais. Ele se identificava como ‘pai da Sophie’ em sua biografia e compartilhava fotos com a filha e esposa, sendo que a última publicação com Vanessa e a filha foi feita no dia 10 de fevereiro.
As imagens publicadas na rede social pelo suspeito contrastam com o crime bárbaro que tirou a vida de Vanessa e Sophie nesta segunda-feira (26).
Homem mentiu alegando que companheira saiu para encontrar amiga
Com a prisão do suspeito, a polícia também descobriu que ele mentiu aos amigos e familiares de Vanessa, alegando que ela saiu de casa por volta das 16h para encontrar uma amiga e não retornou. “Segundo ele, ele esperava que o corpo fosse descoberto daqui a uns 2 ou 3 dias, um período que ele poderia apontar para outra pessoa e não ele que fosse autor do crime”, afirmou Daltro.
Durante o interrogatório do suspeito, ele negou que tenha se arrependido e demonstrou total frieza, segundo Daltro. “Dormi melhor que sempre porque me livrei de um problema”, disse o homem.
O homem foi preso em flagrante por feminicídio qualificado e destruição de cadáver.
Midiamax
Mulher é espancada e agressão filmada por ex-marido: ‘Não vai ser de ninguém’

Mulher disse que foi visitar uma amiga quando acabou surpreendida pelo ex
Uma mulher de 20 anos foi espancada pelo ex-marido de 28 anos, em Campo Grande, quando visitava uma amiga na região Central, no dia 26 deste mês. O registro da ocorrência ocorreu nesta terça-feira (27), na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Conforme o boletim de ocorrência, a mulher teria ido visitar uma amiga que mora na Rua Maracaju, esquina com a Avenida Calógeras, quando o dono da casa conhecido como ‘Carioca’ abriu o portão da residência e foi aí que o ex-marido da vítima apareceu. O casal tem dois filhos.
Em seguida, o autor a pegou pelos braços e a agrediu fisicamente, alegando que enquanto ela sair sozinha ele vai lhe dar uma surra toda vez, que inclusive filmou a surra e postou no Instagram e enviou o vídeo a quatro pessoas. A mulher ainda contou que teve suas redes sociais controladas pelo suspeito desde quando era casada com ele. Ela ainda relatou que foi ameaçada por ele. “Se não for minha, não será de ninguém”, teria dito o acusado.
A vítima tem medida protetiva de urgência contra o autor que vive lhe perseguindo. Com as agressões, a mulher ficou com hematomas nas regiões do ombro e braço esquerdo, no lábio superior, orelha esquerda e na boca.
O autor foi encontrado em seu local de trabalho e negou os crimes. Ele contou que estava trabalhando no dia em que a ex-mulher foi espancada e que depois do serviço foi até um bar com amigos. Ele disse aos policiais acreditar que as lesões provocadas na ex-mulher são provenientes de dívidas contraídas com agiotas conhecidos como 2M e Sandro, e que inclusive ele já foi agredido por esses credores há aproximadamente 2 meses.
Tanto o autor como a jovem foram encaminhados para a delegacia.
BATANEWS/MIDIAMAX
‘Nos causou mal-estar’, diz delegado sobre frieza de assassino de mãe e filha carbonizadas

Mãe e filha de 10 meses foram carbonizadas na região do Indubrasil. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)
O crime brutal que tirou a vida de Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e da filha, Sophie Eugênia Borges, de 10 meses, no bairro São Conrado, em Campo Grande, nessa segunda-feira (26) deixou a equipe policial bastante abalada.
Após o assassinato de mãe e filha, o suspeito foi preso quando registrava boletim de ocorrência na delegacia, alegando o desaparecimento das duas. Ele era companheiro de Vanessa e pai da pequena Sophie.
Horas após a prisão, o delegado Rodolfo Daltro, da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) concedeu uma coletiva de imprensa para revelar detalhes da dinâmica do crime, que estaria sendo planejado pelo suspeito há dois meses.
Durante interrogatório, o companheiro de Vanessa negou arrependimento e demonstrou total frieza, fato que abalou o delegado e a equipe que ouviram o suspeito nesta terça-feira (27).
Daltro, que acumula 11 anos de dedicação à polícia, se emocionava a todo momento ao detalhar os fatos à imprensa. Ele comentou que precisou interromper o interrogatório em determinado momento, devido à brutalidade do caso.
“Tivemos que parar, há certo momento em que eu paro, eu como pai e os outros policiais que estavam ali na sala. De tamanha brutalidade e frieza de relatar, como matou, são detalhes muito grotesco que vou até poupá-los de como se deu a esganadura da criança, ele relatando a reação da criança. Apesar de certo período no desempenho da função policial, isso nos causou uma perplexidade e mal-estar”, relatou o delegado da DHPP.
Além dele, outro policial que atua na área há 22 anos, também ficou abalado durante o interrogatório. “Um caso que, para policiais há muitos anos nesse trabalho, nos chocou de por se tratar de uma criança, de um pai matando uma criança pela forma que foi feito”, pontuou Rodolfo Daltro.
“(Ele) confessou prontamente, sem menor remorso, uma pessoa extremamente fria. Eu fiz questão de frisar com ele, se ele estava arrependido e ele disse ‘não estou arrependido, foi feito, estou bem’”, acrescentou.
‘Me livrei de um problema’, disse o suspeito
O suspeito matou a companheira e depois assassinou a bebê na noite dessa segunda-feira (26). Após o assassinato, o homem colocou as duas no porta-malas do carro e foi até a região do distrito de Indubrasil, onde ateou fogo nos corpos.
“Total frieza! Ele relata que aplicou um mata-leão na esposa, com um pretexto de conversar sobre o relacionamento. Ele chamou ela até o quarto e ela deixou a criança na cama com uns brinquedos para criança. Depois, ele a chamou para conversar sobre o casamento, ele deu um mata-leão, imobilizou pelos pés também, em seguida direcionou a criança e a esganou”, explicou.
Após matar a companheira e a filha, por volta das 16 horas, durante o intervalo de almoço do suspeito, ele trabalhou normalmente nessa segunda-feira (26), pois, conforme disse em interrogatório, acreditava que o crime seria descoberto somente após cerca de dois dias.
Logo que saiu do trabalho às 19 horas, o homem passou em um posto de combustíveis, onde comprou R$ 16 de gasolina. Ao chegar em casa, enrolou Vanessa e a pequena Sophie em cobertores, colocou as duas no porta-malas de um carro modelo Gol, de cor preta, e foi até a região do Indubrasil. Lá, o suspeito ateou fogo na companheira e na filha.
Durante os trabalhos periciais, foi constatado ainda que o pescoço das vítimas estavam fraturados, demonstrando tamanha brutalidade da agressão, de acordo com o delegado.
Durante o interrogatório do suspeito, ele negou que tenha se arrependido e demonstrou total frieza, segundo Daltro. “Dormi melhor que sempre porque me livre de um problema”, falou.
Sobre a motivação para o crime brutal, o suspeito afirmou que não queria pagar pensão. “Eles estavam juntos há cerca de 2 anos, a criança nasceu há 10 meses. E há cerca de 8 meses atrás, após o nascimento, eles começaram a ter problemas, se viam muito atarefado em relação a criança e também as despesas estavam sendo muito altas. Ele não queria terminar o relacionamento para não ter que pagar pensão para a ex-mulher em relação à bebê”, detalhou o delegado Rodolfo Daltro.
Crime planejado há dois meses
Após a polícia tomar conhecimento do crime, Daltro revelou que duas testemunhas prestaram depoimento na delegacia. À polícia, as testemunhas relataram que o suspeito já estava com a ‘ideia’ de cometer o crime há cerca de dois meses, mas ninguém acreditava.
“Nós encontramos uma testemunha hoje que nos relatou que há cerca de dois meses ele disse: ‘Eu vou matar a minha mulher e meu filho’. Ele pediu para essa pessoa (explicar) se sabia como usar os nós para prender os pés e as mãos dela, porque pretendia matar as duas. Já naquele período ele pretendia queimar os corpos. Segundo as testemunhas, era tão absurdo o que ele falava que as testemunhas não ‘botavam fé’”, contou o delegado da DHPP.
Também, foram mostradas algumas mensagens, onde o suspeito diz para uma das testemunhas que precisa carbonizar o corpo das duas o mais rápido possível. “Ele falou ‘eu tenho que queimar logo os corpos porque eles vão começar a feder’”, detalhou Daltro.
Mesmo com o crime já planejado, o suspeito aparentava ser um pai amoroso nas redes sociais. Ele se identificava como ‘pai da Sophie’ em sua biografia e compartilhava fotos com a filha e esposa, sendo que a última publicação com Vanessa e a filha foi feita no dia 10 de fevereiro.
As imagens publicadas na rede social pelo suspeito contrastam com o crime bárbaro que tirou a vida de Vanessa e Sophie nessa segunda-feira (26).

Homem morre após ser esmagado entre van e outro veículo em pátio de posto

Pátio do posto de gasolina onde o acidente aconteceu (Foto: Reprodução Google)
Idoso de 71 anos morre esmagado por van em posto de gasolina de Campo Grande. O acidente ocorreu nesta segunda-feira (26), no pátio do Posto Savana, localizado às margens da BR-163. A vítima tentou impedir que sua van, uma Besta Kia, se movesse sozinha, mas acabou prensada contra outro veículo de grande porte. Equipes de resgate prestaram os primeiros socorros e encaminharam o idoso para a UPA do bairro Moreninhas. Apesar dos esforços, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu cerca de seis horas após o acidente. A reportagem tentou contato com o posto de gasolina, mas não obteve retorno.
De acordo com o boletim de ocorrência, durante a tarde de ontem, o idoso estacionou sua van Besta Kia no pátio do Posto Savana, localizado às margens da rodovia. Em determinado momento, o veículo começou a se mover sozinho.
O homem tentou pará-lo, mas acabou sendo prensado entre a van e outro veículo de grande porte, por volta das 16h20.Equipes da Motiva, concessionária que assumiu o trecho após a CCR MSVia, prestaram os primeiros atendimentos.
O idoso foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Moreninhas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu aproximadamente seis horas após o acidente.
Bata News
Pai e irmão de preso por matar mãe e filha brigam em frente à delegacia

(Marcos Maluf)
Um jovem de 21 anos foi preso em Campo Grande, suspeito de assassinar sua mãe e uma criança de 10 meses, cujos corpos foram encontrados carbonizados em um matagal. A prisão ocorreu enquanto ele tentava registrar o desaparecimento das vítimas. O suspeito confessou o crime, alegando que o motivo seria a falta de pagamento de pensão alimentícia.
A situação se complicou quando o pai e o irmão do rapaz se envolveram em uma briga em frente à Delegacia de Homicídios, após a prisão. A polícia já possui informações sobre o veículo utilizado para ocultar os corpos e investiga a cena do crime, que não é o local do assassinato. As investigações continuam em andamento.
O pai e o irmão do rapaz de 21 anos preso por suspeita de matar mãe e filha, mulher de 29 anos e bebê de 10 meses, encontradas carbonizadas em matagal no Bairro Indubrasil, em Campo Grande, na manhã desta terça-feira (27), acabaram brigando em frente à DHPP (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa). Vídeo acima mostra o momento da confusão.
Acompanhados também pela mãe do rapaz, os dois homens chegaram por volta das 11h20 na delegacia. A família não quis falar com a imprensa e entrou na unidade. Cerca de 20 minutos depois eles o irmão do suspeito saiu do local. Enquanto ele falava com repórter do Campo Grande News, o pai se alterou.
Os dois começaram a discutir. Na briga, o pai falava para o rapaz não comentar nada e então eles entraram em vias de fato. Equipe da Polícia Civil saia para fazer diligências e pararam para separar os dois.
Em seguida, o homem foi embora com a esposa e o rapaz ficou no local a mando dos policiais para evitar uma confusão maior. Um veículo Gol apreendido com o suspeito do duplo homicídio está em nome do idoso que terá a identidade preservada.
Prisão – O rapaz foi preso enquanto registrava o desaparecimento das vítimas na 6ª Delegacia de Polícia Civil, Bairro Jardim Tijuca, nesta manhã. Equipe da DHPP foi ao local e fez a captura. Ele confessou o crime, em primeiro momento, e relatou que seria para não pagar pensão alimentícia.
Em seguida, o rapaz foi levado para a sede da especializada onde o caso é investigado e ele será ouvido. As primeiras informações são de que o rapaz confessou o crime e que o motivo é relacionado ao pagamento de pensão alimentícia.
Caso – Por volta das 23h de segunda-feira (26), equipes da Polícia Militar foram acionadas após denúncias de um incêndio em área de vegetação na Rua Desembargador Ernesto Borges. No local, encontraram os corpos das vítimas em chamas. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o fogo.
De acordo com o delegado Mateus Crovador, que atendeu a ocorrência, os corpos estavam em uma área isolada no fim de uma rua sem saída. “Ao chegarmos, nos deparamos com a vegetação em chamas. Os corpos estavam visíveis, uma mulher e uma criança carbonizados. Já temos uma linha de investigação e estamos analisando imagens da região’, afirmou.
O delegado também revelou que a polícia já tem suspeitos e identificou o modelo do carro possivelmente usado para desovar os corpos. “Estamos checando essas informações, mas sabemos que elas não foram mortas no local. Até o momento, também não encontramos perfurações nos corpos’, explicou Crovador.
A polícia acredita que o local foi apenas usado para ocultar os cadáveres.
Bata News
‘Nos causou mal-estar’, diz delegado sobre frieza de assassino de mãe e filha carbonizadas

Mãe e filha de 10 meses foram carbonizadas na região do Indubrasil. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)
O crime brutal que tirou a vida de Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e da filha, Sophie Eugênia Borges, de 10 meses, no bairro São Conrado, em Campo Grande, nessa segunda-feira (26) deixou a equipe policial bastante abalada.
Após o assassinato de mãe e filha, o suspeito foi preso quando registrava boletim de ocorrência na delegacia, alegando o desaparecimento das duas. Ele era companheiro de Vanessa e pai da pequena Sophie.
Horas após a prisão, o delegado Rodolfo Daltro, da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) concedeu uma coletiva de imprensa para revelar detalhes da dinâmica do crime, que estaria sendo planejado pelo suspeito há dois meses.
Durante interrogatório, o companheiro de Vanessa negou arrependimento e demonstrou total frieza, fato que abalou o delegado e a equipe que ouviram o suspeito nesta terça-feira (27).
Daltro, que acumula 11 anos de dedicação à polícia, se emocionava a todo momento ao detalhar os fatos à imprensa. Ele comentou que precisou interromper o interrogatório em determinado momento, devido à brutalidade do caso.

Delegado Rodolfo Daltro detalhando a dinâmica dos crimes. (Foto: Layane Costa, Midiamax)
“Tivemos que parar, há certo momento em que eu paro, eu como pai e os outros policiais que estavam ali na sala. De tamanha brutalidade e frieza de relatar, como matou, são detalhes muito grotesco que vou até poupá-los de como se deu a esganadura da criança, ele relatando a reação da criança. Apesar de certo período no desempenho da função policial, isso nos causou uma perplexidade e mal-estar”, relatou o delegado da DHPP.
Além dele, outro policial que atua na área há 22 anos, também ficou abalado durante o interrogatório. “Um caso que, para policiais há muitos anos nesse trabalho, nos chocou de por se tratar de uma criança, de um pai matando uma criança pela forma que foi feito”, pontuou Rodolfo Daltro.
“(Ele) confessou prontamente, sem menor remorso, uma pessoa extremamente fria. Eu fiz questão de frisar com ele, se ele estava arrependido e ele disse ‘não estou arrependido, foi feito, estou bem’”, acrescentou.
‘Me livrei de um problema’, disse o suspeito
O suspeito matou a companheira e depois assassinou a bebê na noite dessa segunda-feira (26). Após o assassinato, o homem colocou as duas no porta-malas do carro e foi até a região do distrito de Indubrasil, onde ateou fogo nos corpos.
“Total frieza! Ele relata que aplicou um mata-leão na esposa, com um pretexto de conversar sobre o relacionamento. Ele chamou ela até o quarto e ela deixou a criança na cama com uns brinquedos para criança. Depois, ele a chamou para conversar sobre o casamento, ele deu um mata-leão, imobilizou pelos pés também, em seguida direcionou a criança e a esganou”, explicou.
Após matar a companheira e a filha, por volta das 16 horas, durante o intervalo de almoço do suspeito, ele trabalhou normalmente nessa segunda-feira (26), pois, conforme disse em interrogatório, acreditava que o crime seria descoberto somente após cerca de dois dias.
Logo que saiu do trabalho às 19 horas, o homem passou em um posto de combustíveis, onde comprou R$ 16 de gasolina. Ao chegar em casa, enrolou Vanessa e a pequena Sophie em cobertores, colocou as duas no porta-malas de um carro modelo Gol, de cor preta, e foi até a região do Indubrasil. Lá, o suspeito ateou fogo na companheira e na filha.
Durante os trabalhos periciais, foi constatado ainda que o pescoço das vítimas estavam fraturados, demonstrando tamanha brutalidade da agressão, de acordo com o delegado.
Durante o interrogatório do suspeito, ele negou que tenha se arrependido e demonstrou total frieza, segundo Daltro. “Dormi melhor que sempre porque me livre de um problema”, falou.
Sobre a motivação para o crime brutal, o suspeito afirmou que não queria pagar pensão. “Eles estavam juntos há cerca de 2 anos, a criança nasceu há 10 meses. E há cerca de 8 meses atrás, após o nascimento, eles começaram a ter problemas, se viam muito atarefado em relação a criança e também as despesas estavam sendo muito altas. Ele não queria terminar o relacionamento para não ter que pagar pensão para a ex-mulher em relação à bebê”, detalhou o delegado Rodolfo Daltro.
Crime planejado há dois meses
Após a polícia tomar conhecimento do crime, Daltro revelou que duas testemunhas prestaram depoimento na delegacia. À polícia, as testemunhas relataram que o suspeito já estava com a ‘ideia’ de cometer o crime há cerca de dois meses, mas ninguém acreditava.
“Nós encontramos uma testemunha hoje que nos relatou que há cerca de dois meses ele disse: ‘Eu vou matar a minha mulher e meu filho’. Ele pediu para essa pessoa (explicar) se sabia como usar os nós para prender os pés e as mãos dela, porque pretendia matar as duas. Já naquele período ele pretendia queimar os corpos. Segundo as testemunhas, era tão absurdo o que ele falava que as testemunhas não ‘botavam fé’”, contou o delegado da DHPP.
Também, foram mostradas algumas mensagens, onde o suspeito diz para uma das testemunhas que precisa carbonizar o corpo das duas o mais rápido possível. “Ele falou ‘eu tenho que queimar logo os corpos porque eles vão começar a feder’”, detalhou Daltro.
Mesmo com o crime já planejado, o suspeito aparentava ser um pai amoroso nas redes sociais. Ele se identificava como ‘pai da Sophie’ em sua biografia e compartilhava fotos com a filha e esposa, sendo que a última publicação com Vanessa e a filha foi feita no dia 10 de fevereiro.
As imagens publicadas na rede social pelo suspeito contrastam com o crime bárbaro que tirou a vida de Vanessa e Sophie nessa segunda-feira (26).
Midiamax
Cassilândia Urgente: Caminhonete D20 e moto de entrega de supermercado se envolvem em acidente na Praça São José, em Cassilândia
Uma caminhonete Chevrolet D20 e uma motocicleta que faz entrega para um supermercado bateram na esquina das ruas Domingos de Souza França e Joaquim Balduíno de Souza, na Praça São José, centro de Cassilândia, agora há pouco, nesta tarde de terça-feira, 27 de maio.
A reportagem do Cassilândia Urgente apurou que ninguém ficou ferido.
O acidente quebrou a rotina da praça e chamou a atenção dos curiosos.
A preferencial da esquina é para quem desce pela Rua Domingos de Souza França.
Confira as imagens.


Alerta! Onças estão por perto e já mataram mais de 60 cachorros na Serra do Amolar

Rastro de onça
O avistamento, antes, mostrava a passagem de onças, em distância segura. No entanto, o que era apenas contemplação tornou-se medo, já que a presença do felino, ao redor de comunidade tradicional da Serra do Amolar, no Pantanal sul-mato-grossense, é cada vez mais comum. Nas redes sociais, inclusive, a descrição mostra pegadas e o alerta de artesãs da Barra do São Lourenço (MS).
Nas imagens, é possível ver pegadas da onça que, segundo moradores da região, tentou invadir o galinheiro. “Estão chegando cada vez mais perto. E não é de hoje que avisamos quem transita por essas bandas, nesse cenário isolado e de beleza única do Pantanal”, diz trecho da postagem.
Além disso, os moradores denunciam que mais de 60 cachorros foram mortos em ataques, tanto na região como no Aterro do Binega, que são os vizinhos. Há pouco mais de um mês, o caseiro Jorge Avalos, de 60 anos, foi atacado e morto por uma onça, o que aumenta ainda mais a tensão.
“Nós respeitamos a natureza, e as onças fazem parte deste santuário ambiental. Ninguém é contra a preservação. Mas a vida humana igualmente precisa de cuidado. Estamos com medo. Pelas pegadas ao redor das casas, parece que ela não está sozinha, pode estar com filhotes”, ressalta a postagem.
Os denunciantes ainda pediram ajuda para adquirir cercas para serem instaladas na região.
Midiamax
Laudo confirma que mulher agredida pelo marido morreu por infecção generalizada

Graciane de Sousa Silva morreu no Hospital Regional de Nova Andradina (Arquivo Pessoal)
Graciane de Sousa Silva, 12ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul este ano, morta após agressões sofridas pelo ex-marido, teve infecção generalizada, segundo laudo. O marido negou as agressões contra a esposa.
A vítima morava em Angélica, a 323 quilômetros de Campo Grande. Toda a família de Graciane está abalada com a situação e pede que a justiça seja feita. Conforme o delegado Diego Henrique, o marido de Graciane negou novamente que tenha agredido a vítima.
Para o site Nova Notícias, o delegado também disse que pelo laudo que tem em mãos, não foi encontrado indício que o acusado teria agredido a vítima.
Família pede por Justiça
Conforme o relato de uma prima de Graciane, a vítima tinha o costume de ligar diariamente para irmã, contando sobre a rotina e, em uma dessas ligações, contou que o marido ficava rindo e zombando de Graciane. Mas ao ser questionada se sofria algum tipo de agressão, ela negou.
“Ela ligou gritando, desesperada. O pai de Graciane disse para ela pegar uma roupa e ir procurar um posto de saúde ou hospital”, contou a prima. O dono da casa onde a vítima e o autor moravam levou Graciane até uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e, no local, a vítima relatou todas as agressões e torturas sofridas por ela.
No entanto, devido ao seu quadro de saúde, Graciane precisou ser transferida ao Hospital Regional de Nova Andradina. “Na quinta-feira (22), a enfermeira relatou que ela estava entubada, que ela chegou quase morta no hospital”, relembra Penélope.
Como Graciane não tinha familiares ou amigos próximos, a família precisou ficar ligando para o Hospital e Delegacia para obter informações quanto ao estado de saúde dela.
No domingo (25), a família ligou ao Hospital e recebeu a informação da morte de Graciane. “A moça ligou e disse que ela não tinha resistido, que a pressão dela tinha baixado muito”, relembrou emocionada. Midiamax
‘Bebê ainda sorriu antes de morrer’: o relato que chocou a polícia em MS

Bebê Sophie (Foto: redes sociais)
Sophie sorriu para o pai enquanto brincava em cima da cama, sem saber que aquele seria seu último gesto de afeição, já que segundos depois seria asfixiada, assassinada por João Augusto de Almeida, que acabou preso nesta terça-feira (27), em Campo Grande. A bebê tinha acabado de dar os primeiros passos. João não tinha passagens pela polícia.
O relato de João Augusto fez até policiais mais experientes ficarem perplexos com a frieza do rapaz ao contar os detalhes de como matou a esposa e a filha e depois colocou fogo nos corpos das vítimas. O delegado Rodolfo Daltro disse ao Midiamax que o autor contou em detalhes sobre os últimos momentos de Sophie.
João relatou que a filha estava no quarto com brinquedos em cima da cama, quando ele entrou e a bebê sorriu para ele. Sem remorso nenhum, o autor pegou a filha pelo pescoço e a asfixiou, matando a criança. Os crimes foram cometidos no horário de almoço do rapaz, que trabalhava em uma distribuidora de bebidas.
Conforme o delegado, no dia do crime, João mudou o horário de almoço que era das 12h às 14 horas para 15 horas até as 17 horas. Ele já havia planejado matar Vanessa e Sophie há dois meses. O motivo? João não queria pagar pensão, já que estava cansado de arcar com as despesas da casa, onde o casal morava.
Vanessa tinha uma conta nas redes sociais de conteúdo adulto, mas, segundo o delegado, João sabia da conta e relatou que Vanessa não lucrava com as publicações. O fato, por si só, não era problema para o casamento, mas sim as contas que ele tinha que arcar com a chegada da criança.
‘Não vou pagar pensão para duas mulheres’
“Ele tinha desprezo pela condição de serem mulheres”, afirma o delegado Daltro. Conforme o relato de João, ele disse que não pagaria pensão para duas mulheres.
“Acho que se fosse um filho homem, ele não teria cometido o crime”, desabafou o delegado, ainda chocado com a frieza do rapaz, que sequer era usuário de drogas ou tinha passagens pela polícia. O que reforça, mais uma vez, que agressores não têm perfil, não têm cara e estão mais perto do que a gente pode imaginar.
Crime planejado há dois meses
Após a polícia tomar conhecimento do crime, Daltro revelou que testemunhas prestaram depoimento na delegacia. À polícia, as testemunhas relataram que o suspeito já estava com a ‘ideia’ de cometer o crime há cerca de dois meses, mas ninguém acreditava.
“Nós encontramos uma testemunha hoje que nos relatou que há cerca de dois meses ele disse: ‘Eu vou matar a minha mulher e meu filho’. Ele pediu para essa pessoa [explicar] se sabia como usar os nós para prender os pés e as mãos dela, porque pretendia matar as duas. Já naquele período ele pretendia queimar os corpos. Segundo as testemunhas, era tão absurdo o que ele falava que as testemunhas não ‘botavam fé’”, contou o delegado da DHPP.
Também, foram mostradas algumas mensagens, em que o suspeito diz para as testemunhas que precisa carbonizar o corpo das duas o mais rápido possível. “Ele falou ‘eu tenho que queimar logo os corpos porque eles vão começar a feder’”, detalhou Daltro.
Mesmo com o crime já planejado, o suspeito aparentava ser um pai amoroso nas redes sociais. Ele se identificava como ‘pai da Sophie’ em sua biografia e compartilhava fotos com a filha e esposa, sendo que a última publicação com Vanessa e a filha foi feita no dia 10 de fevereiro.
As imagens publicadas na rede social pelo suspeito contrastam com o crime bárbaro que tirou a vida de Vanessa e Sophie nesta segunda-feira (26).
Homem mentiu alegando que companheira saiu para encontrar amiga
Com a prisão do suspeito, a polícia também descobriu que ele mentiu aos amigos e familiares de Vanessa, alegando que ela saiu de casa por volta das 16h para encontrar uma amiga e não retornou. “Segundo ele, ele esperava que o corpo fosse descoberto daqui a uns 2 ou 3 dias, um período que ele poderia apontar para outra pessoa e não ele que fosse autor do crime”, afirmou Daltro.
Durante o interrogatório do suspeito, ele negou que tenha se arrependido e demonstrou total frieza, segundo Daltro. “Dormi melhor que sempre porque me livrei de um problema”, disse o homem.
O homem foi preso em flagrante por feminicídio qualificado e destruição de cadáver.
Midiamax
Mulher é espancada e agressão filmada por ex-marido: ‘Não vai ser de ninguém’

Mulher disse que foi visitar uma amiga quando acabou surpreendida pelo ex
Uma mulher de 20 anos foi espancada pelo ex-marido de 28 anos, em Campo Grande, quando visitava uma amiga na região Central, no dia 26 deste mês. O registro da ocorrência ocorreu nesta terça-feira (27), na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Conforme o boletim de ocorrência, a mulher teria ido visitar uma amiga que mora na Rua Maracaju, esquina com a Avenida Calógeras, quando o dono da casa conhecido como ‘Carioca’ abriu o portão da residência e foi aí que o ex-marido da vítima apareceu. O casal tem dois filhos.
Em seguida, o autor a pegou pelos braços e a agrediu fisicamente, alegando que enquanto ela sair sozinha ele vai lhe dar uma surra toda vez, que inclusive filmou a surra e postou no Instagram e enviou o vídeo a quatro pessoas. A mulher ainda contou que teve suas redes sociais controladas pelo suspeito desde quando era casada com ele. Ela ainda relatou que foi ameaçada por ele. “Se não for minha, não será de ninguém”, teria dito o acusado.
A vítima tem medida protetiva de urgência contra o autor que vive lhe perseguindo. Com as agressões, a mulher ficou com hematomas nas regiões do ombro e braço esquerdo, no lábio superior, orelha esquerda e na boca.
O autor foi encontrado em seu local de trabalho e negou os crimes. Ele contou que estava trabalhando no dia em que a ex-mulher foi espancada e que depois do serviço foi até um bar com amigos. Ele disse aos policiais acreditar que as lesões provocadas na ex-mulher são provenientes de dívidas contraídas com agiotas conhecidos como 2M e Sandro, e que inclusive ele já foi agredido por esses credores há aproximadamente 2 meses.
Tanto o autor como a jovem foram encaminhados para a delegacia.
BATANEWS/MIDIAMAX
‘Nos causou mal-estar’, diz delegado sobre frieza de assassino de mãe e filha carbonizadas

Mãe e filha de 10 meses foram carbonizadas na região do Indubrasil. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)
O crime brutal que tirou a vida de Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e da filha, Sophie Eugênia Borges, de 10 meses, no bairro São Conrado, em Campo Grande, nessa segunda-feira (26) deixou a equipe policial bastante abalada.
Após o assassinato de mãe e filha, o suspeito foi preso quando registrava boletim de ocorrência na delegacia, alegando o desaparecimento das duas. Ele era companheiro de Vanessa e pai da pequena Sophie.
Horas após a prisão, o delegado Rodolfo Daltro, da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) concedeu uma coletiva de imprensa para revelar detalhes da dinâmica do crime, que estaria sendo planejado pelo suspeito há dois meses.
Durante interrogatório, o companheiro de Vanessa negou arrependimento e demonstrou total frieza, fato que abalou o delegado e a equipe que ouviram o suspeito nesta terça-feira (27).
Daltro, que acumula 11 anos de dedicação à polícia, se emocionava a todo momento ao detalhar os fatos à imprensa. Ele comentou que precisou interromper o interrogatório em determinado momento, devido à brutalidade do caso.
“Tivemos que parar, há certo momento em que eu paro, eu como pai e os outros policiais que estavam ali na sala. De tamanha brutalidade e frieza de relatar, como matou, são detalhes muito grotesco que vou até poupá-los de como se deu a esganadura da criança, ele relatando a reação da criança. Apesar de certo período no desempenho da função policial, isso nos causou uma perplexidade e mal-estar”, relatou o delegado da DHPP.
Além dele, outro policial que atua na área há 22 anos, também ficou abalado durante o interrogatório. “Um caso que, para policiais há muitos anos nesse trabalho, nos chocou de por se tratar de uma criança, de um pai matando uma criança pela forma que foi feito”, pontuou Rodolfo Daltro.
“(Ele) confessou prontamente, sem menor remorso, uma pessoa extremamente fria. Eu fiz questão de frisar com ele, se ele estava arrependido e ele disse ‘não estou arrependido, foi feito, estou bem’”, acrescentou.
‘Me livrei de um problema’, disse o suspeito
O suspeito matou a companheira e depois assassinou a bebê na noite dessa segunda-feira (26). Após o assassinato, o homem colocou as duas no porta-malas do carro e foi até a região do distrito de Indubrasil, onde ateou fogo nos corpos.
“Total frieza! Ele relata que aplicou um mata-leão na esposa, com um pretexto de conversar sobre o relacionamento. Ele chamou ela até o quarto e ela deixou a criança na cama com uns brinquedos para criança. Depois, ele a chamou para conversar sobre o casamento, ele deu um mata-leão, imobilizou pelos pés também, em seguida direcionou a criança e a esganou”, explicou.
Após matar a companheira e a filha, por volta das 16 horas, durante o intervalo de almoço do suspeito, ele trabalhou normalmente nessa segunda-feira (26), pois, conforme disse em interrogatório, acreditava que o crime seria descoberto somente após cerca de dois dias.
Logo que saiu do trabalho às 19 horas, o homem passou em um posto de combustíveis, onde comprou R$ 16 de gasolina. Ao chegar em casa, enrolou Vanessa e a pequena Sophie em cobertores, colocou as duas no porta-malas de um carro modelo Gol, de cor preta, e foi até a região do Indubrasil. Lá, o suspeito ateou fogo na companheira e na filha.
Durante os trabalhos periciais, foi constatado ainda que o pescoço das vítimas estavam fraturados, demonstrando tamanha brutalidade da agressão, de acordo com o delegado.
Durante o interrogatório do suspeito, ele negou que tenha se arrependido e demonstrou total frieza, segundo Daltro. “Dormi melhor que sempre porque me livre de um problema”, falou.
Sobre a motivação para o crime brutal, o suspeito afirmou que não queria pagar pensão. “Eles estavam juntos há cerca de 2 anos, a criança nasceu há 10 meses. E há cerca de 8 meses atrás, após o nascimento, eles começaram a ter problemas, se viam muito atarefado em relação a criança e também as despesas estavam sendo muito altas. Ele não queria terminar o relacionamento para não ter que pagar pensão para a ex-mulher em relação à bebê”, detalhou o delegado Rodolfo Daltro.
Crime planejado há dois meses
Após a polícia tomar conhecimento do crime, Daltro revelou que duas testemunhas prestaram depoimento na delegacia. À polícia, as testemunhas relataram que o suspeito já estava com a ‘ideia’ de cometer o crime há cerca de dois meses, mas ninguém acreditava.
“Nós encontramos uma testemunha hoje que nos relatou que há cerca de dois meses ele disse: ‘Eu vou matar a minha mulher e meu filho’. Ele pediu para essa pessoa (explicar) se sabia como usar os nós para prender os pés e as mãos dela, porque pretendia matar as duas. Já naquele período ele pretendia queimar os corpos. Segundo as testemunhas, era tão absurdo o que ele falava que as testemunhas não ‘botavam fé’”, contou o delegado da DHPP.
Também, foram mostradas algumas mensagens, onde o suspeito diz para uma das testemunhas que precisa carbonizar o corpo das duas o mais rápido possível. “Ele falou ‘eu tenho que queimar logo os corpos porque eles vão começar a feder’”, detalhou Daltro.
Mesmo com o crime já planejado, o suspeito aparentava ser um pai amoroso nas redes sociais. Ele se identificava como ‘pai da Sophie’ em sua biografia e compartilhava fotos com a filha e esposa, sendo que a última publicação com Vanessa e a filha foi feita no dia 10 de fevereiro.
As imagens publicadas na rede social pelo suspeito contrastam com o crime bárbaro que tirou a vida de Vanessa e Sophie nessa segunda-feira (26).

Homem morre após ser esmagado entre van e outro veículo em pátio de posto

Pátio do posto de gasolina onde o acidente aconteceu (Foto: Reprodução Google)
Idoso de 71 anos morre esmagado por van em posto de gasolina de Campo Grande. O acidente ocorreu nesta segunda-feira (26), no pátio do Posto Savana, localizado às margens da BR-163. A vítima tentou impedir que sua van, uma Besta Kia, se movesse sozinha, mas acabou prensada contra outro veículo de grande porte. Equipes de resgate prestaram os primeiros socorros e encaminharam o idoso para a UPA do bairro Moreninhas. Apesar dos esforços, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu cerca de seis horas após o acidente. A reportagem tentou contato com o posto de gasolina, mas não obteve retorno.
De acordo com o boletim de ocorrência, durante a tarde de ontem, o idoso estacionou sua van Besta Kia no pátio do Posto Savana, localizado às margens da rodovia. Em determinado momento, o veículo começou a se mover sozinho.
O homem tentou pará-lo, mas acabou sendo prensado entre a van e outro veículo de grande porte, por volta das 16h20.Equipes da Motiva, concessionária que assumiu o trecho após a CCR MSVia, prestaram os primeiros atendimentos.
O idoso foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Moreninhas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu aproximadamente seis horas após o acidente.
Bata News
Pai e irmão de preso por matar mãe e filha brigam em frente à delegacia

(Marcos Maluf)
Um jovem de 21 anos foi preso em Campo Grande, suspeito de assassinar sua mãe e uma criança de 10 meses, cujos corpos foram encontrados carbonizados em um matagal. A prisão ocorreu enquanto ele tentava registrar o desaparecimento das vítimas. O suspeito confessou o crime, alegando que o motivo seria a falta de pagamento de pensão alimentícia.
A situação se complicou quando o pai e o irmão do rapaz se envolveram em uma briga em frente à Delegacia de Homicídios, após a prisão. A polícia já possui informações sobre o veículo utilizado para ocultar os corpos e investiga a cena do crime, que não é o local do assassinato. As investigações continuam em andamento.
O pai e o irmão do rapaz de 21 anos preso por suspeita de matar mãe e filha, mulher de 29 anos e bebê de 10 meses, encontradas carbonizadas em matagal no Bairro Indubrasil, em Campo Grande, na manhã desta terça-feira (27), acabaram brigando em frente à DHPP (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa). Vídeo acima mostra o momento da confusão.
Acompanhados também pela mãe do rapaz, os dois homens chegaram por volta das 11h20 na delegacia. A família não quis falar com a imprensa e entrou na unidade. Cerca de 20 minutos depois eles o irmão do suspeito saiu do local. Enquanto ele falava com repórter do Campo Grande News, o pai se alterou.
Os dois começaram a discutir. Na briga, o pai falava para o rapaz não comentar nada e então eles entraram em vias de fato. Equipe da Polícia Civil saia para fazer diligências e pararam para separar os dois.
Em seguida, o homem foi embora com a esposa e o rapaz ficou no local a mando dos policiais para evitar uma confusão maior. Um veículo Gol apreendido com o suspeito do duplo homicídio está em nome do idoso que terá a identidade preservada.
Prisão – O rapaz foi preso enquanto registrava o desaparecimento das vítimas na 6ª Delegacia de Polícia Civil, Bairro Jardim Tijuca, nesta manhã. Equipe da DHPP foi ao local e fez a captura. Ele confessou o crime, em primeiro momento, e relatou que seria para não pagar pensão alimentícia.
Em seguida, o rapaz foi levado para a sede da especializada onde o caso é investigado e ele será ouvido. As primeiras informações são de que o rapaz confessou o crime e que o motivo é relacionado ao pagamento de pensão alimentícia.
Caso – Por volta das 23h de segunda-feira (26), equipes da Polícia Militar foram acionadas após denúncias de um incêndio em área de vegetação na Rua Desembargador Ernesto Borges. No local, encontraram os corpos das vítimas em chamas. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o fogo.
De acordo com o delegado Mateus Crovador, que atendeu a ocorrência, os corpos estavam em uma área isolada no fim de uma rua sem saída. “Ao chegarmos, nos deparamos com a vegetação em chamas. Os corpos estavam visíveis, uma mulher e uma criança carbonizados. Já temos uma linha de investigação e estamos analisando imagens da região’, afirmou.
O delegado também revelou que a polícia já tem suspeitos e identificou o modelo do carro possivelmente usado para desovar os corpos. “Estamos checando essas informações, mas sabemos que elas não foram mortas no local. Até o momento, também não encontramos perfurações nos corpos’, explicou Crovador.
A polícia acredita que o local foi apenas usado para ocultar os cadáveres.
Bata News
‘Nos causou mal-estar’, diz delegado sobre frieza de assassino de mãe e filha carbonizadas

Mãe e filha de 10 meses foram carbonizadas na região do Indubrasil. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)
O crime brutal que tirou a vida de Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e da filha, Sophie Eugênia Borges, de 10 meses, no bairro São Conrado, em Campo Grande, nessa segunda-feira (26) deixou a equipe policial bastante abalada.
Após o assassinato de mãe e filha, o suspeito foi preso quando registrava boletim de ocorrência na delegacia, alegando o desaparecimento das duas. Ele era companheiro de Vanessa e pai da pequena Sophie.
Horas após a prisão, o delegado Rodolfo Daltro, da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) concedeu uma coletiva de imprensa para revelar detalhes da dinâmica do crime, que estaria sendo planejado pelo suspeito há dois meses.
Durante interrogatório, o companheiro de Vanessa negou arrependimento e demonstrou total frieza, fato que abalou o delegado e a equipe que ouviram o suspeito nesta terça-feira (27).
Daltro, que acumula 11 anos de dedicação à polícia, se emocionava a todo momento ao detalhar os fatos à imprensa. Ele comentou que precisou interromper o interrogatório em determinado momento, devido à brutalidade do caso.

Delegado Rodolfo Daltro detalhando a dinâmica dos crimes. (Foto: Layane Costa, Midiamax)
“Tivemos que parar, há certo momento em que eu paro, eu como pai e os outros policiais que estavam ali na sala. De tamanha brutalidade e frieza de relatar, como matou, são detalhes muito grotesco que vou até poupá-los de como se deu a esganadura da criança, ele relatando a reação da criança. Apesar de certo período no desempenho da função policial, isso nos causou uma perplexidade e mal-estar”, relatou o delegado da DHPP.
Além dele, outro policial que atua na área há 22 anos, também ficou abalado durante o interrogatório. “Um caso que, para policiais há muitos anos nesse trabalho, nos chocou de por se tratar de uma criança, de um pai matando uma criança pela forma que foi feito”, pontuou Rodolfo Daltro.
“(Ele) confessou prontamente, sem menor remorso, uma pessoa extremamente fria. Eu fiz questão de frisar com ele, se ele estava arrependido e ele disse ‘não estou arrependido, foi feito, estou bem’”, acrescentou.
‘Me livrei de um problema’, disse o suspeito
O suspeito matou a companheira e depois assassinou a bebê na noite dessa segunda-feira (26). Após o assassinato, o homem colocou as duas no porta-malas do carro e foi até a região do distrito de Indubrasil, onde ateou fogo nos corpos.
“Total frieza! Ele relata que aplicou um mata-leão na esposa, com um pretexto de conversar sobre o relacionamento. Ele chamou ela até o quarto e ela deixou a criança na cama com uns brinquedos para criança. Depois, ele a chamou para conversar sobre o casamento, ele deu um mata-leão, imobilizou pelos pés também, em seguida direcionou a criança e a esganou”, explicou.
Após matar a companheira e a filha, por volta das 16 horas, durante o intervalo de almoço do suspeito, ele trabalhou normalmente nessa segunda-feira (26), pois, conforme disse em interrogatório, acreditava que o crime seria descoberto somente após cerca de dois dias.
Logo que saiu do trabalho às 19 horas, o homem passou em um posto de combustíveis, onde comprou R$ 16 de gasolina. Ao chegar em casa, enrolou Vanessa e a pequena Sophie em cobertores, colocou as duas no porta-malas de um carro modelo Gol, de cor preta, e foi até a região do Indubrasil. Lá, o suspeito ateou fogo na companheira e na filha.
Durante os trabalhos periciais, foi constatado ainda que o pescoço das vítimas estavam fraturados, demonstrando tamanha brutalidade da agressão, de acordo com o delegado.
Durante o interrogatório do suspeito, ele negou que tenha se arrependido e demonstrou total frieza, segundo Daltro. “Dormi melhor que sempre porque me livre de um problema”, falou.
Sobre a motivação para o crime brutal, o suspeito afirmou que não queria pagar pensão. “Eles estavam juntos há cerca de 2 anos, a criança nasceu há 10 meses. E há cerca de 8 meses atrás, após o nascimento, eles começaram a ter problemas, se viam muito atarefado em relação a criança e também as despesas estavam sendo muito altas. Ele não queria terminar o relacionamento para não ter que pagar pensão para a ex-mulher em relação à bebê”, detalhou o delegado Rodolfo Daltro.
Crime planejado há dois meses
Após a polícia tomar conhecimento do crime, Daltro revelou que duas testemunhas prestaram depoimento na delegacia. À polícia, as testemunhas relataram que o suspeito já estava com a ‘ideia’ de cometer o crime há cerca de dois meses, mas ninguém acreditava.
“Nós encontramos uma testemunha hoje que nos relatou que há cerca de dois meses ele disse: ‘Eu vou matar a minha mulher e meu filho’. Ele pediu para essa pessoa (explicar) se sabia como usar os nós para prender os pés e as mãos dela, porque pretendia matar as duas. Já naquele período ele pretendia queimar os corpos. Segundo as testemunhas, era tão absurdo o que ele falava que as testemunhas não ‘botavam fé’”, contou o delegado da DHPP.
Também, foram mostradas algumas mensagens, onde o suspeito diz para uma das testemunhas que precisa carbonizar o corpo das duas o mais rápido possível. “Ele falou ‘eu tenho que queimar logo os corpos porque eles vão começar a feder’”, detalhou Daltro.
Mesmo com o crime já planejado, o suspeito aparentava ser um pai amoroso nas redes sociais. Ele se identificava como ‘pai da Sophie’ em sua biografia e compartilhava fotos com a filha e esposa, sendo que a última publicação com Vanessa e a filha foi feita no dia 10 de fevereiro.
As imagens publicadas na rede social pelo suspeito contrastam com o crime bárbaro que tirou a vida de Vanessa e Sophie nessa segunda-feira (26).
Midiamax
Cassilândia Urgente: Caminhonete D20 e moto de entrega de supermercado se envolvem em acidente na Praça São José, em Cassilândia
Uma caminhonete Chevrolet D20 e uma motocicleta que faz entrega para um supermercado bateram na esquina das ruas Domingos de Souza França e Joaquim Balduíno de Souza, na Praça São José, centro de Cassilândia, agora há pouco, nesta tarde de terça-feira, 27 de maio.
A reportagem do Cassilândia Urgente apurou que ninguém ficou ferido.
O acidente quebrou a rotina da praça e chamou a atenção dos curiosos.
A preferencial da esquina é para quem desce pela Rua Domingos de Souza França.
Confira as imagens.


Alerta! Onças estão por perto e já mataram mais de 60 cachorros na Serra do Amolar

Rastro de onça
O avistamento, antes, mostrava a passagem de onças, em distância segura. No entanto, o que era apenas contemplação tornou-se medo, já que a presença do felino, ao redor de comunidade tradicional da Serra do Amolar, no Pantanal sul-mato-grossense, é cada vez mais comum. Nas redes sociais, inclusive, a descrição mostra pegadas e o alerta de artesãs da Barra do São Lourenço (MS).
Nas imagens, é possível ver pegadas da onça que, segundo moradores da região, tentou invadir o galinheiro. “Estão chegando cada vez mais perto. E não é de hoje que avisamos quem transita por essas bandas, nesse cenário isolado e de beleza única do Pantanal”, diz trecho da postagem.
Além disso, os moradores denunciam que mais de 60 cachorros foram mortos em ataques, tanto na região como no Aterro do Binega, que são os vizinhos. Há pouco mais de um mês, o caseiro Jorge Avalos, de 60 anos, foi atacado e morto por uma onça, o que aumenta ainda mais a tensão.
“Nós respeitamos a natureza, e as onças fazem parte deste santuário ambiental. Ninguém é contra a preservação. Mas a vida humana igualmente precisa de cuidado. Estamos com medo. Pelas pegadas ao redor das casas, parece que ela não está sozinha, pode estar com filhotes”, ressalta a postagem.
Os denunciantes ainda pediram ajuda para adquirir cercas para serem instaladas na região.
Midiamax