Secretário de Saúde de Cassilândia atualiza sobre Programa Mais Médicos e ação do Fumacê

Secretário Municipal de Saúde de Cassilândia, Lucas Tenório
O Secretário Municipal de Saúde de Cassilândia, Lucas Tenório, participou nesta segunda-feira, 05 de maio, do programa “Rotativa no Ar”, da Rádio Patriarca, para esclarecer a população sobre o Programa Mais Médicos e a operação do Fumacê na cidade.
Sobre o Mais Médicos, o secretário informou que Cassilândia possui três vagas pelo programa. Embora o município não tenha sido listado inicialmente com vagas disponíveis em divulgações nacionais, a Secretaria de Saúde demonstrou interesse e preencheu uma vaga de cadastro reserva no site do programa. Atualmente, uma vaga na unidade da Vila Imperatriz ficou em aberto no dia 1º de maio após a desistência da profissional. No entanto, há um profissional médico cobrindo a unidade temporariamente. A Secretaria aguarda que o Ministério da Saúde destine outro profissional para cobrir a vaga em aberto, utilizando o cadastro reserva já preenchido. As outras duas vagas, nas unidades da Vila Pernambuco e Jardim Campo Grande, permanecem preenchidas. O secretário tranquilizou a população, reforçando o compromisso em manter o programa no município.
Outro assunto importante abordado foi a vinda do carro do Fumacê, que realiza a borrifação de inseticidas nas ruas. O secretário anunciou que o Fumacê, enviado pelo Governo do Estado, está em Cassilândia a partir desta segunda-feira, 5 de maio, e ficará até sexta-feira, 9 de maio.
Ele ressaltou a importância dessa ação no combate às arboviroses (como dengue, zika, chikungunya). Embora a situação atual não seja considerada crítica, o município está em alerta. Para que a borrifação seja eficaz, o secretário pediu a colaboração de toda a população para abrir portas e janelas de suas residências, principalmente ao perceberem a chegada do carro do Fumacê. Isso permite que o inseticida alcance os mosquitos dentro das casas. A Secretaria de Saúde colocou-se à disposição da população para mais informações. Cassilândia Notícias
‘Mais louco do Brasil’ anuncia pré-candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul em 2030

O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), mais conhecido como “prefeito mais louco do Brasil”, agora quer ser governador de Mato Grosso do Sul – Arquivo
O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), mais conhecido como “prefeito mais louco do Brasil”, anunciou, neste fim de semana, que pretende ser pré-candidato a governador de Mato Grosso do Sul nas eleições gerais de 2030.
Com 91% de aprovação e quase um milhão de seguidores nas redes sociais, ele foi reeleito com 81,29% dos votos, mesmo enfrentando inúmeras denúncias na Justiça e sendo alvo de investigação por parte do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Agora, uma figura que mistura carisma digital, polêmicas jurídicas e ambições estaduais, Juliano Ferro pretende tentar assumir o Poder Executivo do Estado e, para isso, já avisou que usará os números impressionantes nas redes sociais e alta popularidade local. No entanto, contrastando a tudo isso, pesa contra ele operações policiais e falas explosivas. “Meu sonho e meu trabalho tem um espelho e nele está o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Por isso, quero ser governador. Eu tenho apenas 42 anos e estou me destacando, pode não ser agora em 2026, mas, na próxima, em 2030, estarei na disputa”, projetou em entrevista à jornalista Mariana Rocha. Juliano Ferro coleciona investigações que contrastam com sua imagem de gestor popular. Em 2023, a “Operação Contrafação”, do Gaeco, apreendeu R$ 79 mil em espécie e documentos em sua casa, sob suspeita de falsificação na transferência de uma caminhonete Dodge Ram avaliada em R$ 300 mil. O caso, que ele atribui a ‘inveja’, ainda corre na Justiça.
“Eu estou sendo investigado por tudo, mas não fui condenado por nada. E a justiça tem me perseguido muito, colocado policiais dentro da minha casa, tudo por conta de uma transferência de um carro, não me chamaram para conversar, apenas invadiram minha casa. Ninguém manda uma operação com mais de 20 policiais na casa de um prefeito por conta de uma transferência de um carro’, ressaltou o “mais louco do Brasil”. Outro capítulo controverso envolve a compra de um veículo Silverado e uma casa de Luiz Carlos Honório, empresário preso por narcotráfico. Ferro admitiu as transações, mas negou qualquer irregularidade.
Além disso, a Prefeitura de Ivinhema contratou uma empresa de informática de Cuiabá (MT), alvo de investigações por superfaturamento em outros municípios, para serviços de oficina mecânica – um contrato de R$ 5 milhões que levantou críticas na Câmara Municipal. Com 956 mil seguidores no Instagram e 486,2 mil no TikTok, Ferro é o terceiro prefeito com mais seguidores no Brasil, atrás apenas de João Campos, prefeito de Recife (PE), e de Rodrigo Manga, prefeito de Sorocaba (SP). Ferro transformou as redes em palanque permanente. Seus vídeos descontraídos – como consertos de estradas usando camisetas regatas – viralizaram e humanizaram sua imagem.
A estratégia digital explica parte de sua aprovação de 91% em Ivinhema e o torna um dos políticos mais influentes do Estado entre jovens de 16 a 24 anos de idade. Nas redes, ele enfrenta críticas de forma direta. Após a “Operação Contrafação”, postou: ‘Inveja é uma merda, mas não me abala’. A tática rende engajamento: 91,5% dos ivinhemenses votariam nele para deputado federal, segundo pesquisa interna. Apesar de negar candidatura para deputada federal em 2026, Ferro não descarta vir a ser candidato a governador, mas, se não for possível no próximo ano, de 2030 não passa.
Aliado do governador Eduardo Riedel (PSDB) e do ex-governador Reinaldo Azambuja, ele busca consolidar apoio no Vale do Ivinhema, região com 11 municípios e peso eleitoral significativo. Seu plano inclui participar do processo para preparar um sucessor em Ivinhema, ampliar a presença digital para conquistar eleitores urbanos e equilibrar discursos, atraindo tanto conservadores (com pautas de segurança), quanto moderados (com projetos sociais). O prefeito de Ivinhema destacou os avanços de seus primeiros 100 dias no segundo mandato, atribuindo o sucesso ao apoio popular recorde (81% dos votos) e à eficiência administrativa. “A população confirmou nossa gestão com mais de 80% dos votos.
Dobramos o apoio popular, e isso só se explica por uma boa gestão. Fizemos o dever de casa”, afirmou, informando que pretende lançar um pacote de obras de infraestrutura no valor de R$ 85 milhões, que inclui pavimentação, drenagem e sinalização. “Garantimos R$ 63 milhões em linha de crédito com a Caixa Econômica Federal e com a contrapartida de R$ 63 milhões em linha de crédito e R$ 25 milhões do governador Riedel, chegaremos a R$ 88 milhões, superando os R$ 55 milhões do primeiro mandato”, revelou. Como pré-candidato a governador, Juliano Ferro já mandou um duro recado ao atual governador e candidato à reeleição Eduardo Riedel.
“No primeiro ‘Avança MS’, não chegou todo o valor acordado com a gente. Espero que, nesta segunda edição, o governador honre os acordos. Ivinhema conta com o Estado”, cobrou. Para finalizar, o prefeito de Ivinhema lembrou que pegou a cidade com pouco mais de 60% asfaltada e, agora, garantiu que a zona urbana já tem 90% das vias pavimentadas. “Gostaria de ver esse progresso para o município. Me espelho muito no Reinaldo, um cara que fez um trabalho brilhante, entregou asfalto 100% em Maracaju, saiu de um município pequeno e virou governador do Estado. Também quero e posso chegar lá”, assegurou.
Credito. Correio do Estado
Empresa investigada por fraude de licitação e merenda podre atua em várias cidades de MS

Maça estragada na merenda (MPMS)
Empresa investigada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a Royal Soluções Comércio e Serviços Ltda, por fraude em licitações para a compra de merenda escolar, é conhecida por atuar em outras cidades do Estado. As investigações indicam que os implicados na trama são da mesma família.
Semanas depois da primeira devassa, com históricos de prisões, a empresa em questão, segue vencendo licitações e firmando contratos com outras prefeituras, mesmo com provas contundentes, incluindo entrega de alimentos podres, tramoias nas concorrências e até casos indicando que a empresa recebera por lotes de alimentos, que nem sequer foram entregues.
A última conquista da Royal envolveu a prefeitura de Camapuã, cidade distante 140 km de Campo Grande. Neste município, a empresa firmou um contrato de cerca de R$ 40 mil para fornecer “gêneros alimentícios” ao município por 12 meses, período que pode ser prorrogado conforme extrato do contrato de número 122/2025 da prefeitura.
Este contrato foi celebrado entre o município e a empresa no dia 28 de abril, uma semana atrás. A Royal Soluções, Comércio e Serviços é registrada em nome da sogra do empresário Mauro Mayer da Silva, encarcerado pelo Gaeco em 18 de fevereiro passado.
Mesma família
Mauro Mayer é dono da Zellitec Comércio e Serviços, que negocia merenda com a prefeitura de Água Clara. Nas investigações, surgem indícios que ele pagava propina aos servidores municipais implicados na trama. Imagens captadas de diálogos via WhatsApp exibem uma servidora da prefeitura contando dinheiro.
A Royal foi vencedora também em outros sete pregões promovidos pelo Governo de MS para atender a demanda de merenda escolar das unidades estaduais, nos municípios de Sonora, Campo Grande, Anastácio, Aquidauana e Jardim. Ao todo, os valores alcançam a cifra de R$ 133.166,26.
Questionado acerca das conquistas do empresário, Mauro Mayer assim se manifestou, por nota, a SED (Secretaria de Estado de Educação). Garantiu que monitora a empresa.
“[…] para que as mesmas apresentem todas as certidões a fim de realizar a celebração dos contratos, cumprindo o processo legal”.
Também informou que: “a Secretaria reforça, ainda, que todos os procedimentos de aquisição dos gêneros alimentícios das unidades escolares da Rede Estadual de Ensino são pautados nos pareceres referenciais da PGE (Procuradoria Geral do Estado) e os ritos processuais ocorrem conforme previsto na Lei nº 14.133”.
A prefeitura de Camapuã ainda não se manifestou. Pelas investigações do Gaeco, o empresário em questão teria arrecadado com as prefeituras em torno de R$ 10 milhões.
Licitação de R$ 2,9 milhões
Em janeiro de 2025, a Prefeitura de Camapuã abriu licitação para comprar alimentos por até R$ 2,9 milhões. O pregão eletrônico foi publicado no Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).
Conforme a publicação, serão adquiridos itens alimentícios para alimentação escolar do ano letivo de 2025. Os itens atenderão às secretarias de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer. Midiamax
Morto discutiu com autor na véspera do crime

Perito retira camiseta ensanguentada do corpo do autor. (Foto: Juliano Almeida)
A Polícia Civil identificou Yuri Nunes Avalo, 48 anos de idade, como o autor do homicídio de Carlos Eduardo Severo da Costa, 36 anos, encontrado morto e com vísceras expostas na noite desta segunda-feira (5), às margens do Córrego Bálsamo, área de mata na Avenida Santo Eugênio, região do Universitário, em Campo Grande. A investigação revelou que o crime foi precedido por um desentendimento entre os dois na noite anterior.
De acordo com o boletim de ocorrência, no domingo (4), Carlos e Yuri se encontraram em um barraco nas proximidades do local do crime, onde ambos se desentenderam após o uso de drogas. Durante a discussão, Carlos ameaçou Yuri com uma faca, mas a situação não chegou a evoluir para um confronto físico.
Já na manhã de hoje, por volta das 7h, Yuri retornou ao barraco armado com uma foice e, com base nas ameaças feitas na noite anterior, atacou Carlos. Ele desferiu diversos golpes, que causaram a morte da vítima. Para a polícia, testemunhas relataram que, após os golpes, Yuri as ameaçou, dizendo que também as mataria se não o ajudassem.
De acordo com o boletim de ocorrência, no domingo (4), Carlos e Yuri se encontraram em um barraco nas proximidades do local do crime, onde ambos se desentenderam após o uso de drogas. Durante a discussão, Carlos ameaçou Yuri com uma faca, mas a situação não chegou a evoluir para um confronto físico.
Já na manhã de hoje, por volta das 7h, Yuri retornou ao barraco armado com uma foice e, com base nas ameaças feitas na noite anterior, atacou Carlos. Ele desferiu diversos golpes, que causaram a morte da vítima. Para a polícia, testemunhas relataram que, após os golpes, Yuri as ameaçou, dizendo que também as mataria se não o ajudassem.

Equipes da Polícia Científica recolheram arma usada no crime. (Foto: Juliano Almeida)
Ainda no documento, é relatado que o corpo de Carlos foi coberto com terra e, em seguida, enrolado em um colchão e levado até o córrego, onde foi desovado.
Mais cedo, a PM isolou a área descrita como de difícil acesso e frequentada por usuários de drogas. Uma denúncia anônima levou as autoridades até o local, onde o corpo de Carlos foi localizado.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para retirar o corpo do córrego, enquanto a Polícia Civil, com apoio de uma equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações), iniciou a busca pelo suspeito.
Yuri foi encontrado na Rua Abib Possik, com vestígios de sangue nas roupas. A prisão foi realizada em flagrante e, durante as investigações preliminares, foi confirmado que uma foice, desaparecida da horta onde Yuri trabalhava, era a mesma utilizada no crime.
Por fim, o caso foi registrado na Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como ocultação de cadáver, homicídio qualificado por emboscada — com recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima — e fraude processual. O autor deve passar por audiência de custódia nesta terça (6)

Corpo de Carlos foi retirado de córrego pelo Corpo de Bombeiros. (Foto: Juliano Almeida)
Campo Grande News
Morte de bebê afogada pela mãe: execução por disputa de tráfico

Imagem ilustrativa
O mês de maio é marcado por uma série de julgamentos de casos ocorridos em Campo Grande, entre eles, a morte da pequena Melany Paes, de cinco meses, morta afogada em baixo do chuveiro em junho de 2021. Além do caso da bebê, a execução de Gabriel Jordão após venda de drogas nas Moreninhas e o assassinato do adolescente Kauã Henrique Rodrigues, esfaqueado pela mãe, serão julgados neste mês.
O primeiro julgamento ocorre nesta terça-feira (6). Marcos Roberto da Silva Oliveira e Ananias Branco Martins vão a júri popular por uma troca de tiros ocorrida em agosto de 2019, no bairro Parque do Lageado. Na época, os dois foram feridos pelos tiros e socorridos ao hospital.
Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Marcos tentou matar Ananias, que depois também tentou matá-lo. No dia do crime, Marcos teria ido até a casa de Ananias e o questionado sobre o motivo de ter discutido com sua enteada.
E na próxima quarta-feira (7), Rosely Henrique será julgada pelo assassinato do filho, Kauã Henrique Rodrigues, de 17 anos, morto esfaqueado em casa no Jardim Centro-Oeste. O crime ocorreu em julho do ano passado e, na época, Rosely disse em depoimento que esfaqueou o adolescente por ter sido desafiada por ele.
Na quinta-feira (8), Juliano Zati ocupa o banco dos réus na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele é acusado de tentar matar três menores de idade no bairro Jardim Morenão em abril de 2023. No dia do crime, Juliano estava na casa de uma das vítimas, quando houve uma discussão com um casal de vizinhos, que moravam na frente do imóvel.
Após a discussão, o casal foi para a casa e depois Juliano teria quebrado o para-brisa do carro do casal de vizinhos com uma arma de fogo. Logo, uma das vítimas entrou no carro com a intenção de tirar o acusado do local, mas o homem passou a efetuar disparos em direção às vítimas e a casa.
Em seguida, Juliano fugiu sem prestar socorro. As vítimas foram encaminhadas para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário.
No dia 9 de maio, José Carlos de Souza Torres será julgado pela morte de Agostinho Medina, de 45 anos. O assassinato aconteceu em fevereiro de 2020 na região da ocupação conhecida como Ocupação da Homex, na Capital, quando Agostinho foi ferido com golpes de faca.
O júri popular do dia 13 de maio é o de Gabrieli Paes da Silva, acusada da morte de Melany. Gabrieli será julgada por matar a bebê afogada embaixo do chuveiro em junho de 2021, em Campo Grande.
E no dia 14 a dupla Ryan Victorio Alencar Silva, conhecido como ‘Amarelinho’, e Wellington da Silva Bernardo, conhecido como ‘Tantan’, serão julgados pelo assassinato de Gabriel Jordão Silva, nas Moreninhas, em Campo Grande.
O crime aconteceu em fevereiro de 2023 após Gabriel vender drogas na região. Na época, Ryan revelou a guerra travada nas Moreninhas com execuções que teriam à frente Wellington, que seria o atacadista da área no fornecimento de drogas.
No dia 15 de maio será a vez de Graciliano Vilharva Cardoso ocupar o banco dos réus no Tribunal do Júri da Capital por tentativa de homicídio qualificado pelo feminicídio contra uma mulher. Graciliano mantinha um relacionamento amoroso e morava com a mulher, quando o casal discutiu sobre ciúmes.
Em determinado momento, o homem teria se apossado de uma arma branca e desferido golpes contra a companheira. O irmão dela e uma vizinha bombeira militar entraram no meio do desentendimento e conseguiram socorrer a mulher, enquanto o acusado fugiu.
Dias depois, na terça-feira, 20 de maio, Rosalvo Machado será julgado pelo assassinato que vitimou Roseney Siqueira da Silva após uma briga de bar no bairro Novos Estados em 2023. Inicialmente, o júri estava marcado para 20 de março, mas foi cancelado devido ao uso da licença compensatória do magistrado e remarcado para este mês de maio.
E dia 21 de maio, Marcos Venícius Moreira Molina vai a júri popular pela morte de Alex Biadaszkiewcz, de 42 anos, ocorrido em dezembro de 2022. O crime aconteceu no bairro Coophavilla II, quando a vítima foi assassinada por uma dívida de drogas.
No dia 23, Landerson Correa Teixeira ocupa o banco dos réus por um acidente que deixou duas vítimas gravemente feridas no Coophavilla II. O crime aconteceu em maio de 2022 e Landerson estava com julgamento marcado para março deste ano, mas a sessão foi adiada a pedido da promotora de Justiça Luciana Amaral Rabelo e remarcada para o dia 23.
Na época dos fatos, em 8 de maio de 2022, nas primeiras horas da manhã, o acusado dirigia um Hyundai I-30, embriagado e na contramão, pela Avenida Marechal Deodoro, quando, no cruzamento da rua Veres Mares, atingiu um casal que seguia em uma motocicleta Honda/CG Titan, causando lesões graves nas vítimas.
Com o impacto da colisão, a motocicleta foi arrastada por aproximadamente 19 metros, além disso, Landerson andou por cerca de um quilômetro com a mulher no capô do veículo.
No dia 28, Douglas Henrique de Azevedo Pinto será julgado portentativa de homicídio contra Claudemir Nunes da Silva no bairro Jardim Monumento, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 19 de março de 2021 após a vítima, supostamente, furtar alguns itens da loja do réu e tentar vendê-los de volta para ele.
Inicialmente, o julgamento iria ocorrer no dia 16 de abril, mas foi adiado após o advogado de defesa entrar com um pedido, alegando que Douglas estava com problemas psiquiátricos. Assim, a sessão foi marcada para 28 de maio.
O último júri popular do mês será no dia 30. É o julgamento de Leomar Campos Moraes pelo assassinato de Renato Leal, de 25 anos, ocorrido em 2014. Na época, Renato foi assassinado a tiros no Jardim Canguru quando caminhava com a namorada.
As sessões de julgamento são públicas, sempre com início a partir das 8 horas da manhã, no plenário do Tribunal do Júri de Campo Grande, localizado no Fórum Heitor Medeiros. O acesso ao plenário se dá pela entrada da Rua da Paz, esquina com a Rua 25 de Dezembro.
Midiamax
Justiça mantém prisão preventiva de suspeita de matar oficial de Justiça após vender caminhonete e receber R$ 84 mil

Corpo foi encontrado às margens a BR-163 (Foto: Ligado na Notícia)
A Justiça manteve a prisão preventiva da mulher que matou o oficial de Justiça, Gesualdo Xavier, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, teria premeditado o crime, segundo o delegado Erasmo Cubas. A decisão é do juiz Evandro Endo. “É inevitável concluir que existem indícios suficientes de
autoria a recair sobre a acusada, de modo que não há que se falar em impronúncia”, consta na decisão.
De acordo com a acusação, a mulher mantinha um tipo de relacionamento em que ela estaria ‘ludibriando’ o oficial oferecendo imóveis em Campo Grande, que seriam dela para que ele adquirisse. Foram descobertas várias conversas entre os dois em que discutem as transações comerciais. A família de Gesualdo passou a desconfiar das conversas e com o desaparecimento na segunda-feira (22) procuraram a delegacia.
Ainda segundo a polícia, o oficial teria permitido que ela negociasse uma caminhonete S10 que ele tinha, acreditando que com o dinheiro da venda do veículo compraria o imóvel da autora. Erasmo revelou que a mulher vendeu a caminhonete em uma loja em Campo Grande.
Pela negociação, ela recebeu R$ 84 mil em sua conta e não repassou ao oficial que a estava pressionando. Por isso, a autora teria premeditado o crime para se livrar das pressões de Gesuel. Com isto, ela fingiu uma viagem para Campo Grande para mostrar o imóvel.
Mas, na estrada, a mulher matou o oficial de Justiça com dois golpes de faca, sendo um do lado direito e outro na jugular. A faca usada estava dentro do carro. Após isto, ela retirou o corpo de Gesuel do carro e ateou fogo no veículo com álcool que também estava no interior do carro.
Logo após o assassinato, ela voltou a sua conveniência apagando as imagens de câmeras de segurança. Ela ainda guardou a corrente de ouro do oficial, assim como seu celular e carteira com cartões bancários.
Quando presa, ela não demonstrou remorso, conforme a polícia,ela se mostrou fria e tranquila. Foi feito o pedido de prisão preventiva.
Midiamax
Motorista usa caminhonete como arma e mata empresário atropelado

Perito da Polícia Civil na cena do crime; ao fundo a caminhonete da vítima (Foto: Divulgação)
Empresário morre atropelado intencionalmente em Maracaju (MS). O crime ocorreu em frente a uma loja no centro da cidade. A vítima, Márcio Luiz de Oliveira Couto, dono de uma empresa de manutenção de máquinas agrícolas, foi atingida por uma caminhonete Hilux após descer de seu veículo.
Testemunhas informaram à polícia que o atropelamento foi proposital e que o autor teria seguido a vítima. Márcio Couto chegou a informar o nome do agressor antes de falecer no hospital devido aos ferimentos. A polícia realiza buscas para localizar o suspeito, cuja identidade não foi divulgada.
De acordo com a Polícia Militar, o atropelamento ocorreu em frente a uma loja de venda de equipamentos de segurança, na Rua Antonio de Souza Marcondes, no centro da cidade.
Dono de uma empresa de manutenção de máquinas agrícolas, Márcio Couto estacionou sua caminhonete Ford Ranger azul e assim que desceu do veículo foi atropelado pela outra caminhonete. A Hilux do criminoso atingiu a Ranger de Márcio e outros dois veículos, um Honda Civic e uma SUV ix35, mas nenhuma outra pessoa ficou ferida.
Inicialmente, a PM foi acionada para atender suposto acidente de trânsito, mas quando chegaram ao local, os policiais foram informados por testemunhas que o atropelamento foi proposital. Existe suspeita de que o autor estava seguindo o empresário e aproveitou o momento em que ele desceu da Ranger para atropelá-lo.
Mesmo gravemente ferido, Márcio Couto disse a testemunhas o nome da pessoa que o atropelou. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Soriano Corrêa, mas sofreu parada cardiorrespiratória em decorrência dos ferimentos e morreu. A Polícia Militar fez diligências no perímetro urbano de Maracaju, mas não conseguiu localizar o autor do crime. A identidade dele não foi informada pela polícia.
Bata News
Homem é morto a golpes de foice e tem corpo jogado em córrego

Crime aconteceu nesta segunda-feira (05) (Foto: Madu Livramento)
Um homem identificado como Carlos Eduardo Severo da Costa foi morto a golpes de foice na Vila Santo Eugênio em Campo Grande, nesta segunda-feira (05). Conforme as primeiras informações, a vítima foi assassinada em um barraco onde morava, próximo ao Córrego Bálsamo e Rua Jornalista Tim Lopes. As informações são as de que o crime ocorreu no período da manhã. O local onde fica o barraco frequentado por usuários de drogas é uma mata.
De acordo com informações preliminares, o autor foi até o barraco onde mora a vítima, e o matou a golpes de foice. No local havia outras pessoas, e, de acordo com informações, todas saíram do local no momento em que o autor deu o primeiro golpe na vítima.
A polícia recebeu informações, posteriormente ao homicídio e chegou ao local por volta das 16h. O autor foi preso em flagrante na Rua Abib Possik. O autor ainda enrolou o corpo da vítima em um colchão e jogou no Córrego Bálsamo. O Corpo de Bombeiros foi quem retirou o corpo da vítima do córrego.

Foto Madu Livramento
Midiamax
Ossos e cabelo são encontrados nas fezes de onça suspeita de matar caseiro Jorginho

Onça foi capturada pela PMA no último dia 24 de abril. (Foto: Saul Schramm/Secom)
Ossos e cabelo foram encontrados nas fezes da onça-pintada suspeita de matar o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, na região conhecida como Pantanal do Touro Morto, em um pesqueiro de Aquidauana, a 139 quilômetros de Campo Grande. O ataque ocorreu há cerca de duas semanas e a onça foi capturada pela PMA (Polícia Militar Ambiental) para exames que devem confirmar se ela é o animal envolvido na morte do caseiro.
Nesta segunda-feira (5), o delegado Luis Fernando Mesquita, lotado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana e responsável pelas investigações, confirmou ao Jornal Midiamax que os fragmentos foram encontrados no animal.
No entanto, ainda não há confirmação se os fragmentos de ossos e cabelo são de humano. Por isso, os fragmentos foram recolhidos e encaminhados para perícia que posteriormente realizará o exame de DNA por comparação.
“Estamos aguardando a elaboração dos Laudos Periciais requisitados e realizando a oitiva dos envolvidos quando a investigação!”, explicou o delegado.
Captura de onça
A captura do animal de 94 quilos aconteceu três dias depois do ataque ao caseiro. A onça-pintada foi encontrada por equipes da PMA próximo de onde Jorge foi atacado e encaminhada ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).
Logo que o animal chegou ao CRAS, a equie médica veterinária constatou que a onça estava com anemia, mas segundo o novo boletim enviado ao Jornal Midiamax, o animal apresenta um quadro de saúde estável.
No entanto, a polícia reforçou no dia da captura que não é possível afirmar que esta foi a onça que matou o caseiro. “Capturamos porque era a que estava rondando a casa, está magra e abatida. Mas como ele (o caseiro) foi arrastado para o mato, outros animais podem ter atacado e comido”. Além disso, a PMA já havia dito que teriam mais animais da espécie no local.
A onça-pintada capturada após o ataque e a morte do caseiro não deverá retornar à natureza.
Possível dinâmica do ataque
A suspeita é de que a onça tenha aparecido na casa em que Jorge morava enquanto ele fazia café. O ataque teria ocorrido por volta das 5h30 do dia 21 de abril.
Amigos e parentes acreditam que Jorge se apavorou e tentou correr, mas foi cercado pelo animal no meio do deck que leva até as águas. Ali mesmo, a onça teria partido para cima do caseiro e arrastado seu corpo mata adentro, passando pelo rio.

Logo cedo, turistas foram até o local para comprar mel e se depararam com os vestígios no caminho. Muito sangue, vísceras e pegadas foram encontradas na área do ataque. “A onça comeu o caseiro”, comenta um dos populares em vídeo registrado pela manhã.
Após receber a denúncia, a Polícia Militar Ambiental deslocou um helicóptero até a área para tentar localizar o corpo e confirmar o ataque. As buscas foram encerradas após os restos mortais serem encontrados na manhã de terça-feira (22), um dia depois do desaparecimento do caseiro.
Mídiamax
Secretário de Saúde de Cassilândia atualiza sobre Programa Mais Médicos e ação do Fumacê

Secretário Municipal de Saúde de Cassilândia, Lucas Tenório
O Secretário Municipal de Saúde de Cassilândia, Lucas Tenório, participou nesta segunda-feira, 05 de maio, do programa “Rotativa no Ar”, da Rádio Patriarca, para esclarecer a população sobre o Programa Mais Médicos e a operação do Fumacê na cidade.
Sobre o Mais Médicos, o secretário informou que Cassilândia possui três vagas pelo programa. Embora o município não tenha sido listado inicialmente com vagas disponíveis em divulgações nacionais, a Secretaria de Saúde demonstrou interesse e preencheu uma vaga de cadastro reserva no site do programa. Atualmente, uma vaga na unidade da Vila Imperatriz ficou em aberto no dia 1º de maio após a desistência da profissional. No entanto, há um profissional médico cobrindo a unidade temporariamente. A Secretaria aguarda que o Ministério da Saúde destine outro profissional para cobrir a vaga em aberto, utilizando o cadastro reserva já preenchido. As outras duas vagas, nas unidades da Vila Pernambuco e Jardim Campo Grande, permanecem preenchidas. O secretário tranquilizou a população, reforçando o compromisso em manter o programa no município.
Outro assunto importante abordado foi a vinda do carro do Fumacê, que realiza a borrifação de inseticidas nas ruas. O secretário anunciou que o Fumacê, enviado pelo Governo do Estado, está em Cassilândia a partir desta segunda-feira, 5 de maio, e ficará até sexta-feira, 9 de maio.
Ele ressaltou a importância dessa ação no combate às arboviroses (como dengue, zika, chikungunya). Embora a situação atual não seja considerada crítica, o município está em alerta. Para que a borrifação seja eficaz, o secretário pediu a colaboração de toda a população para abrir portas e janelas de suas residências, principalmente ao perceberem a chegada do carro do Fumacê. Isso permite que o inseticida alcance os mosquitos dentro das casas. A Secretaria de Saúde colocou-se à disposição da população para mais informações. Cassilândia Notícias
‘Mais louco do Brasil’ anuncia pré-candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul em 2030

O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), mais conhecido como “prefeito mais louco do Brasil”, agora quer ser governador de Mato Grosso do Sul – Arquivo
O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), mais conhecido como “prefeito mais louco do Brasil”, anunciou, neste fim de semana, que pretende ser pré-candidato a governador de Mato Grosso do Sul nas eleições gerais de 2030.
Com 91% de aprovação e quase um milhão de seguidores nas redes sociais, ele foi reeleito com 81,29% dos votos, mesmo enfrentando inúmeras denúncias na Justiça e sendo alvo de investigação por parte do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Agora, uma figura que mistura carisma digital, polêmicas jurídicas e ambições estaduais, Juliano Ferro pretende tentar assumir o Poder Executivo do Estado e, para isso, já avisou que usará os números impressionantes nas redes sociais e alta popularidade local. No entanto, contrastando a tudo isso, pesa contra ele operações policiais e falas explosivas. “Meu sonho e meu trabalho tem um espelho e nele está o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Por isso, quero ser governador. Eu tenho apenas 42 anos e estou me destacando, pode não ser agora em 2026, mas, na próxima, em 2030, estarei na disputa”, projetou em entrevista à jornalista Mariana Rocha. Juliano Ferro coleciona investigações que contrastam com sua imagem de gestor popular. Em 2023, a “Operação Contrafação”, do Gaeco, apreendeu R$ 79 mil em espécie e documentos em sua casa, sob suspeita de falsificação na transferência de uma caminhonete Dodge Ram avaliada em R$ 300 mil. O caso, que ele atribui a ‘inveja’, ainda corre na Justiça.
“Eu estou sendo investigado por tudo, mas não fui condenado por nada. E a justiça tem me perseguido muito, colocado policiais dentro da minha casa, tudo por conta de uma transferência de um carro, não me chamaram para conversar, apenas invadiram minha casa. Ninguém manda uma operação com mais de 20 policiais na casa de um prefeito por conta de uma transferência de um carro’, ressaltou o “mais louco do Brasil”. Outro capítulo controverso envolve a compra de um veículo Silverado e uma casa de Luiz Carlos Honório, empresário preso por narcotráfico. Ferro admitiu as transações, mas negou qualquer irregularidade.
Além disso, a Prefeitura de Ivinhema contratou uma empresa de informática de Cuiabá (MT), alvo de investigações por superfaturamento em outros municípios, para serviços de oficina mecânica – um contrato de R$ 5 milhões que levantou críticas na Câmara Municipal. Com 956 mil seguidores no Instagram e 486,2 mil no TikTok, Ferro é o terceiro prefeito com mais seguidores no Brasil, atrás apenas de João Campos, prefeito de Recife (PE), e de Rodrigo Manga, prefeito de Sorocaba (SP). Ferro transformou as redes em palanque permanente. Seus vídeos descontraídos – como consertos de estradas usando camisetas regatas – viralizaram e humanizaram sua imagem.
A estratégia digital explica parte de sua aprovação de 91% em Ivinhema e o torna um dos políticos mais influentes do Estado entre jovens de 16 a 24 anos de idade. Nas redes, ele enfrenta críticas de forma direta. Após a “Operação Contrafação”, postou: ‘Inveja é uma merda, mas não me abala’. A tática rende engajamento: 91,5% dos ivinhemenses votariam nele para deputado federal, segundo pesquisa interna. Apesar de negar candidatura para deputada federal em 2026, Ferro não descarta vir a ser candidato a governador, mas, se não for possível no próximo ano, de 2030 não passa.
Aliado do governador Eduardo Riedel (PSDB) e do ex-governador Reinaldo Azambuja, ele busca consolidar apoio no Vale do Ivinhema, região com 11 municípios e peso eleitoral significativo. Seu plano inclui participar do processo para preparar um sucessor em Ivinhema, ampliar a presença digital para conquistar eleitores urbanos e equilibrar discursos, atraindo tanto conservadores (com pautas de segurança), quanto moderados (com projetos sociais). O prefeito de Ivinhema destacou os avanços de seus primeiros 100 dias no segundo mandato, atribuindo o sucesso ao apoio popular recorde (81% dos votos) e à eficiência administrativa. “A população confirmou nossa gestão com mais de 80% dos votos.
Dobramos o apoio popular, e isso só se explica por uma boa gestão. Fizemos o dever de casa”, afirmou, informando que pretende lançar um pacote de obras de infraestrutura no valor de R$ 85 milhões, que inclui pavimentação, drenagem e sinalização. “Garantimos R$ 63 milhões em linha de crédito com a Caixa Econômica Federal e com a contrapartida de R$ 63 milhões em linha de crédito e R$ 25 milhões do governador Riedel, chegaremos a R$ 88 milhões, superando os R$ 55 milhões do primeiro mandato”, revelou. Como pré-candidato a governador, Juliano Ferro já mandou um duro recado ao atual governador e candidato à reeleição Eduardo Riedel.
“No primeiro ‘Avança MS’, não chegou todo o valor acordado com a gente. Espero que, nesta segunda edição, o governador honre os acordos. Ivinhema conta com o Estado”, cobrou. Para finalizar, o prefeito de Ivinhema lembrou que pegou a cidade com pouco mais de 60% asfaltada e, agora, garantiu que a zona urbana já tem 90% das vias pavimentadas. “Gostaria de ver esse progresso para o município. Me espelho muito no Reinaldo, um cara que fez um trabalho brilhante, entregou asfalto 100% em Maracaju, saiu de um município pequeno e virou governador do Estado. Também quero e posso chegar lá”, assegurou.
Credito. Correio do Estado
Empresa investigada por fraude de licitação e merenda podre atua em várias cidades de MS

Maça estragada na merenda (MPMS)
Empresa investigada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a Royal Soluções Comércio e Serviços Ltda, por fraude em licitações para a compra de merenda escolar, é conhecida por atuar em outras cidades do Estado. As investigações indicam que os implicados na trama são da mesma família.
Semanas depois da primeira devassa, com históricos de prisões, a empresa em questão, segue vencendo licitações e firmando contratos com outras prefeituras, mesmo com provas contundentes, incluindo entrega de alimentos podres, tramoias nas concorrências e até casos indicando que a empresa recebera por lotes de alimentos, que nem sequer foram entregues.
A última conquista da Royal envolveu a prefeitura de Camapuã, cidade distante 140 km de Campo Grande. Neste município, a empresa firmou um contrato de cerca de R$ 40 mil para fornecer “gêneros alimentícios” ao município por 12 meses, período que pode ser prorrogado conforme extrato do contrato de número 122/2025 da prefeitura.
Este contrato foi celebrado entre o município e a empresa no dia 28 de abril, uma semana atrás. A Royal Soluções, Comércio e Serviços é registrada em nome da sogra do empresário Mauro Mayer da Silva, encarcerado pelo Gaeco em 18 de fevereiro passado.
Mesma família
Mauro Mayer é dono da Zellitec Comércio e Serviços, que negocia merenda com a prefeitura de Água Clara. Nas investigações, surgem indícios que ele pagava propina aos servidores municipais implicados na trama. Imagens captadas de diálogos via WhatsApp exibem uma servidora da prefeitura contando dinheiro.
A Royal foi vencedora também em outros sete pregões promovidos pelo Governo de MS para atender a demanda de merenda escolar das unidades estaduais, nos municípios de Sonora, Campo Grande, Anastácio, Aquidauana e Jardim. Ao todo, os valores alcançam a cifra de R$ 133.166,26.
Questionado acerca das conquistas do empresário, Mauro Mayer assim se manifestou, por nota, a SED (Secretaria de Estado de Educação). Garantiu que monitora a empresa.
“[…] para que as mesmas apresentem todas as certidões a fim de realizar a celebração dos contratos, cumprindo o processo legal”.
Também informou que: “a Secretaria reforça, ainda, que todos os procedimentos de aquisição dos gêneros alimentícios das unidades escolares da Rede Estadual de Ensino são pautados nos pareceres referenciais da PGE (Procuradoria Geral do Estado) e os ritos processuais ocorrem conforme previsto na Lei nº 14.133”.
A prefeitura de Camapuã ainda não se manifestou. Pelas investigações do Gaeco, o empresário em questão teria arrecadado com as prefeituras em torno de R$ 10 milhões.
Licitação de R$ 2,9 milhões
Em janeiro de 2025, a Prefeitura de Camapuã abriu licitação para comprar alimentos por até R$ 2,9 milhões. O pregão eletrônico foi publicado no Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).
Conforme a publicação, serão adquiridos itens alimentícios para alimentação escolar do ano letivo de 2025. Os itens atenderão às secretarias de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer. Midiamax
Morto discutiu com autor na véspera do crime

Perito retira camiseta ensanguentada do corpo do autor. (Foto: Juliano Almeida)
A Polícia Civil identificou Yuri Nunes Avalo, 48 anos de idade, como o autor do homicídio de Carlos Eduardo Severo da Costa, 36 anos, encontrado morto e com vísceras expostas na noite desta segunda-feira (5), às margens do Córrego Bálsamo, área de mata na Avenida Santo Eugênio, região do Universitário, em Campo Grande. A investigação revelou que o crime foi precedido por um desentendimento entre os dois na noite anterior.
De acordo com o boletim de ocorrência, no domingo (4), Carlos e Yuri se encontraram em um barraco nas proximidades do local do crime, onde ambos se desentenderam após o uso de drogas. Durante a discussão, Carlos ameaçou Yuri com uma faca, mas a situação não chegou a evoluir para um confronto físico.
Já na manhã de hoje, por volta das 7h, Yuri retornou ao barraco armado com uma foice e, com base nas ameaças feitas na noite anterior, atacou Carlos. Ele desferiu diversos golpes, que causaram a morte da vítima. Para a polícia, testemunhas relataram que, após os golpes, Yuri as ameaçou, dizendo que também as mataria se não o ajudassem.
De acordo com o boletim de ocorrência, no domingo (4), Carlos e Yuri se encontraram em um barraco nas proximidades do local do crime, onde ambos se desentenderam após o uso de drogas. Durante a discussão, Carlos ameaçou Yuri com uma faca, mas a situação não chegou a evoluir para um confronto físico.
Já na manhã de hoje, por volta das 7h, Yuri retornou ao barraco armado com uma foice e, com base nas ameaças feitas na noite anterior, atacou Carlos. Ele desferiu diversos golpes, que causaram a morte da vítima. Para a polícia, testemunhas relataram que, após os golpes, Yuri as ameaçou, dizendo que também as mataria se não o ajudassem.

Equipes da Polícia Científica recolheram arma usada no crime. (Foto: Juliano Almeida)
Ainda no documento, é relatado que o corpo de Carlos foi coberto com terra e, em seguida, enrolado em um colchão e levado até o córrego, onde foi desovado.
Mais cedo, a PM isolou a área descrita como de difícil acesso e frequentada por usuários de drogas. Uma denúncia anônima levou as autoridades até o local, onde o corpo de Carlos foi localizado.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para retirar o corpo do córrego, enquanto a Polícia Civil, com apoio de uma equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações), iniciou a busca pelo suspeito.
Yuri foi encontrado na Rua Abib Possik, com vestígios de sangue nas roupas. A prisão foi realizada em flagrante e, durante as investigações preliminares, foi confirmado que uma foice, desaparecida da horta onde Yuri trabalhava, era a mesma utilizada no crime.
Por fim, o caso foi registrado na Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como ocultação de cadáver, homicídio qualificado por emboscada — com recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima — e fraude processual. O autor deve passar por audiência de custódia nesta terça (6)

Corpo de Carlos foi retirado de córrego pelo Corpo de Bombeiros. (Foto: Juliano Almeida)
Campo Grande News
Morte de bebê afogada pela mãe: execução por disputa de tráfico

Imagem ilustrativa
O mês de maio é marcado por uma série de julgamentos de casos ocorridos em Campo Grande, entre eles, a morte da pequena Melany Paes, de cinco meses, morta afogada em baixo do chuveiro em junho de 2021. Além do caso da bebê, a execução de Gabriel Jordão após venda de drogas nas Moreninhas e o assassinato do adolescente Kauã Henrique Rodrigues, esfaqueado pela mãe, serão julgados neste mês.
O primeiro julgamento ocorre nesta terça-feira (6). Marcos Roberto da Silva Oliveira e Ananias Branco Martins vão a júri popular por uma troca de tiros ocorrida em agosto de 2019, no bairro Parque do Lageado. Na época, os dois foram feridos pelos tiros e socorridos ao hospital.
Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Marcos tentou matar Ananias, que depois também tentou matá-lo. No dia do crime, Marcos teria ido até a casa de Ananias e o questionado sobre o motivo de ter discutido com sua enteada.
E na próxima quarta-feira (7), Rosely Henrique será julgada pelo assassinato do filho, Kauã Henrique Rodrigues, de 17 anos, morto esfaqueado em casa no Jardim Centro-Oeste. O crime ocorreu em julho do ano passado e, na época, Rosely disse em depoimento que esfaqueou o adolescente por ter sido desafiada por ele.
Na quinta-feira (8), Juliano Zati ocupa o banco dos réus na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele é acusado de tentar matar três menores de idade no bairro Jardim Morenão em abril de 2023. No dia do crime, Juliano estava na casa de uma das vítimas, quando houve uma discussão com um casal de vizinhos, que moravam na frente do imóvel.
Após a discussão, o casal foi para a casa e depois Juliano teria quebrado o para-brisa do carro do casal de vizinhos com uma arma de fogo. Logo, uma das vítimas entrou no carro com a intenção de tirar o acusado do local, mas o homem passou a efetuar disparos em direção às vítimas e a casa.
Em seguida, Juliano fugiu sem prestar socorro. As vítimas foram encaminhadas para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário.
No dia 9 de maio, José Carlos de Souza Torres será julgado pela morte de Agostinho Medina, de 45 anos. O assassinato aconteceu em fevereiro de 2020 na região da ocupação conhecida como Ocupação da Homex, na Capital, quando Agostinho foi ferido com golpes de faca.
O júri popular do dia 13 de maio é o de Gabrieli Paes da Silva, acusada da morte de Melany. Gabrieli será julgada por matar a bebê afogada embaixo do chuveiro em junho de 2021, em Campo Grande.
E no dia 14 a dupla Ryan Victorio Alencar Silva, conhecido como ‘Amarelinho’, e Wellington da Silva Bernardo, conhecido como ‘Tantan’, serão julgados pelo assassinato de Gabriel Jordão Silva, nas Moreninhas, em Campo Grande.
O crime aconteceu em fevereiro de 2023 após Gabriel vender drogas na região. Na época, Ryan revelou a guerra travada nas Moreninhas com execuções que teriam à frente Wellington, que seria o atacadista da área no fornecimento de drogas.
No dia 15 de maio será a vez de Graciliano Vilharva Cardoso ocupar o banco dos réus no Tribunal do Júri da Capital por tentativa de homicídio qualificado pelo feminicídio contra uma mulher. Graciliano mantinha um relacionamento amoroso e morava com a mulher, quando o casal discutiu sobre ciúmes.
Em determinado momento, o homem teria se apossado de uma arma branca e desferido golpes contra a companheira. O irmão dela e uma vizinha bombeira militar entraram no meio do desentendimento e conseguiram socorrer a mulher, enquanto o acusado fugiu.
Dias depois, na terça-feira, 20 de maio, Rosalvo Machado será julgado pelo assassinato que vitimou Roseney Siqueira da Silva após uma briga de bar no bairro Novos Estados em 2023. Inicialmente, o júri estava marcado para 20 de março, mas foi cancelado devido ao uso da licença compensatória do magistrado e remarcado para este mês de maio.
E dia 21 de maio, Marcos Venícius Moreira Molina vai a júri popular pela morte de Alex Biadaszkiewcz, de 42 anos, ocorrido em dezembro de 2022. O crime aconteceu no bairro Coophavilla II, quando a vítima foi assassinada por uma dívida de drogas.
No dia 23, Landerson Correa Teixeira ocupa o banco dos réus por um acidente que deixou duas vítimas gravemente feridas no Coophavilla II. O crime aconteceu em maio de 2022 e Landerson estava com julgamento marcado para março deste ano, mas a sessão foi adiada a pedido da promotora de Justiça Luciana Amaral Rabelo e remarcada para o dia 23.
Na época dos fatos, em 8 de maio de 2022, nas primeiras horas da manhã, o acusado dirigia um Hyundai I-30, embriagado e na contramão, pela Avenida Marechal Deodoro, quando, no cruzamento da rua Veres Mares, atingiu um casal que seguia em uma motocicleta Honda/CG Titan, causando lesões graves nas vítimas.
Com o impacto da colisão, a motocicleta foi arrastada por aproximadamente 19 metros, além disso, Landerson andou por cerca de um quilômetro com a mulher no capô do veículo.
No dia 28, Douglas Henrique de Azevedo Pinto será julgado portentativa de homicídio contra Claudemir Nunes da Silva no bairro Jardim Monumento, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 19 de março de 2021 após a vítima, supostamente, furtar alguns itens da loja do réu e tentar vendê-los de volta para ele.
Inicialmente, o julgamento iria ocorrer no dia 16 de abril, mas foi adiado após o advogado de defesa entrar com um pedido, alegando que Douglas estava com problemas psiquiátricos. Assim, a sessão foi marcada para 28 de maio.
O último júri popular do mês será no dia 30. É o julgamento de Leomar Campos Moraes pelo assassinato de Renato Leal, de 25 anos, ocorrido em 2014. Na época, Renato foi assassinado a tiros no Jardim Canguru quando caminhava com a namorada.
As sessões de julgamento são públicas, sempre com início a partir das 8 horas da manhã, no plenário do Tribunal do Júri de Campo Grande, localizado no Fórum Heitor Medeiros. O acesso ao plenário se dá pela entrada da Rua da Paz, esquina com a Rua 25 de Dezembro.
Midiamax
Justiça mantém prisão preventiva de suspeita de matar oficial de Justiça após vender caminhonete e receber R$ 84 mil

Corpo foi encontrado às margens a BR-163 (Foto: Ligado na Notícia)
A Justiça manteve a prisão preventiva da mulher que matou o oficial de Justiça, Gesualdo Xavier, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, teria premeditado o crime, segundo o delegado Erasmo Cubas. A decisão é do juiz Evandro Endo. “É inevitável concluir que existem indícios suficientes de
autoria a recair sobre a acusada, de modo que não há que se falar em impronúncia”, consta na decisão.
De acordo com a acusação, a mulher mantinha um tipo de relacionamento em que ela estaria ‘ludibriando’ o oficial oferecendo imóveis em Campo Grande, que seriam dela para que ele adquirisse. Foram descobertas várias conversas entre os dois em que discutem as transações comerciais. A família de Gesualdo passou a desconfiar das conversas e com o desaparecimento na segunda-feira (22) procuraram a delegacia.
Ainda segundo a polícia, o oficial teria permitido que ela negociasse uma caminhonete S10 que ele tinha, acreditando que com o dinheiro da venda do veículo compraria o imóvel da autora. Erasmo revelou que a mulher vendeu a caminhonete em uma loja em Campo Grande.
Pela negociação, ela recebeu R$ 84 mil em sua conta e não repassou ao oficial que a estava pressionando. Por isso, a autora teria premeditado o crime para se livrar das pressões de Gesuel. Com isto, ela fingiu uma viagem para Campo Grande para mostrar o imóvel.
Mas, na estrada, a mulher matou o oficial de Justiça com dois golpes de faca, sendo um do lado direito e outro na jugular. A faca usada estava dentro do carro. Após isto, ela retirou o corpo de Gesuel do carro e ateou fogo no veículo com álcool que também estava no interior do carro.
Logo após o assassinato, ela voltou a sua conveniência apagando as imagens de câmeras de segurança. Ela ainda guardou a corrente de ouro do oficial, assim como seu celular e carteira com cartões bancários.
Quando presa, ela não demonstrou remorso, conforme a polícia,ela se mostrou fria e tranquila. Foi feito o pedido de prisão preventiva.
Midiamax
Motorista usa caminhonete como arma e mata empresário atropelado

Perito da Polícia Civil na cena do crime; ao fundo a caminhonete da vítima (Foto: Divulgação)
Empresário morre atropelado intencionalmente em Maracaju (MS). O crime ocorreu em frente a uma loja no centro da cidade. A vítima, Márcio Luiz de Oliveira Couto, dono de uma empresa de manutenção de máquinas agrícolas, foi atingida por uma caminhonete Hilux após descer de seu veículo.
Testemunhas informaram à polícia que o atropelamento foi proposital e que o autor teria seguido a vítima. Márcio Couto chegou a informar o nome do agressor antes de falecer no hospital devido aos ferimentos. A polícia realiza buscas para localizar o suspeito, cuja identidade não foi divulgada.
De acordo com a Polícia Militar, o atropelamento ocorreu em frente a uma loja de venda de equipamentos de segurança, na Rua Antonio de Souza Marcondes, no centro da cidade.
Dono de uma empresa de manutenção de máquinas agrícolas, Márcio Couto estacionou sua caminhonete Ford Ranger azul e assim que desceu do veículo foi atropelado pela outra caminhonete. A Hilux do criminoso atingiu a Ranger de Márcio e outros dois veículos, um Honda Civic e uma SUV ix35, mas nenhuma outra pessoa ficou ferida.
Inicialmente, a PM foi acionada para atender suposto acidente de trânsito, mas quando chegaram ao local, os policiais foram informados por testemunhas que o atropelamento foi proposital. Existe suspeita de que o autor estava seguindo o empresário e aproveitou o momento em que ele desceu da Ranger para atropelá-lo.
Mesmo gravemente ferido, Márcio Couto disse a testemunhas o nome da pessoa que o atropelou. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Soriano Corrêa, mas sofreu parada cardiorrespiratória em decorrência dos ferimentos e morreu. A Polícia Militar fez diligências no perímetro urbano de Maracaju, mas não conseguiu localizar o autor do crime. A identidade dele não foi informada pela polícia.
Bata News
Homem é morto a golpes de foice e tem corpo jogado em córrego

Crime aconteceu nesta segunda-feira (05) (Foto: Madu Livramento)
Um homem identificado como Carlos Eduardo Severo da Costa foi morto a golpes de foice na Vila Santo Eugênio em Campo Grande, nesta segunda-feira (05). Conforme as primeiras informações, a vítima foi assassinada em um barraco onde morava, próximo ao Córrego Bálsamo e Rua Jornalista Tim Lopes. As informações são as de que o crime ocorreu no período da manhã. O local onde fica o barraco frequentado por usuários de drogas é uma mata.
De acordo com informações preliminares, o autor foi até o barraco onde mora a vítima, e o matou a golpes de foice. No local havia outras pessoas, e, de acordo com informações, todas saíram do local no momento em que o autor deu o primeiro golpe na vítima.
A polícia recebeu informações, posteriormente ao homicídio e chegou ao local por volta das 16h. O autor foi preso em flagrante na Rua Abib Possik. O autor ainda enrolou o corpo da vítima em um colchão e jogou no Córrego Bálsamo. O Corpo de Bombeiros foi quem retirou o corpo da vítima do córrego.

Foto Madu Livramento
Midiamax
Ossos e cabelo são encontrados nas fezes de onça suspeita de matar caseiro Jorginho

Onça foi capturada pela PMA no último dia 24 de abril. (Foto: Saul Schramm/Secom)
Ossos e cabelo foram encontrados nas fezes da onça-pintada suspeita de matar o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, na região conhecida como Pantanal do Touro Morto, em um pesqueiro de Aquidauana, a 139 quilômetros de Campo Grande. O ataque ocorreu há cerca de duas semanas e a onça foi capturada pela PMA (Polícia Militar Ambiental) para exames que devem confirmar se ela é o animal envolvido na morte do caseiro.
Nesta segunda-feira (5), o delegado Luis Fernando Mesquita, lotado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana e responsável pelas investigações, confirmou ao Jornal Midiamax que os fragmentos foram encontrados no animal.
No entanto, ainda não há confirmação se os fragmentos de ossos e cabelo são de humano. Por isso, os fragmentos foram recolhidos e encaminhados para perícia que posteriormente realizará o exame de DNA por comparação.
“Estamos aguardando a elaboração dos Laudos Periciais requisitados e realizando a oitiva dos envolvidos quando a investigação!”, explicou o delegado.
Captura de onça
A captura do animal de 94 quilos aconteceu três dias depois do ataque ao caseiro. A onça-pintada foi encontrada por equipes da PMA próximo de onde Jorge foi atacado e encaminhada ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).
Logo que o animal chegou ao CRAS, a equie médica veterinária constatou que a onça estava com anemia, mas segundo o novo boletim enviado ao Jornal Midiamax, o animal apresenta um quadro de saúde estável.
No entanto, a polícia reforçou no dia da captura que não é possível afirmar que esta foi a onça que matou o caseiro. “Capturamos porque era a que estava rondando a casa, está magra e abatida. Mas como ele (o caseiro) foi arrastado para o mato, outros animais podem ter atacado e comido”. Além disso, a PMA já havia dito que teriam mais animais da espécie no local.
A onça-pintada capturada após o ataque e a morte do caseiro não deverá retornar à natureza.
Possível dinâmica do ataque
A suspeita é de que a onça tenha aparecido na casa em que Jorge morava enquanto ele fazia café. O ataque teria ocorrido por volta das 5h30 do dia 21 de abril.
Amigos e parentes acreditam que Jorge se apavorou e tentou correr, mas foi cercado pelo animal no meio do deck que leva até as águas. Ali mesmo, a onça teria partido para cima do caseiro e arrastado seu corpo mata adentro, passando pelo rio.

Logo cedo, turistas foram até o local para comprar mel e se depararam com os vestígios no caminho. Muito sangue, vísceras e pegadas foram encontradas na área do ataque. “A onça comeu o caseiro”, comenta um dos populares em vídeo registrado pela manhã.
Após receber a denúncia, a Polícia Militar Ambiental deslocou um helicóptero até a área para tentar localizar o corpo e confirmar o ataque. As buscas foram encerradas após os restos mortais serem encontrados na manhã de terça-feira (22), um dia depois do desaparecimento do caseiro.
Mídiamax