Homens e mulheres processam a dor física de maneira diferente, diz estudo

CORPO FEMININO: Muitos tratamentos de dor são baseados em pesquisas que incluem predominantemente homens, o que pode resultar em abordagens inadequadas para as mulheres (Jo Panuwat D/AdobeStock/Reprodução)

Um estudo publicado na revista PNAS Nexus  pela Universidade da Califórnia, em San Diego, revela que homens e mulheres utilizam diferentes sistemas biológicos para aliviar a dor. Os homens tendem a liberar opioides endógenos, que são analgésicos naturais do corpo, enquanto as mulheres dependem de mecanismos não opioides para a redução da dor. Essa descoberta é crucial, pois indica a necessidade de desenvolver tratamentos específicos para cada sexo, o que pode melhorar a eficácia das intervenções e reduzir o risco de dependência de opioides.

A pesquisa analisou dados de dois ensaios clínicos que envolveram 98 participantes, incluindo pessoas saudáveis e aquelas diagnosticadas com dor lombar crônica. Os participantes passaram por um programa de treinamento em meditação e, durante as sessões, foram expostos a estímulos térmicos dolorosos, enquanto recebiam placebo ou uma dose alta de naloxona, um medicamento que bloqueia a ação dos opioides, tanto sintéticos quanto endógenos, ou seja, naturais do corpo.

Os resultados do estudo mostraram que:

Consequências para o tratamento

Fadel Zeidan, professor de anestesiologia e um dos pesquisadores do estudo, enfatizou a importância de considerar essas diferenças biológicas nas abordagens para a dor. “Os resultados ressaltam a necessidade de terapias para a dor que sejam específicas para cada sexo, pois muitos dos tratamentos que utilizamos não são tão eficazes para as mulheres quanto para os homens,” afirmou, em nota.

Além das descobertas sobre os mecanismos de alívio da dor, o estudo também aponta para um aumento na probabilidade de dependência de opioides entre as mulheres. Como elas podem ser biologicamente menos responsivas aos opioides, podem precisar de doses mais altas para obter alívio, o que aumenta o risco de dependência e abuso.

Essas diferenças de gênero na resposta à dor têm implicações significativas para a prática clínica. Atualmente, muitos tratamentos de dor são baseados em pesquisas que incluem predominantemente homens, o que pode resultar em abordagens inadequadas para as mulheres. As evidências sugerem que os profissionais de saúde devem estar cientes dessas disparidades e adaptar seus métodos de diagnóstico e tratamento com base no sexo do paciente. BATANEWS/VEJA

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Morre o boxeador Adilson Maguila aos 66 anos

O cartel de Maguila tinham 85 lutas, sendo 77 vitórias, um empate e apenas sete derrotasReprodução/Instagram @adilsonmaguilarodrigues

Morreu nesta quinta-feira (24), aos 66 anos, José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila. Vítima de demência pugilística, diagnosticada em 2013. O ex-lutador sofria de ETC (encefalopatia traumática crônica), uma doença similar ao mal de Alzheimer, causada por repetitivos golpes na cabeça e afeta, principalmente, ex-atletas de boxe.

Irani Pinheiro, esposa do pugilista, confirmou a morte ao programa Balanço Geral, da Record. Maguila nasceu no dia 11 de julho de 1958, em Aracaju. Desde 2017, morava em uma casa de repouso.

O lutador ganhou o apelido Maguila por sua semelhança com um personagem de desenho animado.

O peso-pesado começou a carreira no esporte com a ajuda do narrador e empresário Luciano do Valle. O jornalista tinha uma empresa, a Luqui, que assessorava o atleta e o colocou para treinar com o famoso treinador americano Angelo Dundee, que dirigiu mitos do boxe como Muhammad Ali, George Foreman e Jimmy Ellis.

Revelação do boxe

O começo da carreira foi promissor, foram 14 vitórias seguidas de 1983 a 1985, ficando dois anos invicto e conquistando o Campeonato Sul-Americano dos pesos-pesados.

Mesmo com os resultados positivos, Maguila era criticado pela fragilidade de seus adversários e a falta de técnica em algumas situações. Ele, porém, era o brasileiro mais bem ranqueado na categoria.

Em 1989, Maguila e a Luqui romperam contrato, isso porque Luciano Do Valle havia decidido pelo fim da carreira do boxeador, fato que o atleta não concordou.

Na década de 90, Maguila teve a chance de derrotar dois dos maiores nomes do boxe mundial: Evander Holyfield e George Foreman. Porém, saiu derrotado em ambas as lutas, todas por nocaute. Com Holyfield, inclusive, disputou o cinturão do CMB (Conselho Mundial de Boxe) de pesos-pesados.

Campeão mundial

Em 1995, foi campeão mundial da FMB (Federação Mundial de Boxe), organização menos badalada, ao vencer o britânico Johnny Nelson na decisão por pontos. Cinco anos depois, decidiu encerrar a carreira após derrota por nocaute para o brasileiro Daniel Frank.

Ao todo, Maguila sustentou um cartel de 85 lutas, sendo 77 vitórias, um empate e apenas sete derrotas. Além do Sul-Americano e do Mundial, o atleta conquistou o Campeonato Brasileiro, o pentacampeonato continental e o Campeonato das Américas.

Fora dos ringues, Maguila era considerado uma figura folclórica. Ele trabalhou na TV como comentarista econômico e chegou a fazer parte do elenco fixo do Show do Tom, na Record.

Além disso, Maguila gravou um CD de Samba intitulado ‘Vida de Campeão’.

Em 2010, disputou eleição para deputado federal pelo PEN, mas obteve poucos votos e não se elegeu. R7

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Cassilândia Urgente: Pneus a céu aberto com água significam risco de criação do mosquito da dengue, denuncia morador de Cassilândia

Um morador entrou em contato com a redação do Cassilândia Urgente na manhã desta quinta-feira, 24 de outubro, antes da chuva que caiu hoje, para mostrar pneus com água jogados a céu aberto, jogados no relento, fora do depósito municipal de pneus no Alto Izanópolis.

A reportagem esteve no local e constatou a veracidade da reclamação.

Importante: as fotos desta matéria foram feitas antes da chuva de hoje, quinta-feira, 24 de outubro.

Confira as imagens.

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Cassilândia: Ação trabalhista pode ter motivado tiros e ameaça através de bilhete

Uma ocorrência policial, registrada na Delegacia de Polícia de Cassilândia, envolve ameaça, disparo de arma de fogo e bilhete com mensagens de intimidação em uma residência na Rua Manuel da Silva Castro.

As vítimas relataram que ouviram três disparos e encontraram um bilhete com ameaças relacionadas a um processo trabalhista em andamento, com valor de R$ 480.000,00.

O bilhete e as cápsulas foram apreendidos e a polícia está investigando o caso, de acordo com o site Cassilândia Notícias.

Imagem ilustrativa

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Dengue: 17 casos estão em investigação; 30 óbitos já foram confirmados em MS

Aedes aegypti, o mosquito da dengue

Aedes aegypti, o mosquito da dengue (Reuters/Paulo Whitaker)

Mato Grosso do Sul tem 17 casos de dengue em investigação de acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (22). Ainda segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença.

O Estado já registrou 19.180 casos prováveis de dengue, sendo 15.927 casos confirmados, em 2024.

Nos últimos 14 dias, Inocência, Itaquiraí, Água Clara, Aquidauana, Itaporã e Campo Grande registraram incidência baixa de casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 100.339 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida na bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 173.140 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.160 casos prováveis, sendo 898 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município. J D1

 

 

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LISTA: Mato Grosso do Sul tem 14 cidades entre as mais ricas do agronegócio no país

Colheita safra de soja (Divulgação – Aprosoja/MS).

A produção de soja e milho posicionam Mato Grosso do Sul como o segundo Estado mais rico do país, perdendo apenas para o vizinho Mato Grosso. Com isso, são 14 municípios sul-mato-grossenses entre os 100 com maior valor da produção no país.

Os dados são do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), com base em pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento, publicado neste mês, lista os 100 municípios brasileiros com maior valor de produção agrícola.

O valor da produção de Mato Grosso do Sul soma R$ 30 bilhões com base na produção de 14 cidades, o que representa 3,7% do valor do país. Confira a relação de municípios entre os mais ricos do MS.

  • 12º Maracaju – 4.335.990 0,5%
  • 21º Ponta Porã – 3.531.552 0,4%
  • 26º Sidrolândia – 3.114.526 0,4%
  • 29º Dourados – 2.918.889 – 0,4%
  • 39º Rio Brilhante – 325.664 – 0,3%
  • 49º Costa Rica – 2.087.607 – 0,3%
  • 60º São Gabriel do Oeste – 1.739.607 – 0,2%
  • 63º Chapadão do Sul – 1.673.759 – 0,2%
  • 64º Nova Alvorada do Sul – 1.621.823 – 0,2%
  • 67º Naviraí – 1.591.029 – 0,2%
  • 74º Caarapó – 1.528.326 – 0,2%
  • 77º Laguna Carapã – 1.471.094 – 0,2%
  • 89º Aral Moreira – 1.331.867 – 0,2%
  • 98º Amambai – 1.240.249 – 0,2%

Soja e milho dominam produção de Mato Grosso do Sul

Em setembro de 2024, Mato Grosso do Sul chegou ao Valor Bruto da Produção de R$ 61,7 bilhões em 2024. Em todo o ano passado, o Estado alcançou VBP de R$ 74,2 bilhões e, em 2021, foram R$ 75,4 bilhões, o maior valor em seis anos.

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária no decorrer do ano, correspondente ao faturamento dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção agrícola e pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país dos 26 maiores produtos agropecuários nacionais. Midiamax

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No Centro-Oeste, MS é 2º no ranking de violência contra médicos

Equipe médica atende paciente em sala de cirurgia, em Fátima do Sul. (Foto: Álvaro Rezende)

Entre 2013 e 2024, Mato Grosso do Sul registrou 995 casos de violência contra médicos no ambiente de trabalho, seja nos serviços públicos ou privados. Na região Centro-Oeste, o Estado é o segundo no ranking, ficando atrás somente do Distrito Federal, com 1.270 boletins de ocorrência.

Entre 2013 e 2024, Mato Grosso do Sul registrou 995 casos de violência contra médicos, posicionando-se como o segundo estado mais afetado na região Centro-Oeste, atrás apenas do Distrito Federal. O levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) revelou que, no Brasil, houve um total de 38.074 boletins de ocorrência relacionados a violência no ambiente de trabalho médico, com o ano de 2023 apresentando o maior número de registros. Os autores da violência são, em sua maioria, pacientes e familiares, embora também haja casos envolvendo colegas de trabalho. O estudo destaca a gravidade da situação, evidenciada por subnotificações e a variedade de tipos de violência registrados, como ameaças e lesões corporais.

O levantamento feito pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) traz um apanhado geral do País, que registrou no período 38.074 boletins de ocorrência. Os dados foram solicitados às Polícias Civis de cada região, mas o estudo apresenta lacunas devido às subnotificações.

Os casos de violência incluem ameaça, lesão corporal, desacato, injúria, calúnia, difamação, constrangimento, perturbação, furto, vias de fato. A pesquisa não especifica qual tipo de violência se sobressai diante das outras.

Enquanto Mato Grosso do Sul contabilizou 995 casos, Mato Grosso ficou em terceiro lugar com 815 e Goiás em último com 325. No cenário nacional, São Paulo despontou com 18.406 mil boletins de ocorrência, sendo o primeiro na pesquisa.

Com 3.993 registros, o ano de 2023 foi o mais violento contra os profissionais da categoria. Os dados de 2024 são parciais e o CFM não soube dizer até que mês foi feita a análise.

Segundo o conselho, os autores dos atos violentos são, em grande parte, pacientes, familiares dos atendidos e desconhecidos. Há ainda casos minoritários de ameaça, injúria e até lesão corporal cometidos por colegas de trabalho, incluindo enfermeiros, técnicos, servidores e outros profissionais da saúde. BATANEWS/CGNEWS

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Cassilândia Urgente: Cresce o número de buracos na cidade

As reclamações sobre buracos nos bairros de Cassilândia mostram que o problema aumentou com as chuvas dos últimos dias, agravando uma situação que já não era das melhores.

Agora, nesta manhã de quarta-feira, 23 de outubro, chegaram fotos de buracos na Vila Izanópolis e no Jardim Eduardo.

Um está na Rua Arceli Castro Paulino, na Vila Izanópolis, e o outro fica na Rua Salvina Maria de Jesus, no Jardim Eduardo.

Espera-se que a Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal tome as devidas providências.

Confira as imagens.

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Homens e mulheres processam a dor física de maneira diferente, diz estudo

CORPO FEMININO: Muitos tratamentos de dor são baseados em pesquisas que incluem predominantemente homens, o que pode resultar em abordagens inadequadas para as mulheres (Jo Panuwat D/AdobeStock/Reprodução)

Um estudo publicado na revista PNAS Nexus  pela Universidade da Califórnia, em San Diego, revela que homens e mulheres utilizam diferentes sistemas biológicos para aliviar a dor. Os homens tendem a liberar opioides endógenos, que são analgésicos naturais do corpo, enquanto as mulheres dependem de mecanismos não opioides para a redução da dor. Essa descoberta é crucial, pois indica a necessidade de desenvolver tratamentos específicos para cada sexo, o que pode melhorar a eficácia das intervenções e reduzir o risco de dependência de opioides.

A pesquisa analisou dados de dois ensaios clínicos que envolveram 98 participantes, incluindo pessoas saudáveis e aquelas diagnosticadas com dor lombar crônica. Os participantes passaram por um programa de treinamento em meditação e, durante as sessões, foram expostos a estímulos térmicos dolorosos, enquanto recebiam placebo ou uma dose alta de naloxona, um medicamento que bloqueia a ação dos opioides, tanto sintéticos quanto endógenos, ou seja, naturais do corpo.

Os resultados do estudo mostraram que:

Consequências para o tratamento

Fadel Zeidan, professor de anestesiologia e um dos pesquisadores do estudo, enfatizou a importância de considerar essas diferenças biológicas nas abordagens para a dor. “Os resultados ressaltam a necessidade de terapias para a dor que sejam específicas para cada sexo, pois muitos dos tratamentos que utilizamos não são tão eficazes para as mulheres quanto para os homens,” afirmou, em nota.

Além das descobertas sobre os mecanismos de alívio da dor, o estudo também aponta para um aumento na probabilidade de dependência de opioides entre as mulheres. Como elas podem ser biologicamente menos responsivas aos opioides, podem precisar de doses mais altas para obter alívio, o que aumenta o risco de dependência e abuso.

Essas diferenças de gênero na resposta à dor têm implicações significativas para a prática clínica. Atualmente, muitos tratamentos de dor são baseados em pesquisas que incluem predominantemente homens, o que pode resultar em abordagens inadequadas para as mulheres. As evidências sugerem que os profissionais de saúde devem estar cientes dessas disparidades e adaptar seus métodos de diagnóstico e tratamento com base no sexo do paciente. BATANEWS/VEJA

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Morre o boxeador Adilson Maguila aos 66 anos

O cartel de Maguila tinham 85 lutas, sendo 77 vitórias, um empate e apenas sete derrotasReprodução/Instagram @adilsonmaguilarodrigues

Morreu nesta quinta-feira (24), aos 66 anos, José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila. Vítima de demência pugilística, diagnosticada em 2013. O ex-lutador sofria de ETC (encefalopatia traumática crônica), uma doença similar ao mal de Alzheimer, causada por repetitivos golpes na cabeça e afeta, principalmente, ex-atletas de boxe.

Irani Pinheiro, esposa do pugilista, confirmou a morte ao programa Balanço Geral, da Record. Maguila nasceu no dia 11 de julho de 1958, em Aracaju. Desde 2017, morava em uma casa de repouso.

O lutador ganhou o apelido Maguila por sua semelhança com um personagem de desenho animado.

O peso-pesado começou a carreira no esporte com a ajuda do narrador e empresário Luciano do Valle. O jornalista tinha uma empresa, a Luqui, que assessorava o atleta e o colocou para treinar com o famoso treinador americano Angelo Dundee, que dirigiu mitos do boxe como Muhammad Ali, George Foreman e Jimmy Ellis.

Revelação do boxe

O começo da carreira foi promissor, foram 14 vitórias seguidas de 1983 a 1985, ficando dois anos invicto e conquistando o Campeonato Sul-Americano dos pesos-pesados.

Mesmo com os resultados positivos, Maguila era criticado pela fragilidade de seus adversários e a falta de técnica em algumas situações. Ele, porém, era o brasileiro mais bem ranqueado na categoria.

Em 1989, Maguila e a Luqui romperam contrato, isso porque Luciano Do Valle havia decidido pelo fim da carreira do boxeador, fato que o atleta não concordou.

Na década de 90, Maguila teve a chance de derrotar dois dos maiores nomes do boxe mundial: Evander Holyfield e George Foreman. Porém, saiu derrotado em ambas as lutas, todas por nocaute. Com Holyfield, inclusive, disputou o cinturão do CMB (Conselho Mundial de Boxe) de pesos-pesados.

Campeão mundial

Em 1995, foi campeão mundial da FMB (Federação Mundial de Boxe), organização menos badalada, ao vencer o britânico Johnny Nelson na decisão por pontos. Cinco anos depois, decidiu encerrar a carreira após derrota por nocaute para o brasileiro Daniel Frank.

Ao todo, Maguila sustentou um cartel de 85 lutas, sendo 77 vitórias, um empate e apenas sete derrotas. Além do Sul-Americano e do Mundial, o atleta conquistou o Campeonato Brasileiro, o pentacampeonato continental e o Campeonato das Américas.

Fora dos ringues, Maguila era considerado uma figura folclórica. Ele trabalhou na TV como comentarista econômico e chegou a fazer parte do elenco fixo do Show do Tom, na Record.

Além disso, Maguila gravou um CD de Samba intitulado ‘Vida de Campeão’.

Em 2010, disputou eleição para deputado federal pelo PEN, mas obteve poucos votos e não se elegeu. R7

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Cassilândia Urgente: Pneus a céu aberto com água significam risco de criação do mosquito da dengue, denuncia morador de Cassilândia

Um morador entrou em contato com a redação do Cassilândia Urgente na manhã desta quinta-feira, 24 de outubro, antes da chuva que caiu hoje, para mostrar pneus com água jogados a céu aberto, jogados no relento, fora do depósito municipal de pneus no Alto Izanópolis.

A reportagem esteve no local e constatou a veracidade da reclamação.

Importante: as fotos desta matéria foram feitas antes da chuva de hoje, quinta-feira, 24 de outubro.

Confira as imagens.

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Cassilândia: Ação trabalhista pode ter motivado tiros e ameaça através de bilhete

Uma ocorrência policial, registrada na Delegacia de Polícia de Cassilândia, envolve ameaça, disparo de arma de fogo e bilhete com mensagens de intimidação em uma residência na Rua Manuel da Silva Castro.

As vítimas relataram que ouviram três disparos e encontraram um bilhete com ameaças relacionadas a um processo trabalhista em andamento, com valor de R$ 480.000,00.

O bilhete e as cápsulas foram apreendidos e a polícia está investigando o caso, de acordo com o site Cassilândia Notícias.

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Dengue: 17 casos estão em investigação; 30 óbitos já foram confirmados em MS

Aedes aegypti, o mosquito da dengue

Aedes aegypti, o mosquito da dengue (Reuters/Paulo Whitaker)

Mato Grosso do Sul tem 17 casos de dengue em investigação de acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (22). Ainda segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença.

O Estado já registrou 19.180 casos prováveis de dengue, sendo 15.927 casos confirmados, em 2024.

Nos últimos 14 dias, Inocência, Itaquiraí, Água Clara, Aquidauana, Itaporã e Campo Grande registraram incidência baixa de casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 100.339 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida na bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 173.140 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.160 casos prováveis, sendo 898 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município. J D1

 

 

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LISTA: Mato Grosso do Sul tem 14 cidades entre as mais ricas do agronegócio no país

Colheita safra de soja (Divulgação – Aprosoja/MS).

A produção de soja e milho posicionam Mato Grosso do Sul como o segundo Estado mais rico do país, perdendo apenas para o vizinho Mato Grosso. Com isso, são 14 municípios sul-mato-grossenses entre os 100 com maior valor da produção no país.

Os dados são do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), com base em pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento, publicado neste mês, lista os 100 municípios brasileiros com maior valor de produção agrícola.

O valor da produção de Mato Grosso do Sul soma R$ 30 bilhões com base na produção de 14 cidades, o que representa 3,7% do valor do país. Confira a relação de municípios entre os mais ricos do MS.

  • 12º Maracaju – 4.335.990 0,5%
  • 21º Ponta Porã – 3.531.552 0,4%
  • 26º Sidrolândia – 3.114.526 0,4%
  • 29º Dourados – 2.918.889 – 0,4%
  • 39º Rio Brilhante – 325.664 – 0,3%
  • 49º Costa Rica – 2.087.607 – 0,3%
  • 60º São Gabriel do Oeste – 1.739.607 – 0,2%
  • 63º Chapadão do Sul – 1.673.759 – 0,2%
  • 64º Nova Alvorada do Sul – 1.621.823 – 0,2%
  • 67º Naviraí – 1.591.029 – 0,2%
  • 74º Caarapó – 1.528.326 – 0,2%
  • 77º Laguna Carapã – 1.471.094 – 0,2%
  • 89º Aral Moreira – 1.331.867 – 0,2%
  • 98º Amambai – 1.240.249 – 0,2%

Soja e milho dominam produção de Mato Grosso do Sul

Em setembro de 2024, Mato Grosso do Sul chegou ao Valor Bruto da Produção de R$ 61,7 bilhões em 2024. Em todo o ano passado, o Estado alcançou VBP de R$ 74,2 bilhões e, em 2021, foram R$ 75,4 bilhões, o maior valor em seis anos.

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária no decorrer do ano, correspondente ao faturamento dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção agrícola e pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país dos 26 maiores produtos agropecuários nacionais. Midiamax

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No Centro-Oeste, MS é 2º no ranking de violência contra médicos

Equipe médica atende paciente em sala de cirurgia, em Fátima do Sul. (Foto: Álvaro Rezende)

Entre 2013 e 2024, Mato Grosso do Sul registrou 995 casos de violência contra médicos no ambiente de trabalho, seja nos serviços públicos ou privados. Na região Centro-Oeste, o Estado é o segundo no ranking, ficando atrás somente do Distrito Federal, com 1.270 boletins de ocorrência.

Entre 2013 e 2024, Mato Grosso do Sul registrou 995 casos de violência contra médicos, posicionando-se como o segundo estado mais afetado na região Centro-Oeste, atrás apenas do Distrito Federal. O levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) revelou que, no Brasil, houve um total de 38.074 boletins de ocorrência relacionados a violência no ambiente de trabalho médico, com o ano de 2023 apresentando o maior número de registros. Os autores da violência são, em sua maioria, pacientes e familiares, embora também haja casos envolvendo colegas de trabalho. O estudo destaca a gravidade da situação, evidenciada por subnotificações e a variedade de tipos de violência registrados, como ameaças e lesões corporais.

O levantamento feito pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) traz um apanhado geral do País, que registrou no período 38.074 boletins de ocorrência. Os dados foram solicitados às Polícias Civis de cada região, mas o estudo apresenta lacunas devido às subnotificações.

Os casos de violência incluem ameaça, lesão corporal, desacato, injúria, calúnia, difamação, constrangimento, perturbação, furto, vias de fato. A pesquisa não especifica qual tipo de violência se sobressai diante das outras.

Enquanto Mato Grosso do Sul contabilizou 995 casos, Mato Grosso ficou em terceiro lugar com 815 e Goiás em último com 325. No cenário nacional, São Paulo despontou com 18.406 mil boletins de ocorrência, sendo o primeiro na pesquisa.

Com 3.993 registros, o ano de 2023 foi o mais violento contra os profissionais da categoria. Os dados de 2024 são parciais e o CFM não soube dizer até que mês foi feita a análise.

Segundo o conselho, os autores dos atos violentos são, em grande parte, pacientes, familiares dos atendidos e desconhecidos. Há ainda casos minoritários de ameaça, injúria e até lesão corporal cometidos por colegas de trabalho, incluindo enfermeiros, técnicos, servidores e outros profissionais da saúde. BATANEWS/CGNEWS

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Cassilândia Urgente: Cresce o número de buracos na cidade

As reclamações sobre buracos nos bairros de Cassilândia mostram que o problema aumentou com as chuvas dos últimos dias, agravando uma situação que já não era das melhores.

Agora, nesta manhã de quarta-feira, 23 de outubro, chegaram fotos de buracos na Vila Izanópolis e no Jardim Eduardo.

Um está na Rua Arceli Castro Paulino, na Vila Izanópolis, e o outro fica na Rua Salvina Maria de Jesus, no Jardim Eduardo.

Espera-se que a Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal tome as devidas providências.

Confira as imagens.

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