História de Cassilândia: Conto Pitoresco Verídico, de Ivan Fernando Gonçalves Pinheiro
Conto Pitoresco Verídico
Ivan Fernando Gonçalves Pinheiro*
Um advogado mineiro do interior instalou sua banca de advocacia na comarca de Cassilândia-MS, no início da década de 80, imaginando que conhecia a linguagem popular dos sul-mato-grossenses. Logo teve que aprimorar seu vocabulário coloquial quando recebeu para consulta um nativo da região, caboclo rural falastrão, que foi direto ao caso quando disse:Leia Mais→
História de Cassilândia: Folclore político em pequenas crônicas
CRÔNICA: FOLCLORE POLÍTICO CASSILANDENSE
Relato aqui algumas resenhas políticas contadas por cassilandenses como sendo a mais pura verdade. Se elas são verdadeiras ou não, aí já não é comigo. Estou vendendo o peixe do jeito que comprei.
Me chamam de cachorro – Num certo comício realizado em Cassilândia, com a presença do governador biônico Garcia Neto, um conhecido político discursava em praça pública, em lágrimas, tamanha a emoção:
– Senhor governador Garcia Neto, eles me chamam aqui em Cassilândia de cachorro. É cachorro pra cá, governador, é cachorro pra lá.
E o povão presente confirmando aos gritos:
– É verdade! É verdade!
Não se sabe se o povo estava confirmando uma coisa ou outra. Até hoje a dúvida paira no ar. Se ele era um político cachorro, quem vai saber?Leia Mais→
Tem novidade na avenida da saudade, a barraca de caldo de cana da Aninha

Barraca de caldo de cana da Aninha
Agora na avenida da saudade você encontra a barraquinha de caldo de cana da Aninha.
Tem vários sabores e o melhor é tudo natural.
Que abre de segunda a domingo apenas no segundo domingo ela fecha.
Nesse feriadão estará aberto.
Horário de funcionamento das 14 horas às 19 horas.
História de Cassilândia: A vida de Joaquim Balduíno de Souza, o “Cassinha”, fundador da cidade

Joaquim Balduíno de Souza, o “Cassinha”
Joaquim Balduíno de Souza, o Cassinha, nasceu em 14 de maio de 1895, em Patrocínio, interior do Estado de Minas Gerais, filho de lavradores.
Como a família era humilde, logo cedo passou a trabalhar para ajudá-la no sustento da casa, de acordo com depoimento de familiares. E isso logo aos oito anos de idade.
De acordo com um historiador, Cassinha gostava de andar descalço, mania que ele tinha desde a tenra idade.
Uma fonte mineira dá conta de que Cassinha, aos dez anos de idade, ajudava o pai em seu engenho de cana, na fabricação de açúcar, rapadura, melado e outras guloseimas rústicas.
Aos 15 anos, segundo essa fonte, Cassinha foi vitimado por uma doença muito grave, que seria difteria ou malária, e só não morreu devido a socorros urgentes num período em que a saúde pública era muito precária.
Alguns anos depois Cassinha resolveu trocar Patrocínio pelo cerrado mato-grossense, na companhia de sua esposa Maria Francisca de Jesus, que lhe deu os três primeiros filhos.
A viagem foi dura e demorada. Ele ensacou os utensílios de uso pessoal e domésticos, trelando-os numa égua baia, arreou um cavalo e uma outra égua roxa, segundo narrativa de um familiar. Assim deixou sua terra natal por uma estradinha estreita e rudimentar em viagem rumo ao velho Mato Grosso.
Conheça melhor a História de Cassinha, o nosso fundador.
Cassilândia Edição Especial: Revista GENTE QUE É NOTÍCIA publica história da cidade e mensagem de nossos parceiros
Clique abaixo e leia a história de Cassilândia e veja as mensagens de nossos parceiros. Trata-se de um trabalho de exclusividade em Cassilândia.
REVISTA GENTE FAZ HOMENAGEM AOS 66 ANOS DE ANIVERSÁRIO DE CASSILÂNDIA. CLIQUE AQUI!
História de Cassilândia: A vida de Joaquim Pernambuco, o saudoso prefeito dos pobres

Joaquim Tenório Sobrinho e a inseparável esposa Maria
O Cassilândia Urgente irá publicar a História de Cassilândia em capítulos, com base no livro de Corino Rodrigues de Alvarenga.
Hoje estamos começando por Joaquim Tenório Sobrinho, o Joaquim Pernambuco, por seus valores inestimáveis em favor de Cassilândia e, sobretudo, do povo mais humilde desta terra.
A SAGA DE PERNAMBUCO, O PREFEITO DOS POBRES
Joaquim Tenório Sobrinho, o Pernambuco, mais conhecido como o prefeito dos pobres, nasceu na cidade de Custódia, Estado do Pernambuco, sob o sol inclemente no agreste nordestino, no dia 23 de dezembro de 1922.
Pernambuco, segundo as palavras do poeta repentista Carolino Leobas, é o “Herói nordestino/Que se jogou no mundo/Para cumprir seu destino/Pois a sorte da pessoa/Já se traz de pequenino.” Esse poeta, em simples palavra, soube muito traçar a trajetória de Joaquim Pernambuco, que foi dono de uma grande história.
Filho de um lavrador chamado Gabriel Ferreira e de dona Maria Tenória, foi crescendo e aprendendo que no mundo é preciso lutar muito, que na vida é preciso determinação para vencer as barreiras, é preciso ter vergonha na cara. No dia 20 de agosto de 1944, casou com Maria Francisca de Oliveira e com ela teve os filhos Luiz e Maria Isalve.Leia Mais→
Cassilândia História: A antiga Escola Marechal Rondon

Escola Marechal Rondon / Foto extraída do Museu da Imagem de Cassilândia
A Escola Estadual de Cassilândia foi fundada no dia 3 de agosto de 1966 por Dr. Alceu Soares de Aguiar e Augusto de Castro Filho. Na época, funcionava no prédio que passou a abrigar a E. E. 1º Grau Ambrosina.
Sua fundação ocorreu na gestão do prefeito Joaquim Tenório Sobrinho, o Pernambuco, e o governador era Pedro Pedrossian. Através da Lei 4.024, foi mudado o sistema pedagógico e o tamanho da escola também mudou.
Os primeiros alunos ali matriculados foram Antônio Paulino de Castro, Bisar Barbosa de Assis, Agenor Ferreira Martins, Adma Paulino Leal, Adélia de Freitas, dentre outros.
Com o passar dos anos, foi mudado o nome do órgão educacional para Escola Estadual de I e II Graus Marechal Rondon. A mudança ocorreu para homenagear o grande colonizador Marechal Rondon, “responsável pelo avanço das comunicações no País”, conforme disse a diretora da escola em certo momento. Livro A História de Cassilândia, de Corino Rodrigues de Alvarenga

Antigas carteiras escolares / Foto extraída do Museu da Imagem de Cassilândia
História de Cassilândia: João Albino construiu a cadeia em 1960 que foi inaugurada pelo assassino Zé Pinto

João Albino Cardoso, prefeito eleito em 1958 / Foto Museu da Imagem de Cassilândia
Até o ano de 1960, a baderna corria solta em Cassilândia e a segurança era uma palavra que não existia, mesmo com homens de certa periculosidade circulando soltos, a exemplo de Zé Pinto, Camisa de Couro e Getulinho. Não havia polícia por aqui, a não ser, de vez em quando, com a vinda de algum policial de Paranaíba.
Preocupado com essa situação, o prefeito João Albino Cardoso resolveu correr atrás das autoridades, iniciou a construção da delegacia de polícia e conseguiu a transferência de policiais para a Terra de Cassinha. A primeira cadeia foi construída na área onde hoje está o Supermercado Esquerdão, ali na Rua Antônio Paulino.
A cadeia se resumia a uma construção simples com uma boa tranca na porta. Os seus hóspedes mais frequentes eram os bêbados e os maridos que gostavam de bater em suas mulheres. Em dias de baile o movimento era maior, afinal sempre alguém bebia a mais e começava a dar uma de valentão.
João Albino Cardoso era dono de uma serraria entre as ruas Domingos de Souza França e Antônio Paulino, elegeu-se prefeito em 1958, sendo o segundo prefeito de Cassilândia, logo depois de Sebastião Leal, também eleito, já que Chaim, o Caetano Nogueira da Cunha havia sido nomeado para um curto mandato.Leia Mais→
História de Cassilândia: Conto Pitoresco Verídico, de Ivan Fernando Gonçalves Pinheiro
Conto Pitoresco Verídico
Ivan Fernando Gonçalves Pinheiro*
Um advogado mineiro do interior instalou sua banca de advocacia na comarca de Cassilândia-MS, no início da década de 80, imaginando que conhecia a linguagem popular dos sul-mato-grossenses. Logo teve que aprimorar seu vocabulário coloquial quando recebeu para consulta um nativo da região, caboclo rural falastrão, que foi direto ao caso quando disse:Leia Mais→
História de Cassilândia: Folclore político em pequenas crônicas
CRÔNICA: FOLCLORE POLÍTICO CASSILANDENSE
Relato aqui algumas resenhas políticas contadas por cassilandenses como sendo a mais pura verdade. Se elas são verdadeiras ou não, aí já não é comigo. Estou vendendo o peixe do jeito que comprei.
Me chamam de cachorro – Num certo comício realizado em Cassilândia, com a presença do governador biônico Garcia Neto, um conhecido político discursava em praça pública, em lágrimas, tamanha a emoção:
– Senhor governador Garcia Neto, eles me chamam aqui em Cassilândia de cachorro. É cachorro pra cá, governador, é cachorro pra lá.
E o povão presente confirmando aos gritos:
– É verdade! É verdade!
Não se sabe se o povo estava confirmando uma coisa ou outra. Até hoje a dúvida paira no ar. Se ele era um político cachorro, quem vai saber?Leia Mais→
Tem novidade na avenida da saudade, a barraca de caldo de cana da Aninha

Barraca de caldo de cana da Aninha
Agora na avenida da saudade você encontra a barraquinha de caldo de cana da Aninha.
Tem vários sabores e o melhor é tudo natural.
Que abre de segunda a domingo apenas no segundo domingo ela fecha.
Nesse feriadão estará aberto.
Horário de funcionamento das 14 horas às 19 horas.
História de Cassilândia: A vida de Joaquim Balduíno de Souza, o “Cassinha”, fundador da cidade

Joaquim Balduíno de Souza, o “Cassinha”
Joaquim Balduíno de Souza, o Cassinha, nasceu em 14 de maio de 1895, em Patrocínio, interior do Estado de Minas Gerais, filho de lavradores.
Como a família era humilde, logo cedo passou a trabalhar para ajudá-la no sustento da casa, de acordo com depoimento de familiares. E isso logo aos oito anos de idade.
De acordo com um historiador, Cassinha gostava de andar descalço, mania que ele tinha desde a tenra idade.
Uma fonte mineira dá conta de que Cassinha, aos dez anos de idade, ajudava o pai em seu engenho de cana, na fabricação de açúcar, rapadura, melado e outras guloseimas rústicas.
Aos 15 anos, segundo essa fonte, Cassinha foi vitimado por uma doença muito grave, que seria difteria ou malária, e só não morreu devido a socorros urgentes num período em que a saúde pública era muito precária.
Alguns anos depois Cassinha resolveu trocar Patrocínio pelo cerrado mato-grossense, na companhia de sua esposa Maria Francisca de Jesus, que lhe deu os três primeiros filhos.
A viagem foi dura e demorada. Ele ensacou os utensílios de uso pessoal e domésticos, trelando-os numa égua baia, arreou um cavalo e uma outra égua roxa, segundo narrativa de um familiar. Assim deixou sua terra natal por uma estradinha estreita e rudimentar em viagem rumo ao velho Mato Grosso.
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Hoje estamos começando por Joaquim Tenório Sobrinho, o Joaquim Pernambuco, por seus valores inestimáveis em favor de Cassilândia e, sobretudo, do povo mais humilde desta terra.
A SAGA DE PERNAMBUCO, O PREFEITO DOS POBRES
Joaquim Tenório Sobrinho, o Pernambuco, mais conhecido como o prefeito dos pobres, nasceu na cidade de Custódia, Estado do Pernambuco, sob o sol inclemente no agreste nordestino, no dia 23 de dezembro de 1922.
Pernambuco, segundo as palavras do poeta repentista Carolino Leobas, é o “Herói nordestino/Que se jogou no mundo/Para cumprir seu destino/Pois a sorte da pessoa/Já se traz de pequenino.” Esse poeta, em simples palavra, soube muito traçar a trajetória de Joaquim Pernambuco, que foi dono de uma grande história.
Filho de um lavrador chamado Gabriel Ferreira e de dona Maria Tenória, foi crescendo e aprendendo que no mundo é preciso lutar muito, que na vida é preciso determinação para vencer as barreiras, é preciso ter vergonha na cara. No dia 20 de agosto de 1944, casou com Maria Francisca de Oliveira e com ela teve os filhos Luiz e Maria Isalve.Leia Mais→
Cassilândia História: A antiga Escola Marechal Rondon

Escola Marechal Rondon / Foto extraída do Museu da Imagem de Cassilândia
A Escola Estadual de Cassilândia foi fundada no dia 3 de agosto de 1966 por Dr. Alceu Soares de Aguiar e Augusto de Castro Filho. Na época, funcionava no prédio que passou a abrigar a E. E. 1º Grau Ambrosina.
Sua fundação ocorreu na gestão do prefeito Joaquim Tenório Sobrinho, o Pernambuco, e o governador era Pedro Pedrossian. Através da Lei 4.024, foi mudado o sistema pedagógico e o tamanho da escola também mudou.
Os primeiros alunos ali matriculados foram Antônio Paulino de Castro, Bisar Barbosa de Assis, Agenor Ferreira Martins, Adma Paulino Leal, Adélia de Freitas, dentre outros.
Com o passar dos anos, foi mudado o nome do órgão educacional para Escola Estadual de I e II Graus Marechal Rondon. A mudança ocorreu para homenagear o grande colonizador Marechal Rondon, “responsável pelo avanço das comunicações no País”, conforme disse a diretora da escola em certo momento. Livro A História de Cassilândia, de Corino Rodrigues de Alvarenga

Antigas carteiras escolares / Foto extraída do Museu da Imagem de Cassilândia
História de Cassilândia: João Albino construiu a cadeia em 1960 que foi inaugurada pelo assassino Zé Pinto

João Albino Cardoso, prefeito eleito em 1958 / Foto Museu da Imagem de Cassilândia
Até o ano de 1960, a baderna corria solta em Cassilândia e a segurança era uma palavra que não existia, mesmo com homens de certa periculosidade circulando soltos, a exemplo de Zé Pinto, Camisa de Couro e Getulinho. Não havia polícia por aqui, a não ser, de vez em quando, com a vinda de algum policial de Paranaíba.
Preocupado com essa situação, o prefeito João Albino Cardoso resolveu correr atrás das autoridades, iniciou a construção da delegacia de polícia e conseguiu a transferência de policiais para a Terra de Cassinha. A primeira cadeia foi construída na área onde hoje está o Supermercado Esquerdão, ali na Rua Antônio Paulino.
A cadeia se resumia a uma construção simples com uma boa tranca na porta. Os seus hóspedes mais frequentes eram os bêbados e os maridos que gostavam de bater em suas mulheres. Em dias de baile o movimento era maior, afinal sempre alguém bebia a mais e começava a dar uma de valentão.
João Albino Cardoso era dono de uma serraria entre as ruas Domingos de Souza França e Antônio Paulino, elegeu-se prefeito em 1958, sendo o segundo prefeito de Cassilândia, logo depois de Sebastião Leal, também eleito, já que Chaim, o Caetano Nogueira da Cunha havia sido nomeado para um curto mandato.Leia Mais→