Homem morre após ser atropelado em rodovia e motorista é procurado

Rodolfo atravessa pista a pé e acabou sendo atropelado (Foto: Direto das Ruas)
Rodolfo Teles de Menezes, 37 anos, morreu na madrugada deste domingo (26), após ser atropelado na MS-450, no distrito de Palmeiras, em Dois Irmãos do Buriti, cidade a 116 quilômetros de Campo Grande. O motorista responsável pelo acidente não ficou local e é procurado.
De acordo com o boletim de ocorrência, o acidente aconteceu por volta da meia-noite. No entanto, só foi informado à delegacia da cidade às 3h48. Quando a equipe policial chegou ao local, a equipe da PRE (Polícia Rodoviária Estadual) realizava a preservação da cena.
Rodolfo estava caído na rodovia que liga o distrito ao centro de Dois Irmãos do Buriti, já sem vida. No entanto, o motorista responsável pelo acidente não foi identificado até o momento. Equipe da Polícia Civil faz buscas para encontrá-lo.
Ao Campo Grande News, um cunhado da vítima disse que ele atravessava a rodovia a pé quando foi atingido. “Ele estava passeando em Palmeiras. Ficou agonizando até acharem ele lá porque o motorista não prestou socorro”, relatou o parente que prefere não se identificar.
O caso foi registrado na delegacia da cidade como praticar homicídio culposo na direção de veículo e omissão de socorro e está sendo investigado.
Campo Grande News
Homem de 28 anos morre logo após jogo de futebol

Um rapaz de 28 anos, identificado como Lucas Santana Ifran, morreu após passar mal em uma partida de futebol com amigos em um campo na Vila Nasser, neste sábado (25). A vítima chegou a ser levada para o UPA do Coronel Antonino, mas não resistiu.
O mal súbito teria ocorrido após Lucas ter uma dividida de bola com outro jogador, durante a partida. Ele teria batido a mão no peito da vítima, que de imediato parou e pediu que marcasse a falta. Nesse momento, Lucas teria abaixado e começado a vomitar sangue.
Imediatamente, os amigos que estavam no local acionaram o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que compareceu ao local. Após o procedimento de primeiros socorros, a vítima foi encaminhada para a UPA Coronel Antonino.
Conforme registrado no Boletim de Ocorrência, a vítima foi medicada na unidade médica, mas não apresentou melhoras. O óbito foi constatado às 21h20. O caso está sendo apurado.
Uma familiar que estava no momento do ocorrido, contudo, relatou ao Jornal Midiamax que a vítima não chegou a seu atendido pelo SAMU no local do ocorrido. Ele teria sido levado por familiares direto à unidade de saúde e chegou sem vida ao local.
Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte de Lucas, que era barbeiro em Campo Grande. “É com imensa tristeza que nos despedimos do nosso querido barbeiro, Lucas Santana. Sua dedicação, talento e simpatia marcaram a vida de todos que tiveram o privilégio de ser atendido por ele. Lucas deixa uma saudade enorme em nossos corações”, diz a publicação.
Midiamax
Celular emite radiação? É seguro deixá-lo ao lado da cama? Entenda se há riscos

celular cama — Foto: Pexels
Dormir com o celular na cama, ao lado dela, ou até mesmo com ele nas mãos, é um hábito comum de muita gente. Pode ser até o seu. Mas será que isso faz bem para a saúde?
Além de interferir na qualidade do sono (o ideal é tentar desconectar por uma hora ou mais antes de ir para a cama), será que o celular irradia algo que possa fazer mal? É bom a gente mantê-lo afastado da cabeça ao dormir?
A resposta é simples: não, pelo contrário, estudos recentes e robustos mostram que os celulares NÃO têm energia suficiente para causar danos graves à sua saúde.
Em outras palavras, isso quer dizer que a radiação emitida pelos smartphones que usamos não tem força para causar danos no nível do DNA, o que seria necessário para provocar problemas de saúde, como o desenvolvimento de um câncer, por exemplo.
“Podemos afirmar com segurança que não há evidências de que a radiação dos celulares esteja associada ao desenvolvimento de tumores”, afirma Thiago Celestino Chulam, líder do Departamento de Prevenção e Diagnóstico Precoce do A.C.Camargo Cancer Center.
Abaixo, entenda melhor por que isso acontece.
Radiofrequência baixa
De fato, o celular que você está segurando enquanto lê essa matéria emite uma certa radiação.
Mas tudo bem. Esse tipo de radiação é chamada de radiação de radiofrequência e faz parte de uma faixa de baixa energia no espectro eletromagnético.
Para entender melhor
BATANEWS/REDAçãO
Pagamento por foto dos olhos atraiu meio milhão de brasileiros

Pagamento por foto dos olhos atraiu meio milhão de brasileiros
A World, iniciativa que registra a íris de humanos para que ela sirva como uma “impressão digital’ mais avançada, diz que seu objetivo é diferenciar pessoas de robôs cada vez mais convincentes.
No entanto, para muitos moradores de São Paulo, uma das cidades dos 18 países onde o projeto atua, ter o olho fotografado era um jeito de ganhar um dinheiro extra: cerca de R$ 600 em criptomoedas (na cotação da última sexta-feira, 24).
Mas, a partir deste sábado (25), o projeto não poderá mais remunerar quem participar dele, segundo determinação da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) divulgada um dia antes. O órgão é responsável por fiscalizar o cumprimento da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD).
A ANPD entende que o pagamento “pode interferir na livre manifestação de vontade dos indivíduos’.
E que essa interferência pode acontecer “especialmente em casos nos quais potencial vulnerabilidade e hipossuficiência (expressão jurídica que se refere à falta de condições financeiras) tornem ainda maior o peso do pagamento oferecido’.
Os registros da íris dispararam em São Paulo desde o fim do ano.
Antes focado no Itaim Bibi e nos Jardins, áreas nobres da capital, o escaneamento está agora em bairros como Brasilândia, Cidade Dutra e Cidade Líder, de renda mais baixa.
Muitas pessoas que o g1 entrevistou em pontos da periferia e também no Centro da cidade não sabiam explicar do que se tratava o protocolo World e nem se havia riscos.
Fiquei sabendo pelos meus amigos, que divulgaram um aplicativo que estava dando dinheiro. Eu questionei ‘De graça, assim?’ e confirmaram, ‘De graça’. Eu vim pelo dinheiro mesmo. Estou duro. Mas nada é de graça, né?
— Alex Rodrigo, de 38 anos, que se inscreveu em dezembro
Por ora, São Paulo é a única cidade no Brasil que participa. Mas a World tem planos de estender o projeto para outras regiões do país muito em breve disse Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, em entrevista ao g1 no último dia 17.
A Tools é a empresa responsável pela operação da World, uma iniciativa que tem, entre seus fundadores, Sam Altman, da Open AI — a criadora do ChatGPT (saiba mais ao fim da reportagem).
Após a decisão da ANPD, a World disse que “está em conformidade com todas as leis e regulamentos do Brasil’ e que “relatos imprecisos recentes e atividades nas mídias sociais resultaram em informações falsas para a ANPD’.
O boca a boca e as redes sociais fizeram a ideia da oportunidade se espalhar. São muitas as postagens que tratam da “venda de uma foto da íris’, especialmente no TikTok.
A contagem de participantes parou, 10 dias atrás, em “mais de 400 mil pessoas’, e não é mais atualizada pela World. Eram 115 mil no começo de novembro passado, quando o projeto foi retomado em São Paulo depois de uma fase de testes, em 2023.
Movimento em ponto de cadastramento da íris em Cidade Líder, no extremo da Zona Leste de São Paulo, na penúltima semana de dezembro de 2024 — Foto: Victor Hugo Silva/g1
O crescimento meteórico acompanhou a velocidade da abertura de novos pontos de escaneamento: a rede saiu de 10 unidades, em novembro, para 51 na última sexta — um número que não parava de subir.
A adesão era facilitada pela localização estratégica dos pontos — perto de estações de metrô e trem, além de terminais de ônibus — e à expansão para os extremos da cidade. A maioria das unidades fica fora do Centro expandido da capital.
“Se a gente pensa numa cidade como São Paulo e o que a gente está propondo é criar uma ferramenta para toda a humanidade, a última coisa que a gente pode fazer é se limitar à Faria Lima’, disse Tozzi, se referindo à avenida que abriga bancos, startups e empresas de tecnologia.
O crescimento do projeto chamou a atenção da ANPD, que já tinha pedido explicações sobre o procedimento.
Na União Europeia, a autoridade de proteção de dados da Baviera, na Alemanha, determinou a exclusão de dados em todo o bloco, ainda que a World afirme que não fica com os registros das íris.
Segundo ela, o dado é codificado, fracionado e guardado por parceiros, incluindo universidades estrangeiras.
Especialistas em direito digital e tecnologia ouvidos pelo g1 levantaram preocupações com a clareza das informações que são dadas para os participantes — e se eles realmente estão cientes de como o projeto funciona. E sobre o que será feito com os dados no futuro.
World atraiu atenção de milhares de pessoas ao dar criptomoedas em troca de registro da íris; muitos dos entrevistados pelo g1 não sabe explicar como funciona o projeto e nem se há riscos — Foto: Darlan Helder/g1
Fazer o registro é relativamente simples:
Até esta sexta-feira (24), o participante também deveria informar se desejava receber criptomoedas Worldcoin (o projeto tem sua própria moeda virtual).
O montante pode variar, mas, na última semana, eram 48 moedas (R$ 615, na cotação de 24 de janeiro); 20 moedas eram liberadas 24 horas após o escaneamento da íris. As outras 28 moedas são distribuídas mensalmente, ao longo de um ano.
Se o processo para fotografar a íris é rápido, entender o destino dos dados e as implicações disso é desafiador até para quem tem familiaridade com o tema.
A partir do registro da íris com a Orb, o que acontece, segundo Tozzi, da Tools for Humanity. é:
A ideia da World de enviar os códigos fracionados para parceiros é descentralizar essa rede.
Os “terceiros confiáveis’, que recebem esses dados em pedaços, são as universidades de Berkeley (Estados Unidos) e Erlangen-Nürnberg (Alemanha) e a empresa inglesa de blockchain Nethermind.
“Cada fragmento é enviado para um servidor diferente de colaboradores. É impossível reconstruir esse código’, disse Tozzi. “Tudo isso é feito para garantir a privacidade, a segurança e que esse processo seja anônimo para todos os usuários’.
Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, em entrevista ao g1 — Foto: Fábio Tito/g1
No entanto, se a World não retém os registros de íris, por que está investindo tanto e pagando para quem aceita participar?
O plano é ampliar cada vez mais essa rede de “impressões digitais’, ainda que fiquem guardadas (aos pedaços) com os parceiros da World.
No momento, a iniciativa não tem integração com aplicativos muito conhecidos.
Futuramente, se empresas, como bancos, e governos entenderem que é uma boa usar a íris como forma de diferenciar humanos e robôs, o projeto estará pronto para prestar o serviço, contando com um banco de dados bastante vasto (as pessoas que já têm suas íris registradas).
Por exemplo, se uma rede social decide incluir esse modelo como opção de entrada no perfil, em vez de login e senha, ela sabe que já existem milhares de usuários aptos, pelo protocolo World.
“A infraestrutura está sendo criada para que a solução exista antes da necessidade. Porque, quando a necessidade chegar, talvez seja muito tarde a gente querer construir algo do zero’, afirmou Tozzi.
Segundo a World, é possível contar com esse tipo de “impressão digital’ para para evitar robôs em redes sociais, jogos e aplicativos de bancos e relacionamento, além de deepfakes em chamadas de vídeo e fraudes em programas sociais de governos.
Golpista se passa por funcionário de banco virtual e causa prejuízo de mais de R$ 40 mil

Foto: Marcos Morandi, Midiamax
Um homem que se apresentou como atendente de um banco virtual causou prejuízo de mais R$ 40 mil a um cliente em Dourados. O caso aconteceu nesta sexta-feira (24) e foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como fraude eletrônica.
Conforme consta na denúncia, a vítima recebeu uma ligação telefônica foi informada sobre supostas tentativas de compras fraudulentas em seu nome. De posse de dados bancários, o suposto funcionário da agência bancária pediu o envio QR Codes para “cancelar” as transações.
O golpista também induziu a vítima induziu a vítima a acessar o aplicativo do Mercado Pago, alegando uma conexão com a sua conta virtual do Nubank.
A vítima alega que fez três transações no cartão de crédito, totalizando mais de R$ 33 mil, um débito de R$ 10.548,72. Ela também contou à polícia que foi induzida a fazer um empréstimo de R$ 27.231,04, mas que acabou bloqueado.
BATANEWS/MIDIAMAX
Homem é baleado na cabeça no dia do próprio aniversário

Rua onde a vítima foi baleada e encontrada caída (Foto: Reprodução/Google Maps)
Um homem de 47 anos foi baleado na cabeça em Campo Grande, no dia do seu aniversário, enquanto estava em frente à sua casa. Ele havia se mudado de Sidrolândia há oito meses para tentar superar o vício em álcool. No dia anterior ao crime, um amigo visitou-o e notou que ele estava com dois homens desconhecidos. Horas depois, a vítima foi encontrada desacordada na calçada e levada ao hospital, mas seu estado de saúde não foi divulgado. A polícia não conseguiu localizar os autores do crime, que foi registrado como tentativa de homicídio na delegacia local.
Conforme boletim de ocorrência, um amigo da vítima contou que o homem veio de Sidrolândia para Capital, há oito meses, na tentativa de curar o vício que possui em bebida alcoólicas.
Nessa sexta-feira (24), a testemunha chegou a ir à casa do amigo para desejar feliz aniversário, quando notou que ele estavam acompanhado de outros dois homens que nunca havia visto. Contou, ainda, que a vítima é uma pessoa tranquila e não possui inimizades na região.
Porém, horas depois, o homem foi encontrado caído na calçada desacordado e com um ferimento de bala na cabeça. Vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros, que encaminhou a vítima até a Santa Casa. O Estado de saúde não foi divulgado.
Os militares fizeram rondas pela região, mas não encontraram nenhum dos autores. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol como tentativa de homicídio. BATANEWS/CGNEWS
Homem morre após ser atropelado em rodovia e motorista é procurado

Rodolfo atravessa pista a pé e acabou sendo atropelado (Foto: Direto das Ruas)
Rodolfo Teles de Menezes, 37 anos, morreu na madrugada deste domingo (26), após ser atropelado na MS-450, no distrito de Palmeiras, em Dois Irmãos do Buriti, cidade a 116 quilômetros de Campo Grande. O motorista responsável pelo acidente não ficou local e é procurado.
De acordo com o boletim de ocorrência, o acidente aconteceu por volta da meia-noite. No entanto, só foi informado à delegacia da cidade às 3h48. Quando a equipe policial chegou ao local, a equipe da PRE (Polícia Rodoviária Estadual) realizava a preservação da cena.
Rodolfo estava caído na rodovia que liga o distrito ao centro de Dois Irmãos do Buriti, já sem vida. No entanto, o motorista responsável pelo acidente não foi identificado até o momento. Equipe da Polícia Civil faz buscas para encontrá-lo.
Ao Campo Grande News, um cunhado da vítima disse que ele atravessava a rodovia a pé quando foi atingido. “Ele estava passeando em Palmeiras. Ficou agonizando até acharem ele lá porque o motorista não prestou socorro”, relatou o parente que prefere não se identificar.
O caso foi registrado na delegacia da cidade como praticar homicídio culposo na direção de veículo e omissão de socorro e está sendo investigado.
Campo Grande News
Homem de 28 anos morre logo após jogo de futebol

Um rapaz de 28 anos, identificado como Lucas Santana Ifran, morreu após passar mal em uma partida de futebol com amigos em um campo na Vila Nasser, neste sábado (25). A vítima chegou a ser levada para o UPA do Coronel Antonino, mas não resistiu.
O mal súbito teria ocorrido após Lucas ter uma dividida de bola com outro jogador, durante a partida. Ele teria batido a mão no peito da vítima, que de imediato parou e pediu que marcasse a falta. Nesse momento, Lucas teria abaixado e começado a vomitar sangue.
Imediatamente, os amigos que estavam no local acionaram o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que compareceu ao local. Após o procedimento de primeiros socorros, a vítima foi encaminhada para a UPA Coronel Antonino.
Conforme registrado no Boletim de Ocorrência, a vítima foi medicada na unidade médica, mas não apresentou melhoras. O óbito foi constatado às 21h20. O caso está sendo apurado.
Uma familiar que estava no momento do ocorrido, contudo, relatou ao Jornal Midiamax que a vítima não chegou a seu atendido pelo SAMU no local do ocorrido. Ele teria sido levado por familiares direto à unidade de saúde e chegou sem vida ao local.
Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte de Lucas, que era barbeiro em Campo Grande. “É com imensa tristeza que nos despedimos do nosso querido barbeiro, Lucas Santana. Sua dedicação, talento e simpatia marcaram a vida de todos que tiveram o privilégio de ser atendido por ele. Lucas deixa uma saudade enorme em nossos corações”, diz a publicação.
Midiamax
Celular emite radiação? É seguro deixá-lo ao lado da cama? Entenda se há riscos

celular cama — Foto: Pexels
Dormir com o celular na cama, ao lado dela, ou até mesmo com ele nas mãos, é um hábito comum de muita gente. Pode ser até o seu. Mas será que isso faz bem para a saúde?
Além de interferir na qualidade do sono (o ideal é tentar desconectar por uma hora ou mais antes de ir para a cama), será que o celular irradia algo que possa fazer mal? É bom a gente mantê-lo afastado da cabeça ao dormir?
A resposta é simples: não, pelo contrário, estudos recentes e robustos mostram que os celulares NÃO têm energia suficiente para causar danos graves à sua saúde.
Em outras palavras, isso quer dizer que a radiação emitida pelos smartphones que usamos não tem força para causar danos no nível do DNA, o que seria necessário para provocar problemas de saúde, como o desenvolvimento de um câncer, por exemplo.
“Podemos afirmar com segurança que não há evidências de que a radiação dos celulares esteja associada ao desenvolvimento de tumores”, afirma Thiago Celestino Chulam, líder do Departamento de Prevenção e Diagnóstico Precoce do A.C.Camargo Cancer Center.
Abaixo, entenda melhor por que isso acontece.
Radiofrequência baixa
De fato, o celular que você está segurando enquanto lê essa matéria emite uma certa radiação.
Mas tudo bem. Esse tipo de radiação é chamada de radiação de radiofrequência e faz parte de uma faixa de baixa energia no espectro eletromagnético.
Para entender melhor
BATANEWS/REDAçãO
Pagamento por foto dos olhos atraiu meio milhão de brasileiros

Pagamento por foto dos olhos atraiu meio milhão de brasileiros
A World, iniciativa que registra a íris de humanos para que ela sirva como uma “impressão digital’ mais avançada, diz que seu objetivo é diferenciar pessoas de robôs cada vez mais convincentes.
No entanto, para muitos moradores de São Paulo, uma das cidades dos 18 países onde o projeto atua, ter o olho fotografado era um jeito de ganhar um dinheiro extra: cerca de R$ 600 em criptomoedas (na cotação da última sexta-feira, 24).
Mas, a partir deste sábado (25), o projeto não poderá mais remunerar quem participar dele, segundo determinação da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) divulgada um dia antes. O órgão é responsável por fiscalizar o cumprimento da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD).
A ANPD entende que o pagamento “pode interferir na livre manifestação de vontade dos indivíduos’.
E que essa interferência pode acontecer “especialmente em casos nos quais potencial vulnerabilidade e hipossuficiência (expressão jurídica que se refere à falta de condições financeiras) tornem ainda maior o peso do pagamento oferecido’.
Os registros da íris dispararam em São Paulo desde o fim do ano.
Antes focado no Itaim Bibi e nos Jardins, áreas nobres da capital, o escaneamento está agora em bairros como Brasilândia, Cidade Dutra e Cidade Líder, de renda mais baixa.
Muitas pessoas que o g1 entrevistou em pontos da periferia e também no Centro da cidade não sabiam explicar do que se tratava o protocolo World e nem se havia riscos.
Fiquei sabendo pelos meus amigos, que divulgaram um aplicativo que estava dando dinheiro. Eu questionei ‘De graça, assim?’ e confirmaram, ‘De graça’. Eu vim pelo dinheiro mesmo. Estou duro. Mas nada é de graça, né?
— Alex Rodrigo, de 38 anos, que se inscreveu em dezembro
Por ora, São Paulo é a única cidade no Brasil que participa. Mas a World tem planos de estender o projeto para outras regiões do país muito em breve disse Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, em entrevista ao g1 no último dia 17.
A Tools é a empresa responsável pela operação da World, uma iniciativa que tem, entre seus fundadores, Sam Altman, da Open AI — a criadora do ChatGPT (saiba mais ao fim da reportagem).
Após a decisão da ANPD, a World disse que “está em conformidade com todas as leis e regulamentos do Brasil’ e que “relatos imprecisos recentes e atividades nas mídias sociais resultaram em informações falsas para a ANPD’.
O boca a boca e as redes sociais fizeram a ideia da oportunidade se espalhar. São muitas as postagens que tratam da “venda de uma foto da íris’, especialmente no TikTok.
A contagem de participantes parou, 10 dias atrás, em “mais de 400 mil pessoas’, e não é mais atualizada pela World. Eram 115 mil no começo de novembro passado, quando o projeto foi retomado em São Paulo depois de uma fase de testes, em 2023.
Movimento em ponto de cadastramento da íris em Cidade Líder, no extremo da Zona Leste de São Paulo, na penúltima semana de dezembro de 2024 — Foto: Victor Hugo Silva/g1
O crescimento meteórico acompanhou a velocidade da abertura de novos pontos de escaneamento: a rede saiu de 10 unidades, em novembro, para 51 na última sexta — um número que não parava de subir.
A adesão era facilitada pela localização estratégica dos pontos — perto de estações de metrô e trem, além de terminais de ônibus — e à expansão para os extremos da cidade. A maioria das unidades fica fora do Centro expandido da capital.
“Se a gente pensa numa cidade como São Paulo e o que a gente está propondo é criar uma ferramenta para toda a humanidade, a última coisa que a gente pode fazer é se limitar à Faria Lima’, disse Tozzi, se referindo à avenida que abriga bancos, startups e empresas de tecnologia.
O crescimento do projeto chamou a atenção da ANPD, que já tinha pedido explicações sobre o procedimento.
Na União Europeia, a autoridade de proteção de dados da Baviera, na Alemanha, determinou a exclusão de dados em todo o bloco, ainda que a World afirme que não fica com os registros das íris.
Segundo ela, o dado é codificado, fracionado e guardado por parceiros, incluindo universidades estrangeiras.
Especialistas em direito digital e tecnologia ouvidos pelo g1 levantaram preocupações com a clareza das informações que são dadas para os participantes — e se eles realmente estão cientes de como o projeto funciona. E sobre o que será feito com os dados no futuro.
World atraiu atenção de milhares de pessoas ao dar criptomoedas em troca de registro da íris; muitos dos entrevistados pelo g1 não sabe explicar como funciona o projeto e nem se há riscos — Foto: Darlan Helder/g1
Fazer o registro é relativamente simples:
Até esta sexta-feira (24), o participante também deveria informar se desejava receber criptomoedas Worldcoin (o projeto tem sua própria moeda virtual).
O montante pode variar, mas, na última semana, eram 48 moedas (R$ 615, na cotação de 24 de janeiro); 20 moedas eram liberadas 24 horas após o escaneamento da íris. As outras 28 moedas são distribuídas mensalmente, ao longo de um ano.
Se o processo para fotografar a íris é rápido, entender o destino dos dados e as implicações disso é desafiador até para quem tem familiaridade com o tema.
A partir do registro da íris com a Orb, o que acontece, segundo Tozzi, da Tools for Humanity. é:
A ideia da World de enviar os códigos fracionados para parceiros é descentralizar essa rede.
Os “terceiros confiáveis’, que recebem esses dados em pedaços, são as universidades de Berkeley (Estados Unidos) e Erlangen-Nürnberg (Alemanha) e a empresa inglesa de blockchain Nethermind.
“Cada fragmento é enviado para um servidor diferente de colaboradores. É impossível reconstruir esse código’, disse Tozzi. “Tudo isso é feito para garantir a privacidade, a segurança e que esse processo seja anônimo para todos os usuários’.
Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, em entrevista ao g1 — Foto: Fábio Tito/g1
No entanto, se a World não retém os registros de íris, por que está investindo tanto e pagando para quem aceita participar?
O plano é ampliar cada vez mais essa rede de “impressões digitais’, ainda que fiquem guardadas (aos pedaços) com os parceiros da World.
No momento, a iniciativa não tem integração com aplicativos muito conhecidos.
Futuramente, se empresas, como bancos, e governos entenderem que é uma boa usar a íris como forma de diferenciar humanos e robôs, o projeto estará pronto para prestar o serviço, contando com um banco de dados bastante vasto (as pessoas que já têm suas íris registradas).
Por exemplo, se uma rede social decide incluir esse modelo como opção de entrada no perfil, em vez de login e senha, ela sabe que já existem milhares de usuários aptos, pelo protocolo World.
“A infraestrutura está sendo criada para que a solução exista antes da necessidade. Porque, quando a necessidade chegar, talvez seja muito tarde a gente querer construir algo do zero’, afirmou Tozzi.
Segundo a World, é possível contar com esse tipo de “impressão digital’ para para evitar robôs em redes sociais, jogos e aplicativos de bancos e relacionamento, além de deepfakes em chamadas de vídeo e fraudes em programas sociais de governos.
Golpista se passa por funcionário de banco virtual e causa prejuízo de mais de R$ 40 mil

Foto: Marcos Morandi, Midiamax
Um homem que se apresentou como atendente de um banco virtual causou prejuízo de mais R$ 40 mil a um cliente em Dourados. O caso aconteceu nesta sexta-feira (24) e foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como fraude eletrônica.
Conforme consta na denúncia, a vítima recebeu uma ligação telefônica foi informada sobre supostas tentativas de compras fraudulentas em seu nome. De posse de dados bancários, o suposto funcionário da agência bancária pediu o envio QR Codes para “cancelar” as transações.
O golpista também induziu a vítima induziu a vítima a acessar o aplicativo do Mercado Pago, alegando uma conexão com a sua conta virtual do Nubank.
A vítima alega que fez três transações no cartão de crédito, totalizando mais de R$ 33 mil, um débito de R$ 10.548,72. Ela também contou à polícia que foi induzida a fazer um empréstimo de R$ 27.231,04, mas que acabou bloqueado.
BATANEWS/MIDIAMAX
Homem é baleado na cabeça no dia do próprio aniversário

Rua onde a vítima foi baleada e encontrada caída (Foto: Reprodução/Google Maps)
Um homem de 47 anos foi baleado na cabeça em Campo Grande, no dia do seu aniversário, enquanto estava em frente à sua casa. Ele havia se mudado de Sidrolândia há oito meses para tentar superar o vício em álcool. No dia anterior ao crime, um amigo visitou-o e notou que ele estava com dois homens desconhecidos. Horas depois, a vítima foi encontrada desacordada na calçada e levada ao hospital, mas seu estado de saúde não foi divulgado. A polícia não conseguiu localizar os autores do crime, que foi registrado como tentativa de homicídio na delegacia local.
Conforme boletim de ocorrência, um amigo da vítima contou que o homem veio de Sidrolândia para Capital, há oito meses, na tentativa de curar o vício que possui em bebida alcoólicas.
Nessa sexta-feira (24), a testemunha chegou a ir à casa do amigo para desejar feliz aniversário, quando notou que ele estavam acompanhado de outros dois homens que nunca havia visto. Contou, ainda, que a vítima é uma pessoa tranquila e não possui inimizades na região.
Porém, horas depois, o homem foi encontrado caído na calçada desacordado e com um ferimento de bala na cabeça. Vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros, que encaminhou a vítima até a Santa Casa. O Estado de saúde não foi divulgado.
Os militares fizeram rondas pela região, mas não encontraram nenhum dos autores. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol como tentativa de homicídio. BATANEWS/CGNEWS