Policial no local onde foi encontrado maconha, chips de celular e uma arma calibre 44 (Foto: Leandro Holsbach)

Uma operação da Polícia Militar de Itaporã terminou com a morte de um homem identificado como Wellington Wagner Silva de Souza, de 24 anos, e a prisão de Vanderlei Moreira Caetano, de 43 anos. O caso ocorreu em uma residência localizada na Rua Presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira, em Itaporã, após uma denúncia de tráfico de drogas.

De acordo com informações da polícia, a denúncia apontava que o imóvel era usado para atividades ilícitas. Ao chegarem ao local, os suspeitos tentaram fugir para dentro da casa. Um deles estava armado, o que gerou uma reação dos policiais.

Ainda segundo a polícia, Wellington teria corrido para um dos quartos da casa e pegado uma arma calibre 44 que estava sobre um colchão. Ele teria tentado disparar contra os agentes, mas acabou sendo atingido por quatro tiros disparados por um policial. Wellington foi socorrido com vida e levado ao Hospital Municipal de Itaporã, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

Durante a ação, os policiais encontraram na casa porções de maconha, diversos chips de celular e a arma calibre 44 utilizada pelo suspeito. Há indícios de que a dupla possa ter ligação com facções criminosas envolvidas em estelionato, tráfico de drogas e posse de armas. Vanderlei, inclusive, usava uma tornozeleira eletrônica.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia Civil de Itaporã, que dará continuidade às investigações para apurar a origem dos suspeitos e o envolvimento em outros crimes na região.

Campo Grande News

Geladeira e outros objetos jogados no chão dentro da cozinha do bar (Foto: Osmar Veiga)

Familiares de Roquilano Rodrigues de Almeida, 58 anos, invadiram e promoveram o quebra-quebra do bar de um dos suspeitos de matar o homem a tiros na manhã desta quinta-feira (23). O rapaz está foragido. No local, que fica na Rua Catuaba, Jardim Colibri, em Campo Grande, estava o casal de venezuelano que acabou espancado na tarde de hoje.

Ao Campo Grande News, equipe da PM (Polícia Militar), que atendia a ocorrência, contou que foi acionada pelo venezuelano, que saiu correndo do bar após ser agredido pelo grupo. Ele foi encontrado em outra rua, não informada, com o rosto bastante machucado e falou sobre o espancamento.

O venezuelano relatou ainda que havia deixado a esposa no bar quando saiu para pedir ajuda, no entanto, quando os militares chegaram no estabelecimento, não encontraram a mulher e nem o grupo de pessoas responsáveis pelas agressões e pelos danos no local, que estava todo revirado.

A equipe afirmou que testemunhas contaram que o grupo chegou a invadir a casa do suspeito, localizada em frente ao bar, e também quebrou diversos pertences do rapaz. No entanto, o imóvel estava com o portão fechado quando a equipe chegou. As câmeras de segurança que ficam do lado de fora estão todas quebradas e dentro do quintal há uma mesa de vidro estilhaçada.

No local, há algumas viaturas da PM e do BPChoque (Batalhão de Choque). A mulher do venezuelano está sendo procurada, assim como familiares de Roquilano. O bar está com as janelas, cadeiras, equipamentos eletrônicos, garrafas e outros objetos quebrados.

O venezuelano e outro casal, que também cuida do local, serão encaminhados para a delegacia para prestarem esclarecimentos. Além do dono do bar, outro rapaz é suspeito de participação no homicídio de Roquilano. Ambos estão sendo procurados.

Para evitar que outras situações como essa aconteçam, equipes da PM permanecerão na região fazendo rondas.

Campo Grande News

No centro de Cassilândia, na Rua Amin José, perto do postão de saúde, é possível ver pé de milho bem verde e saudável no meio-fio.

E se a Prefeitura de Cassilândia não tomar providência, o pé de milho poderá produzir algumas espigas em breve.

Junto ao postão de saúde, ali na Rua João Cristino da Silva, há um acúmulo de sujeira, deixado os pacientes na dúvida se lixo combina ou não com saúde pública.

Na rua paralela, a Fenelon Ancelmo, há cena parecida com um amontoado de lixo e entulho.

Ainda na Rua Amin José, no centro cassilandense, outro monte de lixo e entulho.

O sorriso da cidade está amarelo. Ou vermelho de vergonha.

Confira as imagens.

Erros na investigação levam à absolvição de acusados de roubo em MS

O caso em que um homem foi acusado de roubo à mão armada em uma joalheria e outro de furto, ambos no município de Cassilândia, sofreu reviravolta após a intervenção da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.

Conforme divulgado, ocorreram falhas graves durante a investigação policial, como o reconhecimento fotográfico apontado como irregular e a apreensão de bens sem mandado.

O defensor público Giuliano Rosa, titular da 1ª Defensoria de Cassilândia, explicou que o homem acusado de ter participado do roubo à mão armada de uma joalheria em 2023 sequer estava no local onde o crime ocorreu.

Embora a polícia do município tenha apontado o réu como um dos autores, baseados em fotos mostradas a funcionários do estabelecimento, durante o julgamento, todos afirmaram que o acusado não era um dos criminosos que assaltou a joalheria.

A prova cabal, conforme apontou o defensor, foi a questão da tornozeleira eletrônica, que demonstrou que o homem estava em outro lugar na hora em que o roubo acontecia.

“O monitoramento da tornozeleira eletrônica do assistido provou que ele estava em outro lugar na hora do assalto. Diante disso, o Juízo decidiu pela absolvição, reconhecendo que o reconhecimento fotográfico realizado pelos policiais não seguiu os procedimentos adequados”, disse o defensor.

Outro caso

Já a situação em que um homem foi acusado de furto qualificado terminou com a absolvição, já que a Defensoria apontou que a abordagem policial não cumpriu os preceitos legais.

No momento do cumprimento do mandado de prisão, os policiais levaram a televisão da residência sem qualquer autorização judicial ou algo que apontasse que o aparelho teria sido subtraído.

Com isso, a Defensoria ressaltou que a ação policial configurou desvio de finalidade, o que acabou levando o Juízo a anular a prova por ter sido obtida de forma irregular, resultando na absolvição do acusado.

O defensor Giuliano Rosa apontou a necessidade de qualificar as investigações policiais e destacou que procedimentos que envolvem reconhecimento de suspeitos e execução de mandados precisam seguir os trâmites legais.

“A segurança pública deve ser assegurada por condutas profissionais, embasadas na lei. Quando os procedimentos não são respeitados, não só colocamos em risco os direitos individuais, mas também enfraquecemos a credibilidade da Justiça e da segurança pública”, disse.

Correio do Estado

Segundo o suspeito, ele teria pago R$ 18 mil pelo rebanho, e o vendedor teria ficado responsável por encaminhar os animais até a propriedade arrendada

De acordo com o boletim de ocorrência, o sócio-proprietário de uma fazenda na região do Figueira foi informado pelo dono de uma propriedade vizinha que havia alguns animais em seu curral e que as marcas pareciam pertencer à vítima.

A PM Rural foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou o suspeito, que admitiu ter deixado oito novilhas na propriedade, alegando que os animais teriam fugido da fazenda que arrenda nas proximidades. Ele também relatou à polícia ter adquirido as novilhas de um marreteiro de gado conhecido na cidade, que comercializa bovinos em Paranaíba e no estado de Goiás. Segundo o suspeito, ele teria pago R$ 18 mil pelo rebanho, e o vendedor teria ficado responsável por encaminhar os animais até a propriedade arrendada.

O transporte do gado foi feito por um fretista, que utilizou uma caminhonete D-10 amarela para realizar duas viagens. Durante a ação, os policiais também localizaram outras 10 cabeças de gado na propriedade arrendada pelo autor, sendo sete fêmeas e três machos, com idades entre 12 e 36 meses. Os animais não possuíam marcas ou notas fiscais, e a propriedade não estava registrada com inscrição estadual.

Fonte: Jornal Ms Todo Dia

Rua onde o crime aconteceu, na madrugada desta quinta-feira (Foto: Reprodução/Google Maps)

Na madrugada de quinta-feira (23), uma adolescente de 16 anos e uma mulher não identificada foram esfaqueadas no bairro Jardim Itamaracá, em um ataque motivado por ciúmes. O crime ocorreu na residência de um rapaz, onde as vítimas estavam acompanhadas por um amigo.

A ex-namorada desse amigo chegou enfurecida e atacou as jovens com uma faca, causando ferimentos graves na adolescente e múltiplos golpes nas costas da outra mulher. Após o ataque, a suspeita fugiu, enquanto as vítimas foram socorridas em unidades de saúde, com a adolescente em estado grave. A polícia está em busca da autora do crime, que ainda não foi localizada.

Conforme apurado pela reportagem, as vítimas estavam na residência do rapaz, quando a autora chegou ao local bastante enfurecida. Com uma faca, passou atacar a adolescente, que foi atingida duas vezes na região das mamas e uma vez no braço. A outra jovem foi atingida diversas vezes nas costas.

Após o crime, a suspeita fugiu e a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros acionados. A garota mais nova foi socorrida em estado grave e encaminhada à Santa Casa, enquanto a outra mulher foi levada para Upa (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário. Ela não corre risco de morrer.

Os agentes passaram a fazer rondas pela região, mas até o momento a autora não foi localizada. Ainda de acordo com a polícia, o ataque foi motivado por ciúmes. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

BATANEWS/CGNEWS

O ataque aconteceu na madrugada de quarta-feira (15), uma casa noturna em União do Sul (628 quilômetros de Cuiabá).

Uma câmera de segurança registrou o momento em que um homem, ainda não identificado, tenta matar a funcionária de uma casa noturna com um golpe de banqueta de madeira na cabeça, na cidade de União do Sul (628 quilômetros de Cuiabá).

O ataque aconteceu na madrugada de quarta-feira (15) passada, mas só veio à tona nesta quarta-feira (22), com a divulgação das imagens.

De acordo com a gravação, a vítima aparece atrás do balcão e conversava com quatro homens. A informação é que ela estava fazendo a cobrança dos clientes.

Em determinado momento, o bandido se afasta, conversa com outros dois homens e diz: “Quer ver eu matar ela?”. Em seguida, ele pega o banco de madeira e desfere o golpe na cabeça da vítima.

Após o primeiro golpe, ele tenta continuar agredindo a vítima, mas é contido pelos amigos e depois foge.

A reportagem apurou, que o agressor, de 45 anos, foi preso e autuado por tentativa de homicídio. O caso está sendo apurado.

BATANEWS/REPORTERMT

Foto Divulgação.

Um casal foi brutalmente assassinado a tiros em um assentamento rural entre Alto Boa Vista e São Félix do Araguaia, no estado de Mato Grosso, na última segunda-feira (20 de janeiro de 2025). Romildo Borges Martins, de 40 anos, e Crislene Aparecida Ferreira Alves, de 39, foram mortos na frente do filho de 12 anos, após uma discussão motivada por um desacordo comercial envolvendo a compra de 800 cabeças de gado.

Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso (PC-MT), o principal suspeito do crime é Cleuco Gomes de Brito, de 40 anos, que teria vendido o gado a Romildo com pagamento parcelado e cobrança de juros. O atraso em algumas parcelas teria gerado desentendimentos e ameaças, culminando na tragédia. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp

No dia do crime, Cleuco foi até a propriedade das vítimas para cobrar a dívida. Uma discussão acalorada entre os dois homens teria se iniciado, e Crislene, ao tentar intervir, acabou sendo alvejada primeiro. Logo em seguida, Romildo também foi baleado, vindo a óbito no local. O filho do casal presenciou toda a cena e, em estado de choque, fugiu para uma área de mata, onde permaneceu escondido até ser encontrado pelas autoridades.

Testemunhas relataram à polícia que Cleuco estava acompanhado de sua esposa, que, ao ouvir os disparos, saiu rapidamente do local em uma caminhonete, deixando o suspeito para trás. Vítimas foram identificadas como Romildo Borges Martins, de 40 anos, e Crislene Aparecida Ferreira Alves, de 39 anos — Foto: Reprodução Fuga e investigações

Após cometer o crime, Cleuco fugiu para uma área de mata fechada. Equipes da Polícia Civil de Alto Boa Vista seguem mobilizadas nas buscas, utilizando helicópteros e drones para tentar localizar o suspeito, que continua foragido.

Os investigadores já encontraram rastros que indicam que ele estaria nas proximidades da região. A polícia também trabalha na coleta de depoimentos e análise de provas para reforçar o caso. Foto: Reprodução Impacto na comunidade e reflexões sobre segurança no campo

O crime abalou profundamente a comunidade rural da região, que enfrenta desafios constantes relacionados à segurança e disputas comerciais no setor agropecuário. Especialistas alertam para a necessidade de mecanismos eficazes de mediação de conflitos rurais, a fim de evitar tragédias como essa.

Mato Grosso, estado com forte atividade agropecuária, tem registrado um crescimento preocupante de conflitos por terras e disputas comerciais. Segundo o Atlas da Violência 2022, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais de 28 mil homicídios foram registrados no Brasil naquele ano, muitos deles ligados a disputas no campo.

A falta de políticas públicas eficazes para garantir a segurança no meio rural deixa muitos produtores vulneráveis a conflitos como o que resultou na morte do casal. Especialistas defendem o fortalecimento da mediação de conflitos e a implementação de programas preventivos para a segurança das famílias do campo. Disputa de 800 cabeças de gado Assistência ao filho do casal

O filho de Romildo e Crislene, único sobrevivente da tragédia, está sob acompanhamento de uma equipe de assistência social e recebe apoio psicológico para lidar com o trauma. Ele está sob os cuidados de familiares e amigos, enquanto aguarda o desfecho das investigações.

O caso de São Félix do Araguaia evidencia as consequências graves de disputas comerciais no meio rural e a urgência de medidas que garantam segurança e justiça para as famílias do campo. Enquanto a polícia intensifica as buscas para capturar o suspeito, a comunidade local clama por respostas e providências que possam evitar novas tragédias semelhantes.

BATANEWS/COMPRERURAL

Defensor público Giuliano Rosa atuou no caso

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul assegurou a absolvição de dois homens acusados injustamente de crimes em Cassilândia, ao demonstrar falhas graves nas investigações policiais, como reconhecimento fotográfico irregular e apreensão de bens sem mandado.

Conforme o defensor público Giuliano Rosa, titular da 1ª Defensoria de Cassilândia, no primeiro caso, um homem acusado de roubo à mão armada em uma joalheria foi absolvido após a Defensoria Pública demonstrar que ele não estava presente no local no momento do crime. Segundo a denúncia, o acusado teria participado do assalto ocorrido no início de 2023. A polícia apontou o réu como um dos autores com base em uma foto mostrada a funcionários da loja. Contudo, durante a audiência, os trabalhadores foram unânimes em afirmar que o acusado não era um dos criminosos.

“O monitoramento da tornozeleira eletrônica do assistido provou que ele estava em outro lugar na hora do assalto. Diante disso, o Juízo decidiu pela absolvição, reconhecendo que o reconhecimento fotográfico realizado pelos policiais não seguiu os procedimentos adequados”, afirma o defensor.

Em outro caso, um homem acusado de furto qualificado foi absolvido após uma abordagem policial que descumpriu os preceitos legais. Durante o cumprimento de um mandado de prisão, policiais militares levaram arbitrariamente uma televisão da residência do réu, mesmo sem autorização judicial ou indícios de que o objeto era fruto de crime. A Defensoria argumentou que a ação policial configurava um desvio de finalidade, o que levou o Juízo a declarar nula a prova obtida de maneira irregular e a absolver o acusado.

Para o defensor Giuliano Rosa, os casos reforçam a necessidade de qualificar as investigações policiais. Ele destacou que procedimentos como o reconhecimento de suspeitos e a execução de mandados precisam seguir estritamente os limites legais.

“A segurança pública deve ser assegurada por condutas profissionais, embasadas na lei. Quando os procedimentos não são respeitados, não só colocamos em risco os direitos individuais, mas também enfraquecemos a credibilidade da Justiça e da segurança pública”, afirma. Cassilândia Notícias