Prostituta ‘apaixonada’ manda torturar colega de profissão que a rejeitou

PC-MG

Uma prostituta foi presa nessa segunda-feira (5/5) suspeita de mandar torturar uma colega de profissão, por quem era apaixonada e não teve os sentimentos correspondidos, de acordo com a Polícia Civil.

O crime teria sido executado por outra envolvida, detida nesta terça (6/5) em Matipó, na Zona da Mata mineira, para onde fugiu. A vítima foi agredida em casa, em BH, levou cinco facadas, teve cabelo cortado e sobrancelha raspada.

A garota de programa torturada também foi alvo de chutes e socos, além de ter sido obrigada a engolir cigarros e ter tido dinheiro físico, cuja quantia não foi informada, e o celular roubados.

A executora da tortura invadiu a casa da vítima e a amarrou em uma cadeira com fios de eletricidade para então agredi-la. Ela também teria gravado as ações para atualizar a mandante do crime em tempo real.

Segundo o delegado Carlos Eduardo Vaz de Oliveira, da 3ª Delegacia da Polícia Civil no Barreiro, as investigações apontam que a motivação do crime teria sido a paixão não correspondida pela vítima. Ele disse que a mandante da tortura e a colega agredida faziam programas juntas em BH, em algumas ocasiões até ao mesmo tempo com o mesmo cliente. Com essa convivência, a mulher presa preventivamente teria se apaixonado.

A delegada Gislaine de Oliveira Rios afirmou que o crime também foi motivado por inveja. “A vítima tinha muito mais clientes que a outra’, disse. Além disso, a garota de programa que foi agredida teria conquistado clientes que, a princípio, eram da prostituta suspeita de planejar a tortura.

O delegado Carlos Eduardo Vaz de Oliveira também afirmou que a mandante tentou usar da religião para convencer a colega de trabalho a se relacionar com ela. “Ela informou que teria recebido uma entidade espiritual, que teria determinado que as duas ficassem juntas. Caso isso não acontecesse, a vítima sofreria algumas consequências’, contou o delegado.

No dia do crime, a suspeita de executar as agressões fugiu da casa da vítima no carro de um homem, preso por agentes da 3ª Delegacia do Barreiro nessa segunda-feira (5/5) suspeito de participação. Em seguida, ela fugiu para o interior de Minas, onde foi presa pela equipe da Delegacia da Polícia Militar de Matipó nesta terça.

(TNH1)

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Aluno de 15 anos agride professora após repreensão por uso de celular em sala

 Reprodução/Redes Sociais

Uma professora de 48 anos foi agredida dentro da sala de aula na Escola Estadual Três Poderes, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O incidente, ocorrido na última segunda-feira (5), envolveu um aluno de 15 anos.

A agressão foi registrada em vídeo por um colega de turma. As imagens mostram o instante em que o estudante, ao perceber a aproximação da professora para entrar na sala, coloca sua mochila sobre a carteira e move a porta de forma brusca, tentando impedir a passagem da docente.

Na sequência, o aluno empurra a professora, que grita e cai ao chão. Ela permanece caída enquanto o estudante eleva a voz. Após a queda, outros alunos se aproximam da professora no corredor. Ela se levanta sozinha, e o estudante responsável pela agressão exclama repetidamente: “Eu joguei! Eu joguei!’.

De acordo com o relato do vice-diretor à Polícia Militar, o conflito teve início por volta das 11h40, quando a professora de geografia repreendeu o estudante por usar o celular durante a aula, o que é proibido pelas normas escolares.

A professora relatou que, ao chamar a atenção do aluno, ele respondeu com rispidez e de maneira desafiadora. Diante da situação, a docente buscou apoio na direção para que o aluno fosse encaminhado à secretaria e seus responsáveis fossem contatados.

Ao retornar à sala e comunicar ao adolescente que o vice-diretor o buscaria, ele se recusou a ir à direção. A professora, então, posicionou-se na porta para impedir sua saída. Nesse momento, o aluno forçou a passagem, empurrando a professora, que caiu. Ela tentou se segurar no braço do estudante para evitar a queda, sem sucesso.

A professora também informou que o aluno apresentava comportamento hostil, agitado, opressor e resistente desde o início do ano letivo. Apesar da agressão, a docente não apresentava ferimentos visíveis nem queixou-se de dores no momento do atendimento, dispensando assistência médica.

Com a chegada da Polícia Militar, o adolescente demonstrava sinais de ansiedade, inquietação e agitação constante, comportamentos que, conforme a equipe escolar, são recorrentes, incluindo desobediência, impulsividade e atitudes desafiadoras em sala de aula.

Os responsáveis pelo adolescente informaram à polícia que o filho tem diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositivo Desafiador (TODD). Eles relataram que o jovem estava em tratamento, mas, no momento do incidente, utilizava apenas medicação para controle de convulsões, pois a medicação específica para os transtornos havia sido suspensa pela equipe médica.

Os pais afirmaram que a escola não tinha conhecimento prévio do laudo médico, que foi entregue à direção na data da ocorrência. A Polícia Civil comunicou que tomou ciência do caso e que a investigação está sob a responsabilidade da Delegacia Especializada em Apuração de Ato Infracional em Belo Horizonte.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) também se pronunciou sobre o ocorrido. Uma equipe da Superintendência Regional de Ensino (SRE), responsável pela coordenação da escola, compareceu ao local para apurar a situação e elaborar um relatório de inspeção, que será encaminhado ao Conselho Tutelar, juntamente com o Boletim de Ocorrência.

O Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), composto por psicólogo e assistente social, oferecerá apoio à professora. Adicionalmente, um trabalho interdisciplinar sobre comunicação não-violenta será desenvolvido com a turma do aluno. A SEE/MG reforçou seu repúdio a qualquer forma de agressão e violência no ambiente escolar.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo

(Informações CNN)

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Prostituta ‘apaixonada’ manda torturar colega de profissão que a rejeitou

PC-MG

Uma prostituta foi presa nessa segunda-feira (5/5) suspeita de mandar torturar uma colega de profissão, por quem era apaixonada e não teve os sentimentos correspondidos, de acordo com a Polícia Civil.

O crime teria sido executado por outra envolvida, detida nesta terça (6/5) em Matipó, na Zona da Mata mineira, para onde fugiu. A vítima foi agredida em casa, em BH, levou cinco facadas, teve cabelo cortado e sobrancelha raspada.

A garota de programa torturada também foi alvo de chutes e socos, além de ter sido obrigada a engolir cigarros e ter tido dinheiro físico, cuja quantia não foi informada, e o celular roubados.

A executora da tortura invadiu a casa da vítima e a amarrou em uma cadeira com fios de eletricidade para então agredi-la. Ela também teria gravado as ações para atualizar a mandante do crime em tempo real.

Segundo o delegado Carlos Eduardo Vaz de Oliveira, da 3ª Delegacia da Polícia Civil no Barreiro, as investigações apontam que a motivação do crime teria sido a paixão não correspondida pela vítima. Ele disse que a mandante da tortura e a colega agredida faziam programas juntas em BH, em algumas ocasiões até ao mesmo tempo com o mesmo cliente. Com essa convivência, a mulher presa preventivamente teria se apaixonado.

A delegada Gislaine de Oliveira Rios afirmou que o crime também foi motivado por inveja. “A vítima tinha muito mais clientes que a outra’, disse. Além disso, a garota de programa que foi agredida teria conquistado clientes que, a princípio, eram da prostituta suspeita de planejar a tortura.

O delegado Carlos Eduardo Vaz de Oliveira também afirmou que a mandante tentou usar da religião para convencer a colega de trabalho a se relacionar com ela. “Ela informou que teria recebido uma entidade espiritual, que teria determinado que as duas ficassem juntas. Caso isso não acontecesse, a vítima sofreria algumas consequências’, contou o delegado.

No dia do crime, a suspeita de executar as agressões fugiu da casa da vítima no carro de um homem, preso por agentes da 3ª Delegacia do Barreiro nessa segunda-feira (5/5) suspeito de participação. Em seguida, ela fugiu para o interior de Minas, onde foi presa pela equipe da Delegacia da Polícia Militar de Matipó nesta terça.

(TNH1)

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Aluno de 15 anos agride professora após repreensão por uso de celular em sala

 Reprodução/Redes Sociais

Uma professora de 48 anos foi agredida dentro da sala de aula na Escola Estadual Três Poderes, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O incidente, ocorrido na última segunda-feira (5), envolveu um aluno de 15 anos.

A agressão foi registrada em vídeo por um colega de turma. As imagens mostram o instante em que o estudante, ao perceber a aproximação da professora para entrar na sala, coloca sua mochila sobre a carteira e move a porta de forma brusca, tentando impedir a passagem da docente.

Na sequência, o aluno empurra a professora, que grita e cai ao chão. Ela permanece caída enquanto o estudante eleva a voz. Após a queda, outros alunos se aproximam da professora no corredor. Ela se levanta sozinha, e o estudante responsável pela agressão exclama repetidamente: “Eu joguei! Eu joguei!’.

De acordo com o relato do vice-diretor à Polícia Militar, o conflito teve início por volta das 11h40, quando a professora de geografia repreendeu o estudante por usar o celular durante a aula, o que é proibido pelas normas escolares.

A professora relatou que, ao chamar a atenção do aluno, ele respondeu com rispidez e de maneira desafiadora. Diante da situação, a docente buscou apoio na direção para que o aluno fosse encaminhado à secretaria e seus responsáveis fossem contatados.

Ao retornar à sala e comunicar ao adolescente que o vice-diretor o buscaria, ele se recusou a ir à direção. A professora, então, posicionou-se na porta para impedir sua saída. Nesse momento, o aluno forçou a passagem, empurrando a professora, que caiu. Ela tentou se segurar no braço do estudante para evitar a queda, sem sucesso.

A professora também informou que o aluno apresentava comportamento hostil, agitado, opressor e resistente desde o início do ano letivo. Apesar da agressão, a docente não apresentava ferimentos visíveis nem queixou-se de dores no momento do atendimento, dispensando assistência médica.

Com a chegada da Polícia Militar, o adolescente demonstrava sinais de ansiedade, inquietação e agitação constante, comportamentos que, conforme a equipe escolar, são recorrentes, incluindo desobediência, impulsividade e atitudes desafiadoras em sala de aula.

Os responsáveis pelo adolescente informaram à polícia que o filho tem diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositivo Desafiador (TODD). Eles relataram que o jovem estava em tratamento, mas, no momento do incidente, utilizava apenas medicação para controle de convulsões, pois a medicação específica para os transtornos havia sido suspensa pela equipe médica.

Os pais afirmaram que a escola não tinha conhecimento prévio do laudo médico, que foi entregue à direção na data da ocorrência. A Polícia Civil comunicou que tomou ciência do caso e que a investigação está sob a responsabilidade da Delegacia Especializada em Apuração de Ato Infracional em Belo Horizonte.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) também se pronunciou sobre o ocorrido. Uma equipe da Superintendência Regional de Ensino (SRE), responsável pela coordenação da escola, compareceu ao local para apurar a situação e elaborar um relatório de inspeção, que será encaminhado ao Conselho Tutelar, juntamente com o Boletim de Ocorrência.

O Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), composto por psicólogo e assistente social, oferecerá apoio à professora. Adicionalmente, um trabalho interdisciplinar sobre comunicação não-violenta será desenvolvido com a turma do aluno. A SEE/MG reforçou seu repúdio a qualquer forma de agressão e violência no ambiente escolar.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo

(Informações CNN)

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