Pastor e família são mortos em massacre durante confrontos

Foto: Divulgação

O pastor cristão Khalid Mezher foi morto junto a membros de sua família em 16 de julho, na cidade de Suwayda, no sul da Síria, durante uma onda de violência entre milícias drusas e combatentes beduínos sunitas. O massacre ocorreu quando o grupo se escondia em casa dos confrontos que tomavam conta da região. O caso foi denunciado pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que relatou a morte de pelo menos 12 pessoas, incluindo seis mulheres.

“O criminoso abriu fogo diretamente contra todos dentro da casa, inclusive matando o cachorro da família, um ato que reflete a extrema brutalidade do massacre’, informou o OSDH em nota publicada em 17 de julho. Segundo a organização, os responsáveis seriam “membros do Ministério da Defesa [sírio]’, embora essa informação não tenha sido confirmada por outros veículos ou fontes independentes.

Juliette Amor, assistente social na Síria e parceira do grupo cristão Portas Abertas, disse ao Premier Christian News que a motivação do crime teria sido a identidade drusa da família, não a fé cristã do pastor. “Eles foram mortos quando se escondiam em casa, longe dos tiros de um grupo armado. Então, ele não foi morto por ser cristão, mas por ser de uma família drusa’, declarou.

Khalid Mezher era um convertido do drusismo ao cristianismo e liderava a Igreja Evangélica Bom Pastor em Suwayda. Sua esposa e filha também eram cristãs, segundo Amor, mas o restante da família mantinha a fé drusa. Ele coordenava um grupo de oração e visitava famílias para apresentar o evangelho. “Ele estava servindo aos outros e fazendo com que acreditassem mais em Jesus, mas não foi morto por ser cristão. Acho que o grupo não sabia disso’, afirmou Juliette.

Outros relatos mencionam que o número de vítimas pode ter ultrapassado 20 pessoas. A violência se deu em meio a confrontos entre grupos armados drusos e combatentes beduínos, apesar dos cessar-fogos anunciados em 15 e 16 de julho.

Segundo o OSDH, panfletos com ameaças foram distribuídos dias antes nas portas de igrejas em Suwayda e Damasco, conclamando à jihad contra cristãos e incitando à decapitação, estupro de mulheres e pilhagem de residências. Ainda de acordo com o Observatório, a ofensiva militar do governo sírio em Suwayda, no dia 15 de julho, resultou em “atos graves contra civis desarmados, incluindo execuções’, que caracterizariam crimes de guerra.

O OSDH pediu a criação de uma comissão independente da Organização das Nações Unidas para apurar os crimes cometidos contra civis na região. A organização destacou que os responsáveis devem ser investigados e punidos, independentemente de sua posição ou filiação.

Os confrontos em Suwayda começaram em 13 de julho, dias após a queda do presidente Bashar al-Assad, em dezembro de 2024, encerrando um ciclo de 13 anos de guerra civil. Desde então, o novo governo, liderado por Ahmed al-Sharaa, tenta estabilizar o país. As Forças Armadas Sírias foram mobilizadas para a região entre 14 e 16 de julho, com o objetivo de restaurar a ordem.

Apesar dos esforços, o líder druso Hikmat al-Hijri conclamou a população à resistência armada. Relatos indicam que atrocidades foram cometidas por ambos os lados. Mesmo após novo cessar-fogo anunciado em 16 de julho, grupos drusos teriam executado massacres contra beduínos, o que levou cerca de 50 mil membros de tribos beduínas a se deslocarem em direção à cidade. O governo teria agido no dia 19 de julho para conter a escalada da violência.

Mais de 1.000 pessoas foram mortas nos combates ocorridos durante a semana, segundo estimativas de entidades de direitos humanos. A cidade de Suwayda, predominantemente drusa, permanece sob tensão, enquanto organizações internacionais solicitam investigações sobre os crimes praticados na região, de acordo com informações do Christian Daily.

Bata News

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Facção mandou matar jovem porque perdeu revólver, aponta investigação

‘Sorriso’ foi executado em uma ciclovia de Campo Grande

Luis Eduardo Zorrilha, de 19 anos, conhecido como ‘Sorriso’, teria perdido uma arma de uma facção criminosa. Ele foi executado com 14 tiros no tórax e nos braços e o corpo encontrado na ciclovia da Avenida Lúdio Martins Coelho, no Jardim Leblon, em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (25).

Conforme informações repassadas à polícia, ‘Sorriso’ teria perdido a arma e antes de ser assassinado teria recebido duas ligações de uma pessoa, ainda não identificada, pedindo para encontrar com ele. Ainda conforme informações, Luís faria parte de uma facção criminosa.

O delegado, Felipe Madeira, disse que o crime se trata claramente de uma execução. Equipes do GOI (Grupo de Operações e Investigações) estão em diligências para encontrar os possíveis autores para o crime. “Os tiros nos braços indicaram defesa da parte da vítima”, disse o delegado.

Ainda conforme Felipe, há linhas de investigação de possível envolvimento com organizações criminosas. Familiares foram ao local e disseram que Luis Eduardo estava desaparecido desde a meia-noite de sexta (25).

A irmã e a esposa ficaram desesperadas ao verem o corpo na ciclovia. Ele foi encontrado por um militar do Exército que passava pelo local e acionou a polícia.

Midiamax

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Criança de 2 anos morre ao cair de bicicleta elétrica com a mãe

Na bicicleta seguia a mãe e uma criança (Reprodução, Jardim News)

Uma criança, de aproximadamente 2 anos, morreu após sofrer uma queda junto à mãe, em uma bicicleta elétrica, na tarde desta sexta-feira (25), em Guia Lopes da Laguna, cidade a 216 quilômetros de Campo Grande. A queda ocorreu na avenida Santa Terezinha, às margens da BR-267.

As informações preliminares apontam que a mulher descia a avenida em uma bicicleta elétrica, com a criança na cadeirinha, quando, em dado momento, teria ocorrido o acidente. A suspeita é de que o pneu da frente tenha travado, segundo o Jardim News.

Ambos foram encaminhados pelo Corpo de Bombeiros ao pronto-socorro da cidade, mas a criança não resistiu e veio a óbito. Já a mulher ainda está em atendimento e pode ser transferida a qualquer momento, em vaga zero, para Campo Grande.

As causas do acidente deverão ser investigadas pela Polícia Civil da cidade. O corpo da criança será encaminhado ao Instituto Médico Legal para os procedimentos cabíveis.

Midiamax

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Doença da vaca louca: riscos e prevenção para seu rebanho

Foto: Giro do Boi

A doença da vaca louca, conhecida tecnicamente como encefalopatia espongiforme bovina (EEB), é um problema sério que ataca o cérebro do gado e de outros ruminantes, como ovelhas e cabras. É uma doença fatal, sem tratamento, que causa problemas neurológicos graves nos animais.

O que causa a doença da vaca louca são os príons. Eles são proteínas com uma forma “errada” que, ao entrarem no corpo do animal, começam a estragar o cérebro de forma progressiva e sem volta. Diferente de vírus e bactérias, os príons não têm material genético.

Como o animal pode pegar a doença?

Geralmente, o contágio acontece de três formas:

Pelo alimento: É a maneira mais comum, quando o animal come algo contaminado com os príons;

Por genética: Transmissão de mãe para bezerro;

De forma espontânea: Quando a doença aparece sem uma causa clara.

Fique atento aos sintomas que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destaca: o animal pode começar a ter paralisia, mudar seu comportamento (ficar mais agressivo ou assustado), andar de forma estranha (cambaleando) e ter dificuldade para se levantar. Se notar algo parecido, procure um veterinário imediatamente.

Para proteger seu rebanho e evitar a doença da vaca louca, o Mapa proíbe o uso de alguns produtos na alimentação dos bovinos. É fundamental seguir essas regras.

Nunca use na alimentação de bovinos:

Farinhas de origem animal: Isso inclui farinhas de carne e ossos, de vísceras, de sangue, de pena, entre outras.

Ração de animais monogástricos: São rações feitas para animais como porcos, galinhas, cães, gatos, cavalos, peixes e coelhos.

Restos e sujeiras de fábricas de ração de monogástricos: Aquela “varredura” que sobra da produção dessas rações.

Dejetos de porcos.

Cama de aviário: É o material que fica no chão dos galinheiros (também conhecido como cama de frango ou fundo de granja).

Esterco de galinhas poedeiras.

Outras dicas importantes do Map para evitar a contaminação cruzada:

Armazenamento: Evite guardar a ração de monogástricos no mesmo lugar da ração dos bovinos.

Embalagens: Não reutilize embalagens que tiveram rações diferentes.

Equipamentos: Não use o mesmo equipamento (como máquinas de transporte ou misturadores) para rações de bovinos e de outros animais.

Acesso: Nunca permita que o gado, as ovelhas ou as cabras tenham acesso ou comam a cama de frango.

Seguir essas práticas ajuda a garantir que os alimentos do seu rebanho estejam livres de contaminação.

Desde 2013, o Brasil é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) como um país com risco muito baixo para a doença da vaca louca. No entanto, os órgãos de fiscalização estão sempre alerta e trabalhando na prevenção. Um único caso da doença pode trazer grandes prejuízos para o setor.

Por exemplo, países que registram casos de doença da vaca louca podem ter a venda de carne bovina proibida para outros mercados, gerando perdas enormes nas exportações. Além disso, o medo de consumir carne contaminada pode fazer com que a própria população brasileira compre menos carne, afetando diretamente os criadores. Lidar com um surto da doença, o abate de animais infectados e todas as medidas de controle custam muito caro tanto para o governo quanto para os pecuaristas.

Por isso, seguir as orientações do Mapa para evitar a doença da vaca louca não é só uma questão econômica, mas também de saúde pública, já que a doença pode, em alguns casos, ser transmitida para humanos e ser fatal. Cuidar do seu rebanho é cuidar do futuro da sua produção e da saúde de todos.

Bata News

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Morto em confronto tinha 180 passagens de furto e tráfico de drogas

Imagem ilustrativa

Matheus Marques Penha, de 28 anos, morto em confronto com policiais em uma casa abandonada na Vila Nhanhá, em Campo Grande, na madrugada desta sexta-feira (25), tinha passagens que iam de furto a tráfico de drogas.

Ele acumulava cerca de 180 passagens, a sua maioria por furto, mas também tinha tráfico de drogas, receptação, roubo e violação de domicílio. As passagens começaram a ser registradas ainda na adolescência de ‘Matheuzinho’, um total de 180 passagens.

A casa onde ocorreu o confronto era  usada por criminosos para esconder produtos de furto. O local também era usada para queimar fios de cobre.

‘Matheuzinho’ tinha várias passagens por furto. O confronto ocorreu quando policiais faziam patrulhamento para coibir os delitos na região e ao se aproximarem do endereço visualizaram usuários entrando no terreno abandonado. Os policiais entraram no terreno e tentaram fazer  a abordagem em um primeiro cômodo aos fundos.

Ao visualizarem um segundo imóvel, e tentaram abordar Matheus, ele tentou fugir subindo em um muro pequeno. Foi dada  ordem de parada, mas ele não obedeceu.

Foi dada  ordem mais uma vez para que ele parasse, mas Matheus repentinamente puxou uma faca que estava em sua cintura e atacou  um dos policiais que revidou com tiros.

Bata News

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Luto! Cassilândia Urgente: Morre Neuza do Amaral

Morreu ontem, quinta-feira, 24 de julho, Neuza do Amaral, aos 83 anos, vítima de insufiência pulmonar.

Ela era viúva e deixa sete filhos.

O velório está sendo realizado na Funerária Unapaz.

O sepultamento acontece hoje às 16h (BR) no Cemitério Municipal Waldomiro Pontes, em Cassilândia.

Neuza do Amaral
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Pastor e família são mortos em massacre durante confrontos

Foto: Divulgação

O pastor cristão Khalid Mezher foi morto junto a membros de sua família em 16 de julho, na cidade de Suwayda, no sul da Síria, durante uma onda de violência entre milícias drusas e combatentes beduínos sunitas. O massacre ocorreu quando o grupo se escondia em casa dos confrontos que tomavam conta da região. O caso foi denunciado pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que relatou a morte de pelo menos 12 pessoas, incluindo seis mulheres.

“O criminoso abriu fogo diretamente contra todos dentro da casa, inclusive matando o cachorro da família, um ato que reflete a extrema brutalidade do massacre’, informou o OSDH em nota publicada em 17 de julho. Segundo a organização, os responsáveis seriam “membros do Ministério da Defesa [sírio]’, embora essa informação não tenha sido confirmada por outros veículos ou fontes independentes.

Juliette Amor, assistente social na Síria e parceira do grupo cristão Portas Abertas, disse ao Premier Christian News que a motivação do crime teria sido a identidade drusa da família, não a fé cristã do pastor. “Eles foram mortos quando se escondiam em casa, longe dos tiros de um grupo armado. Então, ele não foi morto por ser cristão, mas por ser de uma família drusa’, declarou.

Khalid Mezher era um convertido do drusismo ao cristianismo e liderava a Igreja Evangélica Bom Pastor em Suwayda. Sua esposa e filha também eram cristãs, segundo Amor, mas o restante da família mantinha a fé drusa. Ele coordenava um grupo de oração e visitava famílias para apresentar o evangelho. “Ele estava servindo aos outros e fazendo com que acreditassem mais em Jesus, mas não foi morto por ser cristão. Acho que o grupo não sabia disso’, afirmou Juliette.

Outros relatos mencionam que o número de vítimas pode ter ultrapassado 20 pessoas. A violência se deu em meio a confrontos entre grupos armados drusos e combatentes beduínos, apesar dos cessar-fogos anunciados em 15 e 16 de julho.

Segundo o OSDH, panfletos com ameaças foram distribuídos dias antes nas portas de igrejas em Suwayda e Damasco, conclamando à jihad contra cristãos e incitando à decapitação, estupro de mulheres e pilhagem de residências. Ainda de acordo com o Observatório, a ofensiva militar do governo sírio em Suwayda, no dia 15 de julho, resultou em “atos graves contra civis desarmados, incluindo execuções’, que caracterizariam crimes de guerra.

O OSDH pediu a criação de uma comissão independente da Organização das Nações Unidas para apurar os crimes cometidos contra civis na região. A organização destacou que os responsáveis devem ser investigados e punidos, independentemente de sua posição ou filiação.

Os confrontos em Suwayda começaram em 13 de julho, dias após a queda do presidente Bashar al-Assad, em dezembro de 2024, encerrando um ciclo de 13 anos de guerra civil. Desde então, o novo governo, liderado por Ahmed al-Sharaa, tenta estabilizar o país. As Forças Armadas Sírias foram mobilizadas para a região entre 14 e 16 de julho, com o objetivo de restaurar a ordem.

Apesar dos esforços, o líder druso Hikmat al-Hijri conclamou a população à resistência armada. Relatos indicam que atrocidades foram cometidas por ambos os lados. Mesmo após novo cessar-fogo anunciado em 16 de julho, grupos drusos teriam executado massacres contra beduínos, o que levou cerca de 50 mil membros de tribos beduínas a se deslocarem em direção à cidade. O governo teria agido no dia 19 de julho para conter a escalada da violência.

Mais de 1.000 pessoas foram mortas nos combates ocorridos durante a semana, segundo estimativas de entidades de direitos humanos. A cidade de Suwayda, predominantemente drusa, permanece sob tensão, enquanto organizações internacionais solicitam investigações sobre os crimes praticados na região, de acordo com informações do Christian Daily.

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Facção mandou matar jovem porque perdeu revólver, aponta investigação

‘Sorriso’ foi executado em uma ciclovia de Campo Grande

Luis Eduardo Zorrilha, de 19 anos, conhecido como ‘Sorriso’, teria perdido uma arma de uma facção criminosa. Ele foi executado com 14 tiros no tórax e nos braços e o corpo encontrado na ciclovia da Avenida Lúdio Martins Coelho, no Jardim Leblon, em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (25).

Conforme informações repassadas à polícia, ‘Sorriso’ teria perdido a arma e antes de ser assassinado teria recebido duas ligações de uma pessoa, ainda não identificada, pedindo para encontrar com ele. Ainda conforme informações, Luís faria parte de uma facção criminosa.

O delegado, Felipe Madeira, disse que o crime se trata claramente de uma execução. Equipes do GOI (Grupo de Operações e Investigações) estão em diligências para encontrar os possíveis autores para o crime. “Os tiros nos braços indicaram defesa da parte da vítima”, disse o delegado.

Ainda conforme Felipe, há linhas de investigação de possível envolvimento com organizações criminosas. Familiares foram ao local e disseram que Luis Eduardo estava desaparecido desde a meia-noite de sexta (25).

A irmã e a esposa ficaram desesperadas ao verem o corpo na ciclovia. Ele foi encontrado por um militar do Exército que passava pelo local e acionou a polícia.

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Criança de 2 anos morre ao cair de bicicleta elétrica com a mãe

Na bicicleta seguia a mãe e uma criança (Reprodução, Jardim News)

Uma criança, de aproximadamente 2 anos, morreu após sofrer uma queda junto à mãe, em uma bicicleta elétrica, na tarde desta sexta-feira (25), em Guia Lopes da Laguna, cidade a 216 quilômetros de Campo Grande. A queda ocorreu na avenida Santa Terezinha, às margens da BR-267.

As informações preliminares apontam que a mulher descia a avenida em uma bicicleta elétrica, com a criança na cadeirinha, quando, em dado momento, teria ocorrido o acidente. A suspeita é de que o pneu da frente tenha travado, segundo o Jardim News.

Ambos foram encaminhados pelo Corpo de Bombeiros ao pronto-socorro da cidade, mas a criança não resistiu e veio a óbito. Já a mulher ainda está em atendimento e pode ser transferida a qualquer momento, em vaga zero, para Campo Grande.

As causas do acidente deverão ser investigadas pela Polícia Civil da cidade. O corpo da criança será encaminhado ao Instituto Médico Legal para os procedimentos cabíveis.

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Doença da vaca louca: riscos e prevenção para seu rebanho

Foto: Giro do Boi

A doença da vaca louca, conhecida tecnicamente como encefalopatia espongiforme bovina (EEB), é um problema sério que ataca o cérebro do gado e de outros ruminantes, como ovelhas e cabras. É uma doença fatal, sem tratamento, que causa problemas neurológicos graves nos animais.

O que causa a doença da vaca louca são os príons. Eles são proteínas com uma forma “errada” que, ao entrarem no corpo do animal, começam a estragar o cérebro de forma progressiva e sem volta. Diferente de vírus e bactérias, os príons não têm material genético.

Como o animal pode pegar a doença?

Geralmente, o contágio acontece de três formas:

Pelo alimento: É a maneira mais comum, quando o animal come algo contaminado com os príons;

Por genética: Transmissão de mãe para bezerro;

De forma espontânea: Quando a doença aparece sem uma causa clara.

Fique atento aos sintomas que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destaca: o animal pode começar a ter paralisia, mudar seu comportamento (ficar mais agressivo ou assustado), andar de forma estranha (cambaleando) e ter dificuldade para se levantar. Se notar algo parecido, procure um veterinário imediatamente.

Para proteger seu rebanho e evitar a doença da vaca louca, o Mapa proíbe o uso de alguns produtos na alimentação dos bovinos. É fundamental seguir essas regras.

Nunca use na alimentação de bovinos:

Farinhas de origem animal: Isso inclui farinhas de carne e ossos, de vísceras, de sangue, de pena, entre outras.

Ração de animais monogástricos: São rações feitas para animais como porcos, galinhas, cães, gatos, cavalos, peixes e coelhos.

Restos e sujeiras de fábricas de ração de monogástricos: Aquela “varredura” que sobra da produção dessas rações.

Dejetos de porcos.

Cama de aviário: É o material que fica no chão dos galinheiros (também conhecido como cama de frango ou fundo de granja).

Esterco de galinhas poedeiras.

Outras dicas importantes do Map para evitar a contaminação cruzada:

Armazenamento: Evite guardar a ração de monogástricos no mesmo lugar da ração dos bovinos.

Embalagens: Não reutilize embalagens que tiveram rações diferentes.

Equipamentos: Não use o mesmo equipamento (como máquinas de transporte ou misturadores) para rações de bovinos e de outros animais.

Acesso: Nunca permita que o gado, as ovelhas ou as cabras tenham acesso ou comam a cama de frango.

Seguir essas práticas ajuda a garantir que os alimentos do seu rebanho estejam livres de contaminação.

Desde 2013, o Brasil é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) como um país com risco muito baixo para a doença da vaca louca. No entanto, os órgãos de fiscalização estão sempre alerta e trabalhando na prevenção. Um único caso da doença pode trazer grandes prejuízos para o setor.

Por exemplo, países que registram casos de doença da vaca louca podem ter a venda de carne bovina proibida para outros mercados, gerando perdas enormes nas exportações. Além disso, o medo de consumir carne contaminada pode fazer com que a própria população brasileira compre menos carne, afetando diretamente os criadores. Lidar com um surto da doença, o abate de animais infectados e todas as medidas de controle custam muito caro tanto para o governo quanto para os pecuaristas.

Por isso, seguir as orientações do Mapa para evitar a doença da vaca louca não é só uma questão econômica, mas também de saúde pública, já que a doença pode, em alguns casos, ser transmitida para humanos e ser fatal. Cuidar do seu rebanho é cuidar do futuro da sua produção e da saúde de todos.

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Morto em confronto tinha 180 passagens de furto e tráfico de drogas

Imagem ilustrativa

Matheus Marques Penha, de 28 anos, morto em confronto com policiais em uma casa abandonada na Vila Nhanhá, em Campo Grande, na madrugada desta sexta-feira (25), tinha passagens que iam de furto a tráfico de drogas.

Ele acumulava cerca de 180 passagens, a sua maioria por furto, mas também tinha tráfico de drogas, receptação, roubo e violação de domicílio. As passagens começaram a ser registradas ainda na adolescência de ‘Matheuzinho’, um total de 180 passagens.

A casa onde ocorreu o confronto era  usada por criminosos para esconder produtos de furto. O local também era usada para queimar fios de cobre.

‘Matheuzinho’ tinha várias passagens por furto. O confronto ocorreu quando policiais faziam patrulhamento para coibir os delitos na região e ao se aproximarem do endereço visualizaram usuários entrando no terreno abandonado. Os policiais entraram no terreno e tentaram fazer  a abordagem em um primeiro cômodo aos fundos.

Ao visualizarem um segundo imóvel, e tentaram abordar Matheus, ele tentou fugir subindo em um muro pequeno. Foi dada  ordem de parada, mas ele não obedeceu.

Foi dada  ordem mais uma vez para que ele parasse, mas Matheus repentinamente puxou uma faca que estava em sua cintura e atacou  um dos policiais que revidou com tiros.

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Luto! Cassilândia Urgente: Morre Neuza do Amaral

Morreu ontem, quinta-feira, 24 de julho, Neuza do Amaral, aos 83 anos, vítima de insufiência pulmonar.

Ela era viúva e deixa sete filhos.

O velório está sendo realizado na Funerária Unapaz.

O sepultamento acontece hoje às 16h (BR) no Cemitério Municipal Waldomiro Pontes, em Cassilândia.

Neuza do Amaral
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