JBS considera acordo com Mato Grosso do Sul “positivo”

A JBS considerou positivo o acordo com o governo e com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para colocar fim à paralisação das atividades de compra e abate no Estado. Em nota encaminhada neste sábado (21), o grupo confirmou que, após reunião entre o governo do Estado, representantes do Ministério Público, da Assembleia Legislativa e de colaboradores e produtores rurais, “foi retomado o funcionamento normal de compra e bate em suas sete unidades de carne bovina no Estado”.

“A Companhia considera que a discussão foi positiva e que acordo com o Executivo e o legislativo estadual, representado pelo Presidente da Assembleia Legislativa do MS [Junior Mochi], será capaz de manter as condições necessárias à preservação das suas operações em uma região tão importante para a empresa e para o País, protegendo os empregos dos 15 mil colaboradores diretos e 60 mil indiretos no Estado, além de garantir as relações de negócio que a empresa mantém no Mato Grosso do Sul. As unidades retomam suas operações a partir da próxima terça-feira (24)”, informou a empresa.

O grupo havia anunciado a suspensão das operações no Estado na última terça-feira como resposta ao novo bloqueio judicial das contas em ação proposta pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Assembleia Legislativa, que analisa o descumprimento dos Termos de Acordo de Regime Especial (Tares).  Ao todo, foram bloqueados R$ 730 milhões judicialmente, o que, segundo a companhia, havia causado “insegurança jurídica para continuar operando em Mato Grosso do Sul”.

O resultado da paralisação foi protestos de trabalhadores – são 15 mil em todo o Estado –, que temiam atraso de salários e demissão em massa com o fechamento de unidades, e preocupação por parte dos produtores rurais.

Pelo acordo, que deve ser oficializado nesta segunda-feira, em audiência de conciliação, a JBS terá o recurso desbloqueado, mas terá de apresentar imóveis que somem os R$ 730 milhões como garantia de pagamento ao Estado. O valor a ser pago pela companhia  pelo não cumprimento do acordo está em fase de análise pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Em média, a JBS abate até seis mil bovinos no Estado. Correio do Estado

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