Ex-advogado de mulher que acusa Neymar confirma vídeo de agressão

Ex-advogado de mulher que acusa Neymar diz que vídeo que comprova agressão existe

Em entrevista ao Estadão, José Edgard da Cunha Bueno Filho disse que vídeo foi gravado no 2º encontro entre os dois

Em entrevista ao jornal Estadão na manhã desta quarta-feira (5), o ex-advogado da mulher que acusa o jogador da Seleção Brasileira Neymar Jr. de estupro, José Edgard da Cunha Bueno Filho, confirmou a existência do suposto vídeo que comprova as agressões sofridas pela moça. Segundo o advogado que renunciou o caso após divergências com a cliente, o vídeo foi gravado durante o segundo encontro entre os dois.

José Edgard afirma que não teve acesso ao vídeo completo e que não poderia comentar sobre o conteúdo por questões de ética entre advogado e cliente. Apesar disso, o ex-responsável pelo caso diz que, pelo que havia analisado, teria havido um consentimento de uma relação normal entre homem e mulher. Durante o ato teriam havido as agressões que devem ser investigadas.

O advogado ainda comentou sobre o motivo de ter se afastado do caso. Segundo ele, a sua análise das provas e conversa com a cliente constatavam que o caso se trava de agressão física e não se caracterizava como estupro. “Eu não queria apressar as coisas e fazer de uma forma midiática, que é a minha forma de atuar. Ela estava desconfortável, aflita, abalada psicologicamente. Nós tivemos uma discussão sobre a estratégia do caso, e ela fez umas considerações indevidas a meu respeito. Senti no momento que tinha quebrado a relação de confiança entre advogado e cliente”, relembrou.

O processo de divergência começou, segundo José Edgard, porque ela queria fazer um boletim de ocorrência e ele foi contrário a decisão. O advogado também acredita que a vítima pode ter sido interpretada de forma diferente pela nova advogada que defende o caso, Yasmin Pastore Abdalla.

“É uma questão técnica do advogado. Cada advogado tem uma opinião diante dos fatos. A própria delegada também pode ter. Mas tudo isso pode mudar depois. Mas na minha avaliação era um caso para ser de agressão”, concluiu em entrevista ao Estadão.

Midiamax

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