‘Em nome de Deus’, ‘estou fazendo história’: senadores inovam na posse

‘Em nome de Deus’, ‘estou fazendo história’: senadores inovam na posse

‘Em nome de Deus’, ‘estou fazendo história’: senadores inovam na posse

Fruto da maior renovação desde a redemocratização do país, a nova cara do Senado apareceu, nesta sexta-feira, durante a posse dos 54 parlamentares eleitos em 2018. A exemplo do que ocorre em sessões especiais na Câmara, em desacordo com o regimento interno, os senadores inovaram no juramento de posse . Teve “em nome de Deus”, “vou cumprir minhas promessas de campanha”, “estou fazendo história”, entre outros.

O regimento é claro. Um senador “presta o compromisso” de mandato: “Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do País, desempenhar fiel e lealmente o mandato de Senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”. Os demais devem responder apenas: “Assim o prometo”.

Não foi o que ocorreu. Chamados a fazer o juramento pelo senador Telmário Mota (Pros-RR), apenas sete novatos respeitaram o regimento. Os outros se estenderam.

Eleito senador por São Paulo na onda bolsonarista, Major Olímpio (PSL) abriu com o bordão do presidente Jair Bolsonaro:

— Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. Assim o prometo.

Daniella Ribeiro (PP-PB) disse que fez história.

— A Paraíba faz história neste momento trazendo a primeira mulher para representá-la aqui no Senado Federal. E eu, com muita honra, prometo a Deus, ao povo paraibano e ao povo brasileiro que irei honrar esse mandato. Muito obrigado.

O senador Styvenson Valentim (Rede-RN) fez promessas.

— Prometo ficar íntegro, prometo respeitá-los e prometo cumprir o que eu prometi em campanha. Prometo sempre e vou cumprir — disse.

A solenidade foi presidida por Davi Alcolumbre (DEM-AP), integrante remanescente da última Mesa Diretora. Adversário de Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa pela Presidência do Senado, que ocorre no início da noite, ele foi o primeiro senador a entrar no plenário, 15 minutos antes do início da cerimônia. Foi direto para a cadeira de presidente.

Há uma polêmica sobre ele presidir a próxima sessão, que definirá o comando da Casa. Isso porque ele é um dos candidatos que irão enfrentar Renan. O grupo do alagoano diz que Alcolumbre não pode presidir e concorrer ao mesmo tempo. Prometem questioná-lo na sessão.

Diferentemente da sessão da eleição, que promete ser tumultuada, a posse foi curta. Durou pouco mais de meia hora. Foi acompanhada por convidados dos senadores eleitos e autoridades, como o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e o governador de São Paulo, João Doria.

Derrotado nas últimas eleições presidenciais, Ciro Gomes (PDT) prestigiou a posse do irmão Cid Gomes, que assume mandato pelo Ceará. O ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo acompanhou Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB). Midiamax

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