Em depoimento, pintor diz que matou major por ser chamado de “trombadinha”

Bruno foi preso e autuado por homicídio qualificado (Foto: reprodução/Facebook)

Bruno foi preso e autuado por homicídio qualificado (Foto: reprodução/Facebook)

Durante depoimento realizado nesta terça-feira (16), Bruno da Rocha, 31 anos, contou à polícia que a intenção não era matar o major da reserva do Exército e professor de Matemática, Paulo Setterval, 58 anos, mas lhe dar um susto.

“Ele desdenhou e fez pouco caso de mim. Fiquei com raiva, desferi um golpe nele. Não era para matar, pois usei uma faca de serra. Queria apenas dar um susto nele para descontar a raiva que havia me feito sentir ao me chamar de “trombadinha”.

Conforme o auto de prisão, Bruno relatou que faz uso de drogas, de bebida alcoólica e de remédio controlado. Ele tem várias passagens pela polícia e já cumpriu pena por assalto em Juara, no Mato Grosso.

Sobre o crime, Bruno contou que por volta das 18h de domingo (16) estava na casa da sua ex-mulher, quando houve uma discussão e acabou sendo agredido pelo ex-cunhado.

Nervoso, ele foi para a casa, pegou uma faca e retornou para a casa da ex. Mas chegando ao local encontrou a polícia e saiu correndo. O pintor, então, foi para a residência da mãe dele, se armou com mais duas facas e saiu de bicicleta.

Transtornado em razão da briga com a ex-mulher, Bruno seguia pela Rua Luiz da Costa Leite, região central, atrás do ex-cunhado para acertar as contas, quando se deparou com a vítima e disse: “O coroa me dá um cigarro aí”. O professor teria negado e o chamado de trombadinha. Ele, então, deixou a bicicleta na esquina, retornou e ao chegar perto do major falou: “Olha quem é o trombadinha e na sequência o golpeou na região do tórax. “Não queria roubar nada. Queria apenas um cigarro”.

Uma das facas que Bruno usava no momento do crime foi apreendida  (Foto: reprodução/auto de prisão em flagrante)

Após cometer o homicídio, foi para a casa da mãe, trocou de roupa e ateou fogo nas vestes. Enquanto a roupa queimava no quintal da residência, os investigadores chegaram ao local. Bruno, então, fugiu e ficou escondido numa área de mata próximo ao Hotel Araúna.

Campo Grande News

Compartilhe:
Posted in Noticias and tagged .

Deixe um comentário