Cassilândia: Malu Graciano faz homenagem ao irmão Luiz Antônio que morreu com covid-19

Que tristeza, meu Deus! Quando eu pensava que a dor e a saudade só tinha nome de pai e mãe, elas resolveram arrumar um sobrenome de irmão. Mas que soco foi esse que eu levei no estômago? Que doença avassaladora foi essa, que não deu tempo nem de saber o que estava acontecendo? E agora, o medo e o pavor, que já falou comigo antes, grita aos quatro ventos que a próxima vítima poderá ser mais um dos meus. Sim, ela pode acometer qualquer um de nós. Isso nos impede de oferecer ou ganhar o que a gente mais precisava nessas horas: um Abraço, um carinho… Essa história do “sinta-se abraçado” é tão frio quanto uma pedra de gelo.

Nada no mundo substituirá o calor humano. Nenhuma máquina até agora conseguiu esse feito, por mais sofisticada que seja.

E o meu irmão se foi… Em oração dia e noite, noite e dia, passamos esses 14 dias de angústia terrível, sempre aguardando o tão difícil boletim médico.

Alguns erros de português, outros de tropeços com as teclas, me faziam pensar no quanto as pessoas que cuidam dos doentes estão cansadas, no quanto deve estar difícil para elas noticiarem todos os dias, a todo momento uma morte por Covid 19.
Me lembro quando criança do câncer, que era quase proibido pronunciar seu nome. Os mais velhos falavam “aquela doença”.

Agora, o nome mais ouvido no planeta é a covid-19. Por isso, eu peço©, vamos nos proteger, usar máscara e álcool, cuidemos uns dos outros. E oremos para que não sejamos a próxima vítima.  Maria Luiza Graciano

Malu Graciano e Luiz Antônio de Oliveira
Compartilhe:
Posted in Noticias.