PMA prende capataz com cateto e cinco armas de caça e munições em fazenda

Cateto estava em posse do capataz

Cateto estava em posse do capataz – Foto: PMA/ Divulgação

Capataz de 51 anos foi preso pela PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande, neste domingo (16), em Ribas do Rio Pardo, e também apreenderam cinco armas de caça, inclusive, uma de caibre restrito e um cateto.

Segundo a corporação, os policiais realizavam fiscalização nas propriedades rurais do município e também para orientação e prevenção aos incêndio e, em uma fazenda, encontraram a situação.

Na propriedade, a PMA localizou um filhote de cateto, que era criado ilegalmente. Com relação ao animal, o capataz da fazenda afirmou que havia encontrado o bicho abandonado na fazenda e que realmente o criava.

Em um barracão, no arreio para animal, a equipe encontrou uma espingarda do tipo garrucha, calibre 22. O capataz afirmou que a arma lhe pertencia e perguntado sobre outras armas, afirmou que as possuía e levou os policiais à sua residência e entregou mais uma espingarda calibre 28 e duas espingardas calibre 22, além de 14 munições calibre 22 e 10 munições calibre 38.

O capataz informou que também havia uma espingarda na sede da propriedade, que pertenceria ao seu patrão. A PMA pediu a arma e o homem a pegou atrás de um (sofá na casa da sede. Tratava-se de uma espingarda calibre 44, que estava carregada com quatro munições.

Armas apreendidas na fazenda. (Foto: Divulgação/ PMA)

 

Todas as armas e munições não possuíam documentação e foram apreendidas, juntamente com o animal silvestre, este, encaminhado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), na Capital.

O capataz recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Ribas, onde ele foi autuado em flagrante pelo crime ambiental de posse ilegal de armas e munições e por crime ambiental de criar animal silvestre.

A pena prevista para o crime de posse ilegal de arma é de um a três anos de detenção e pelo crime ambiental, a pena é de seis meses a um ano de detenção. O infrator também foi multado em R$ 500 pela criação do cateto.

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