IBGE revela que MS tem o maior número de pessoas ocupadas da sua história, com 607.345

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IBGE mostra que comércio varejista tem maior número de empresas. Foto: Leonardo de França

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por meio dos dados do Cempre (Cadastro Central de Empresas), revela que Mato Grosso do Sul chegou ao maior nível de pessoas ocupadas de sua história: 607.345. A pesquisa também destaca que os setores mais importantes para a composição deste número são o comércio, com 139.645 ocupações; seguido pela administração pública, com 110.633 e a área da saúde, com 50.325 profissionais ocupados.

No grupo do comércio, no segmento varejista, o setor de reparação de veículos automotores e motocicletas mantém a dianteira, seja de produtos novos não especificados, como também o de produtos usados, sendo responsável por 22.473 pessoas ocupadas. Os dados são de 2020 e, em relação a 2019, houve um crescimento de 3,7%. Já em relação à natureza jurídica, houve aumento nos três setores: administração pública, entidades empresariais e entidades sem fins lucrativos. Os aumentos – para “mais” – foram de 2,37%, 2,78% e 1,63%, respectivamente, de pessoal ocupado.

De acordo com o IBGE, as entidades empresariais seguem sendo o setor com mais pessoal ocupado, totalizando 412.077 mil pessoas. Após as empresas, aparece a administração pública com 154.971 mil pessoas, seguido pelas entidades sem fins lucrativos com 40.297 mil pessoas ocupadas. Quanto ao pessoal ocupado assalariado, cujo número ficou em 518.150 pessoas, houve aumento tanto para homens quanto para mulheres. De 2019 para 2020, para os homens, ocorreu aumento de 1,6% e, para as mulheres, aumento de 1,25%.

Em quesito semelhante, só que em relação ao nível de formação, ou seja, com nível superior e sem nível superior, houve avanço para as pessoas com nível superior e queda para as pessoas sem nível superior. Pessoal ocupado assalariado com nível superior em 2020 foi de 125.663, representando aumento de 7,01%, e sem nível superior foi de 392.487, com queda de 2,76%.

Na população investigada pela pesquisa do IBGE no ano de 2020, havia 518.150 pessoas assalariadas no Estado. Deste total, 277.761 eram homens e 240.389 eram mulheres. Entre os homens, 82,14%, ou seja, 200.384 estavam ocupados nas entidades empresariais, 22,06% ou 61.262 estavam na Administração Pública e 5,8% ou 16.115 estavam nas entidades sem fins lucrativos. Para as mulheres, estes números eram respectivamente 51,83% ou 124.584 estavam nas entidades empresariais, 38,98% ou 93.709 na administração pública e 9,19% ou 22.096 nas entidades sem fins lucrativos.

Quanto à análise da escolaridade dentro da população investigada, as entidades empresariais eram responsáveis pela maioria das contratações de pessoal sem nível superior, pois nelas estavam 74,79% ou 293.536 das pessoas, enquanto contratava apenas 25,01% ou 31.432 do pessoal com nível superior.

Na administração pública há uma inversão dessas proporções. Das 125.663 pessoas contratadas com nível superior, 66,29% ou 83.279 estavam no setor público. Dentro das entidades empresariais, havia apenas 31.432 pessoas de nível superior ocupadas, correspondendo a 25,01% do pessoal com tal escolaridade.

IBGE destaca elevação no número de empresas em MS

A pesquisa do IBGE, por meio do Cempre, mostra que em 2019 havia 65.039 empresas em Mato Grosso do Sul. Em 2020, este número subiu para 69.974, o que significa um crescimento de 7,6%. O setor de comércio lidera o número de empresas no segmento de reparação de veículos automotores e motocicletas. Este setor é o dominante, mas sua participação gradativamente vem diminuindo, caindo de 38,68% em 2019, atingindo os 38,35% em 2020. Já o segundo e terceiro lugares ficaram com atividades profissionais, científicas e técnicas, com 7,33%, e Transporte, armazenagem e correio, correspondendo a 6,32%.

Quanto à distribuição dos empreendimentos pelos municípios de Mato Grosso do Sul mostra que os maiores números, em 2020, são: Campo Grande, com 35,94% ou 27.132; Dourados, com 9,59% ou 7.245 e Três Lagoas, com 4,51% ou 3.411. Os municípios de Japorã, com 0,06% ou 52 empresas e Jateí, com 0,04% ou 37 entidades empresariais são os dois locais de pior desempenho no Estado.

Segundo o IBGE, há ainda outra informação que pode ser obtida da pesquisa: a do número de ULs (Unidades Locais) – as chamadas filiais das empresas. Em 2019, o número de ULs era de 73.923, enquanto que em 2020 houve um salto para 79.381. Quando consideradas suas naturezas jurídicas, 73.382 eram entidades empresariais, 5.133 eram entidades sem fins lucrativos e 866 eram pertencentes à administração pública. Os números eram, em 2019, respectivamente, 67.818, 5.435 e 670.

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Segmento reparos de veículos está em leve queda. Foto: Marcos Ermínio.

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