“Batia e beliscava”: cuidadora conta que viu tapa que fez sangrar boca de bebê

Salão comercial onde funcionava o ‘Cantinho da Tia Carol’ (Foto: Google Street View)
Presa na tarde de segunda-feira (12) junto com a dona de creche clandestina, onde crianças apanhavam e eram dopadas, conforme investigação da Polícia Civil de Naviraí, a funcionária do “Cantinho da Tia Carol’ afirmou em depoimento que teve medo de denunciar a patroa e que medicava bebês, meninos e meninas a mando de Caroline Florenciano dos Reis Rech, de 30 anos. Mariana de Araújo Correia, 26, pagou fiança de R$ 1.320,00 (um salário mínimo) e responde ao inquérito em liberdade.
Na delegacia, foi informada do direito de ficar em silêncio, mas mesmo sem advogado, decidiu falar. Contou que trabalhava na creche há quatro meses e que ao mesmo tempo em que não tomava coragem para denunciar maus-tratos que testemunhou, temia deixar o emprego. “Sempre pensei que se saísse de lá, algo pior poderia acontecer’.
Mariana negou ter agredido as crianças. “Nunca relei o dedo em nenhuma criança. Eles gostam muito de mim, só dormem comigo. Deito com eles para fazê-los dormir’. Mas admitiu ter testemunhado Caroline, com quem dividia os cuidados, bater e beliscar os pequenos.
“Olha, no começo, quando eu comecei a trabalhar lá, ela não era violenta com as crianças. Ela parecia ser calma, mas acho que depois, ela foi se sentindo mais à vontade e aí que ela começou a judiar das crianças na minha frente’, narrou.
A cuidadora relatou agressões contra dois meninos e uma menina específicos, os principais alvos, segundo a funcionária. “Tem criança que ela bate porque diz que não vai com a cara. Por exemplo, tem o G*, que eu cuido dele à noite na minha casa, e um dia sim outro não, ele vai lá para a creche. A Caroline fala que não suporta a cara dele. Teve um dia que ela deu uns tapas nele e disse que estava batendo nele porque não suportava a cara feia dele’.
Outro garotinho, de 5 anos, que também sempre esteve na mira da patroa, de acordo com Mariana, apanhou “umas duas vezes’. “A bebezinha é a que mais ela batia e beliscava. Vivia beliscando a bebê* porque ela é arteirinha. Um dia deu um tapa na boca da A* e saiu sangue. Nas [crianças] maiores, ela não bate. Por que elas falam né? Mas, todos eles têm muito medo dela. Não podem nem conversar, que ela fica brava, grita muito’.
A interrogada disse à delegada Sayara Baetz, responsável pelo caso, que há mais ou menos três meses, Caroline lhe entregou um vidro de medicamento e disse para que a cuidadora ministrasse 20 gotas para a bebezinha, de 11 meses, que a polícia assistiu ser agredida pela dona da creche. Afirmou que a garotinha recebia tal dose, provavelmente muito superior à permitida, já que a recomendação na bula é de uma gota para cada 1 kg, sempre pelas manhãs.
Mariana disse ainda que já fez o mesmo com outras três crianças, uma delas de 1 ano, mesmo sabendo que o remédio não havia sido entregue ou autorizado pelos pais.
No “Cantinho da Tia Carol’, foi apreendido frasco de Dramavit, remédio para enjoo, vômito e tontura, mas que tem efeito sedativo. O medicamento não é recomendado para menores de 2 anos.
Homologação da fiança – Mariana foi indiciada pelo crime previsto no artigo 132 do Código Penal, que prevê pena de detenção de 3 meses a 1 ano para quem “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente’.
O juiz Paulo Roberto Cavassa de Almeida, da 1ª Vara Criminal, contudo, discordou da delegada sobre o enquadramento, mas homologou a prisão em flagrante e também a fiança. “Desde já, ressalto que a conduta da autuada não se adéqua perfeitamente ao tipo penal indicado pela autoridade policial e, a depender das investigações e da produção de demais provas, poderá eventualmente ser reexaminada por este juízo, em momento oportuno, vez que conforme o apurado, a indiciada supostamente teria se omitido em face de um dever de cuidado, podendo, portanto, responder por crime mais grave’.
Mariana é obrigada a comparecer à delegacia e em juízo sempre que convocada e está proibida de viajar sem autorização.
O celular da investigada está desligado. Ela não tem advogado, mas o espaço segue aberto para futuras manifestações.
Outro lado – Carol, como é conhecida, está cadastrada na polícia como profissional do sexo e já tem ficha criminal. No fim da tarde desta terça-feira (11), o juiz decidiu manter a dona da creche presa para a “garantia da ordem pública, dada a gravidade concreta dos fatos, consubstanciada pela violência contra crianças’.
O advogado da dona da “escolinha’, Mauro José Gutierre, enviou texto assinado pela cliente à reportagem que diz: ‘os fatos não deram da forma como estão sendo divulgados e propagados nas redes sociais’. Veja a nota na íntegra:
(*) Os nomes das crianças citados no interrogatório foram omitidos ou trocados por palavras correspondentes às vítimas em respeito ao preconizado pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Cassilândia: Polícia Militar recupera Hilux roubada no Alto Tamandaré e liberta refém

Polícia militar prende 2 homens, recupera, veículo e resgata refém de roubo, sequestro e cárcere privado, em Cassilândia.

Veículo Hilux roubada e recuperada pela Polícia Militar
PMMS
Cassilândia: Morre Nilva Paulina de Castro
Faleceu hoje em Cassilândia aos 73 anos de idade, a senhora Nilva Paulina Castro, filha mais nova do saudoso casal de pioneiros da cidade, Senhor João de Castro e a Senhora Araci Paulina Borges.
Deixa irmãos (Rita de Cássia, Isaura Castro e Laerte), filhos, netos, parentes e amigos.
Seu corpo será velado hoje, a partir das 10h00, na Veladoria Municipal.
O sepultamento está programado para as 16h00, no Cemitério Municipal de Cassilândia, Waldomiro Pontes.

Nilva Paulina de Castro
Contra todos os prognósticos, menino tem alta após cair do 6º andar de prédio em MS

Contra todos os prognósticos, menino tem alta após cair do 6º andar de prédio em MS
“Olá amados amigos, vizinhos, familiares, intercessores! Hoje é um dia muito especial!”, assim inicia a mensagem tão esperada por quem acompanhou a luta do menino de 12 anos que caiu do 6º andar do prédio onde mora. Enviada pela mãe do menino aos amigos, o texto agora circula pela cidade. Um vai passando para outro, como forma de fortalecer a esperança, mesmo quando todo os prognósticos são desfavoráveis.
O garoto ficou internado por quase três meses. O comunicado, seguido por um breve desabafo sobre os momentos vividos, foi enviado para compartilhar a boa notícia de que o menino receberia alta hospitalar, na tarde de segunda-feira(10).
“Nesta caminhada de 88 dias, aconteceram tantas, tantas coisas, quantas experiências, quanto choro, medo, desespero, as pessoas diziam, tenha fé, não tenha ansiedade, calma mãe, e meu choro nunca cessava, mesmo quietinha nos momentos sozinha! Até que enfim entendi o que era a paz que excedia o entendimento humano, e foi dia que eu disse, “Deus, esse filho não é meu, ele é seu, o Senhor foi quem me deu ele, então eu não posso mais fazer nada, o cuida, e me segura de pé”, diz trecho da mensagem.
Ao longo do texto escrito pela mãe, os agradecimentos foram intercalados com palavras de fé e versos da bíblia. Apenas ao final do comunicado, a mãe anuncia a alta da criança. Descrito como o melhor dia de sua vida, a remoção hospitalar, que ocorreu na tarde de ontem, para irem para casa e começarem a reabilitação. No breve relato, são destacadas as palavras pronunciadas pelo filho ao ouvir a notícia: “Ao ouvir a enfermeira dizendo que ele ia pra casa, apenas disse: ‘’aleluia, obrigada Papai do céu, eu estou muito feliz’”.
A mãe foi procurada pelo Campo Grande News, mas explicou que estava muito atarefada com a liberação do filho. Então, resta reproduzir o agradecimento feito por ela na mensagem enviada aos amigos.
“A todos, meu muito obrigada pelas orações, palavras amigas, infinitas ligações, e já não há mais palavras para proferir, só lágrimas, mas desta vez, só de alegria de ver o agir de Deus tão perto de nós, o Amor de Deus é Lindo! Espalhem a notícia, pra alegrar, agradecer, porque não tenho insta nem agenda para o fazer!”, a mãe repetiu o agradecimento pela segunda vez, finalizando a mensagem.
A queda ocorreu na madrugada do dia 10 de abril, na região do Bairro Tiradentes. O menino foi encaminhado em estado grave para a Santa Casa, com diversas lesões no rosto, pernas e braços, além de fraturas múltiplas e perfuração no pulmão. A criança tem TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Por Geniffer Valeriano – CAMPO GRANDE NEWS
Dona de creche que torturava crianças disse que tinha autorização dos pais para dar medicação

Prisão ocorreu nesta terça. (Arquivo)
A mulher, de 30 anos, preso por torturar crianças na creche onde era proprietária, disse que tinha autorização dos pais para ministrar medicamentos para os alunos. Ela dava medicamentos para que as crianças dormissem e ela pudesse assistir televisão.
Segundo a delegada Sayara Baetz, responsável pelo caso, foi apreendido um medicamento indicado para náusea e vomito, proibido para menores de dois anos.
O medicamento seria utilizado para ‘dopar’ as crianças da creche e fazer com que elas passassem a maior parte do tempo dormindo, pois esse é um dos efeitos colaterais da medicação.
Baetz afirma que, no momento da prisão, a dona da creche afirmou que o medicamento apreendido era de uso pessoal, mas ela tinha autorização dos pais para ministrar remédios.

A delegada explica que alguns pais teriam dado autorização, mas não para que fosse ministrada esse tipo de medicação às crianças, mas sim medicamentos leves.
Uma funcionária, de 26 anos, também foi presa por dar o remédio para as crianças.
“No local não havia brinquedos, até porque as crianças passavam a maior parte do tempo dormindo. Alguns pais relataram que as crianças ficavam sonolentas o dia todo e tinham dificuldade de acordar até mesmo no outro dia”, explicou a delegada.
A dona da creche irá responder por tortura e a funcionária por omissão.
Presa colocava pano na boca das crianças
A polícia ficou sabendo do caso após uma criança contar que presenciou a dona do local agredir as crianças e bebês batendo suas cabeças contra sofá, colocando pano na boca em uma delas, para que a autora pudesse assistir televisão e em outros casos, dava remédios para as crianças dormirem, quando estavam chorando. O caso configuram os delitos de tortura qualificada e exposição da vida e saúde à risco, além de maus tratos.
Durante diligências foram feitas medidas de interceptação/captação ambiental na creche e instaladas pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil, monitoramento por áudio e vídeo. Através do monitoramento, policiais constataram que um bebê, de 11 meses foi agredido pela mulher às 11h.
A criança estava em um colchão no chão, sozinha e havia saído do travesseiro que estava. A mulher brutalmente tirou a criança do colchão e a jogou no mesmo lugar. Em seguida a bebê voltou a chorar, momento em que a suspeita novamente a pegou e jogou no colchão , além de dar alguns tapas no corpo da bebê, nitidamente como castigo em virtude do choro. A mulher ainda chamava a bebe de ‘sem vergonha’ e ainda dizia que quando a criança começasse a andar estavam lascadas.
Como as imagens visualizadas pela polícia era vista em tempo real, uma equipe se deslocou até a creche enquanto outro permanecia fiscalizando pelo monitoramento.
Na creche, os investigadores estranhara o fato da bebê não se levantar do colchão e ficar no local por horas, sem se arrastar, engatinhar ou andar, aparentando estar sob efeito de algum medicamento.
A equipe que analisava as imagens notou que uma funcionária, de 26 anos, eu algum remédio na mesma bebê, que dormiu por horas. Nesse tempo, a proprietária e a funcionária ficaram por muito tempo sentadas, mexendo no celular, sem olhar para as crianças que estavam lá.
Crianças passavam fome no local
Outras crianças estavam na creche e foram alimentadas pela equipe policial, pois estavam com fome. A perícia foi acionada e apreendeu o medicamento utilizado pelas cuidadoras. O remédio era utilizado para tratamento de sintomas de enjoo, tontura e vômitos, podendo causar sonolência, havendo a descrição de proibição na embalagem e na bula quanto ao uso por crianças menores de 02 anos.
O Conselho Tutelar foi acionados e as crianças entregues aos responsáveis.
A bebê de 11 meses fez exame de corpo de delito, onde foi constatado pela perícia médica que ela apresentava edema em região malar esquerda e lesão bolhosa no pé esquerdo. Ainda segundo a polícia, a bebê teve sofrimento mental, já que era xingada e menosprezada pela cuidadora, que após torturá-la a deixava chorando sozinha.
A dona da creche foi presa pelos crimes de tortura qualificada e exposição da saúde de outrem à perigo. A funcionária vai responder por exposição da saúde de outrem à perigo.
Midiamax
Motorista embriagado é preso ao ser flagrando dirigindo em “zig-zag” em Costa Rica

Motorista embriagado é preso ao ser flagrando dirigindo em “zig-zag” em Costa Rica
No início da noite desta segunda-feira (10), um homem de 42 anos, foi preso por embriagues ao volante em Costa Rica.
De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, por volta das 18h, a Polícia Militar de Costa Rica, recebeu uma denúncia que um indivíduo que estava conduzindo um veículo HYUNDAI de cor prata e estaria em “ZIG-ZAG” com sinais de embriagues, colocando em risco a vida dos cidadãos.
Diante das informações, os militares realizaram rondas a fins de encontra-lo, assim logrando êxito logo em seguida.
Foi realizado uma abordagem na Rua Francisco Martins Carijo e o autor estava com forte odor etílico, além de fala alterada e dificuldade no equilíbrio.
Diante dos fatos, foi dado voz de prisão ao condutor e foi encaminhado a DP para as providencias cabíveis.
* O Correio News, com informações da Assessoria de comunicação da 4ªCIPM.
Após bater na mãe e ameaçar policiais, homem tem prisão decretada pela justiça

Homem está detido na delegacia – Foto: Dourados Agora
Um homem de 23 anos teve a prisão decretada durante audiência de custódia na tarde desta terça-feira (11) em Dourados. Ontem ele havia sido detido depois de chegar em casa bêbado, bater na mãe e ameaçar policiais com um facão.
Conforme a polícia, a guarnição foi chamada na comunidade Vitória para atender a um caso de violência doméstica.
A mulher disse que o filho queria dinheiro e como foi negado, ele passou a desferir golpes de chute, principalmente nas pernas. Com suspeita de fratura, a mãe foi encaminhada ao hospital.
Quando viu a equipe policial, o homem resistiu a abordagem e pegou um facão na tentativa de intimidar os agentes.
Ele foi detido e encaminhado á delegacia, onde hoje teve a prisão decretada.
Midiamax
Mãe é suspeita de vender a virgindade da filha de 14 anos por R$30mil

Imagem ilustrativa (Foto: Getty Images)
Uma mãe é suspeita de vender a virgindade da filha de 14 anos, na cidade de Ribas do Rio Pardo, a 103 km de Campo Grande. Os fatos chegaram ao conhecimento da polícia, na noite desta segunda-feira (10), através do Conselho Tutelar de Panorama (SP), cidade onde a adolescente está residindo com uma tia.
Conforme as informações apuradas pela reportagem do Campo Grande News, o crime ocorreu em meados de 2022 e início de janeiro de 2023. A adolescente teve a virgindade vendida por R$ 30 mil. Fato que foi consumado, conforme o relato da vítima. Contudo, ela não sabe informar se a mãe recebeu a quantia.
Também, a denúncia discorre sobre outros crimes, de que a mãe embriagava a filha para que um homem, gerente de uma fazenda na cidade, a estuprasse. Além disso, a adolescente afirma que a mãe vendia fotos e áudios dela, de cunho sexual.
A Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo investiga o caso e já tomou as medidas pertinentes. A adolescente atualmente reside com uma tia, em São Paulo.
Por Dayene Paz – CAMPO GRANDE NEWS
“Batia e beliscava”: cuidadora conta que viu tapa que fez sangrar boca de bebê

Salão comercial onde funcionava o ‘Cantinho da Tia Carol’ (Foto: Google Street View)
Presa na tarde de segunda-feira (12) junto com a dona de creche clandestina, onde crianças apanhavam e eram dopadas, conforme investigação da Polícia Civil de Naviraí, a funcionária do “Cantinho da Tia Carol’ afirmou em depoimento que teve medo de denunciar a patroa e que medicava bebês, meninos e meninas a mando de Caroline Florenciano dos Reis Rech, de 30 anos. Mariana de Araújo Correia, 26, pagou fiança de R$ 1.320,00 (um salário mínimo) e responde ao inquérito em liberdade.
Na delegacia, foi informada do direito de ficar em silêncio, mas mesmo sem advogado, decidiu falar. Contou que trabalhava na creche há quatro meses e que ao mesmo tempo em que não tomava coragem para denunciar maus-tratos que testemunhou, temia deixar o emprego. “Sempre pensei que se saísse de lá, algo pior poderia acontecer’.
Mariana negou ter agredido as crianças. “Nunca relei o dedo em nenhuma criança. Eles gostam muito de mim, só dormem comigo. Deito com eles para fazê-los dormir’. Mas admitiu ter testemunhado Caroline, com quem dividia os cuidados, bater e beliscar os pequenos.
“Olha, no começo, quando eu comecei a trabalhar lá, ela não era violenta com as crianças. Ela parecia ser calma, mas acho que depois, ela foi se sentindo mais à vontade e aí que ela começou a judiar das crianças na minha frente’, narrou.
A cuidadora relatou agressões contra dois meninos e uma menina específicos, os principais alvos, segundo a funcionária. “Tem criança que ela bate porque diz que não vai com a cara. Por exemplo, tem o G*, que eu cuido dele à noite na minha casa, e um dia sim outro não, ele vai lá para a creche. A Caroline fala que não suporta a cara dele. Teve um dia que ela deu uns tapas nele e disse que estava batendo nele porque não suportava a cara feia dele’.
Outro garotinho, de 5 anos, que também sempre esteve na mira da patroa, de acordo com Mariana, apanhou “umas duas vezes’. “A bebezinha é a que mais ela batia e beliscava. Vivia beliscando a bebê* porque ela é arteirinha. Um dia deu um tapa na boca da A* e saiu sangue. Nas [crianças] maiores, ela não bate. Por que elas falam né? Mas, todos eles têm muito medo dela. Não podem nem conversar, que ela fica brava, grita muito’.
A interrogada disse à delegada Sayara Baetz, responsável pelo caso, que há mais ou menos três meses, Caroline lhe entregou um vidro de medicamento e disse para que a cuidadora ministrasse 20 gotas para a bebezinha, de 11 meses, que a polícia assistiu ser agredida pela dona da creche. Afirmou que a garotinha recebia tal dose, provavelmente muito superior à permitida, já que a recomendação na bula é de uma gota para cada 1 kg, sempre pelas manhãs.
Mariana disse ainda que já fez o mesmo com outras três crianças, uma delas de 1 ano, mesmo sabendo que o remédio não havia sido entregue ou autorizado pelos pais.
No “Cantinho da Tia Carol’, foi apreendido frasco de Dramavit, remédio para enjoo, vômito e tontura, mas que tem efeito sedativo. O medicamento não é recomendado para menores de 2 anos.
Homologação da fiança – Mariana foi indiciada pelo crime previsto no artigo 132 do Código Penal, que prevê pena de detenção de 3 meses a 1 ano para quem “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente’.
O juiz Paulo Roberto Cavassa de Almeida, da 1ª Vara Criminal, contudo, discordou da delegada sobre o enquadramento, mas homologou a prisão em flagrante e também a fiança. “Desde já, ressalto que a conduta da autuada não se adéqua perfeitamente ao tipo penal indicado pela autoridade policial e, a depender das investigações e da produção de demais provas, poderá eventualmente ser reexaminada por este juízo, em momento oportuno, vez que conforme o apurado, a indiciada supostamente teria se omitido em face de um dever de cuidado, podendo, portanto, responder por crime mais grave’.
Mariana é obrigada a comparecer à delegacia e em juízo sempre que convocada e está proibida de viajar sem autorização.
O celular da investigada está desligado. Ela não tem advogado, mas o espaço segue aberto para futuras manifestações.
Outro lado – Carol, como é conhecida, está cadastrada na polícia como profissional do sexo e já tem ficha criminal. No fim da tarde desta terça-feira (11), o juiz decidiu manter a dona da creche presa para a “garantia da ordem pública, dada a gravidade concreta dos fatos, consubstanciada pela violência contra crianças’.
O advogado da dona da “escolinha’, Mauro José Gutierre, enviou texto assinado pela cliente à reportagem que diz: ‘os fatos não deram da forma como estão sendo divulgados e propagados nas redes sociais’. Veja a nota na íntegra:
(*) Os nomes das crianças citados no interrogatório foram omitidos ou trocados por palavras correspondentes às vítimas em respeito ao preconizado pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Cassilândia: Polícia Militar recupera Hilux roubada no Alto Tamandaré e liberta refém

Polícia militar prende 2 homens, recupera, veículo e resgata refém de roubo, sequestro e cárcere privado, em Cassilândia.

Veículo Hilux roubada e recuperada pela Polícia Militar
PMMS
Cassilândia: Morre Nilva Paulina de Castro
Faleceu hoje em Cassilândia aos 73 anos de idade, a senhora Nilva Paulina Castro, filha mais nova do saudoso casal de pioneiros da cidade, Senhor João de Castro e a Senhora Araci Paulina Borges.
Deixa irmãos (Rita de Cássia, Isaura Castro e Laerte), filhos, netos, parentes e amigos.
Seu corpo será velado hoje, a partir das 10h00, na Veladoria Municipal.
O sepultamento está programado para as 16h00, no Cemitério Municipal de Cassilândia, Waldomiro Pontes.

Nilva Paulina de Castro
Contra todos os prognósticos, menino tem alta após cair do 6º andar de prédio em MS

Contra todos os prognósticos, menino tem alta após cair do 6º andar de prédio em MS
“Olá amados amigos, vizinhos, familiares, intercessores! Hoje é um dia muito especial!”, assim inicia a mensagem tão esperada por quem acompanhou a luta do menino de 12 anos que caiu do 6º andar do prédio onde mora. Enviada pela mãe do menino aos amigos, o texto agora circula pela cidade. Um vai passando para outro, como forma de fortalecer a esperança, mesmo quando todo os prognósticos são desfavoráveis.
O garoto ficou internado por quase três meses. O comunicado, seguido por um breve desabafo sobre os momentos vividos, foi enviado para compartilhar a boa notícia de que o menino receberia alta hospitalar, na tarde de segunda-feira(10).
“Nesta caminhada de 88 dias, aconteceram tantas, tantas coisas, quantas experiências, quanto choro, medo, desespero, as pessoas diziam, tenha fé, não tenha ansiedade, calma mãe, e meu choro nunca cessava, mesmo quietinha nos momentos sozinha! Até que enfim entendi o que era a paz que excedia o entendimento humano, e foi dia que eu disse, “Deus, esse filho não é meu, ele é seu, o Senhor foi quem me deu ele, então eu não posso mais fazer nada, o cuida, e me segura de pé”, diz trecho da mensagem.
Ao longo do texto escrito pela mãe, os agradecimentos foram intercalados com palavras de fé e versos da bíblia. Apenas ao final do comunicado, a mãe anuncia a alta da criança. Descrito como o melhor dia de sua vida, a remoção hospitalar, que ocorreu na tarde de ontem, para irem para casa e começarem a reabilitação. No breve relato, são destacadas as palavras pronunciadas pelo filho ao ouvir a notícia: “Ao ouvir a enfermeira dizendo que ele ia pra casa, apenas disse: ‘’aleluia, obrigada Papai do céu, eu estou muito feliz’”.
A mãe foi procurada pelo Campo Grande News, mas explicou que estava muito atarefada com a liberação do filho. Então, resta reproduzir o agradecimento feito por ela na mensagem enviada aos amigos.
“A todos, meu muito obrigada pelas orações, palavras amigas, infinitas ligações, e já não há mais palavras para proferir, só lágrimas, mas desta vez, só de alegria de ver o agir de Deus tão perto de nós, o Amor de Deus é Lindo! Espalhem a notícia, pra alegrar, agradecer, porque não tenho insta nem agenda para o fazer!”, a mãe repetiu o agradecimento pela segunda vez, finalizando a mensagem.
A queda ocorreu na madrugada do dia 10 de abril, na região do Bairro Tiradentes. O menino foi encaminhado em estado grave para a Santa Casa, com diversas lesões no rosto, pernas e braços, além de fraturas múltiplas e perfuração no pulmão. A criança tem TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Por Geniffer Valeriano – CAMPO GRANDE NEWS
Dona de creche que torturava crianças disse que tinha autorização dos pais para dar medicação

Prisão ocorreu nesta terça. (Arquivo)
A mulher, de 30 anos, preso por torturar crianças na creche onde era proprietária, disse que tinha autorização dos pais para ministrar medicamentos para os alunos. Ela dava medicamentos para que as crianças dormissem e ela pudesse assistir televisão.
Segundo a delegada Sayara Baetz, responsável pelo caso, foi apreendido um medicamento indicado para náusea e vomito, proibido para menores de dois anos.
O medicamento seria utilizado para ‘dopar’ as crianças da creche e fazer com que elas passassem a maior parte do tempo dormindo, pois esse é um dos efeitos colaterais da medicação.
Baetz afirma que, no momento da prisão, a dona da creche afirmou que o medicamento apreendido era de uso pessoal, mas ela tinha autorização dos pais para ministrar remédios.

A delegada explica que alguns pais teriam dado autorização, mas não para que fosse ministrada esse tipo de medicação às crianças, mas sim medicamentos leves.
Uma funcionária, de 26 anos, também foi presa por dar o remédio para as crianças.
“No local não havia brinquedos, até porque as crianças passavam a maior parte do tempo dormindo. Alguns pais relataram que as crianças ficavam sonolentas o dia todo e tinham dificuldade de acordar até mesmo no outro dia”, explicou a delegada.
A dona da creche irá responder por tortura e a funcionária por omissão.
Presa colocava pano na boca das crianças
A polícia ficou sabendo do caso após uma criança contar que presenciou a dona do local agredir as crianças e bebês batendo suas cabeças contra sofá, colocando pano na boca em uma delas, para que a autora pudesse assistir televisão e em outros casos, dava remédios para as crianças dormirem, quando estavam chorando. O caso configuram os delitos de tortura qualificada e exposição da vida e saúde à risco, além de maus tratos.
Durante diligências foram feitas medidas de interceptação/captação ambiental na creche e instaladas pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil, monitoramento por áudio e vídeo. Através do monitoramento, policiais constataram que um bebê, de 11 meses foi agredido pela mulher às 11h.
A criança estava em um colchão no chão, sozinha e havia saído do travesseiro que estava. A mulher brutalmente tirou a criança do colchão e a jogou no mesmo lugar. Em seguida a bebê voltou a chorar, momento em que a suspeita novamente a pegou e jogou no colchão , além de dar alguns tapas no corpo da bebê, nitidamente como castigo em virtude do choro. A mulher ainda chamava a bebe de ‘sem vergonha’ e ainda dizia que quando a criança começasse a andar estavam lascadas.
Como as imagens visualizadas pela polícia era vista em tempo real, uma equipe se deslocou até a creche enquanto outro permanecia fiscalizando pelo monitoramento.
Na creche, os investigadores estranhara o fato da bebê não se levantar do colchão e ficar no local por horas, sem se arrastar, engatinhar ou andar, aparentando estar sob efeito de algum medicamento.
A equipe que analisava as imagens notou que uma funcionária, de 26 anos, eu algum remédio na mesma bebê, que dormiu por horas. Nesse tempo, a proprietária e a funcionária ficaram por muito tempo sentadas, mexendo no celular, sem olhar para as crianças que estavam lá.
Crianças passavam fome no local
Outras crianças estavam na creche e foram alimentadas pela equipe policial, pois estavam com fome. A perícia foi acionada e apreendeu o medicamento utilizado pelas cuidadoras. O remédio era utilizado para tratamento de sintomas de enjoo, tontura e vômitos, podendo causar sonolência, havendo a descrição de proibição na embalagem e na bula quanto ao uso por crianças menores de 02 anos.
O Conselho Tutelar foi acionados e as crianças entregues aos responsáveis.
A bebê de 11 meses fez exame de corpo de delito, onde foi constatado pela perícia médica que ela apresentava edema em região malar esquerda e lesão bolhosa no pé esquerdo. Ainda segundo a polícia, a bebê teve sofrimento mental, já que era xingada e menosprezada pela cuidadora, que após torturá-la a deixava chorando sozinha.
A dona da creche foi presa pelos crimes de tortura qualificada e exposição da saúde de outrem à perigo. A funcionária vai responder por exposição da saúde de outrem à perigo.
Midiamax
Motorista embriagado é preso ao ser flagrando dirigindo em “zig-zag” em Costa Rica

Motorista embriagado é preso ao ser flagrando dirigindo em “zig-zag” em Costa Rica
No início da noite desta segunda-feira (10), um homem de 42 anos, foi preso por embriagues ao volante em Costa Rica.
De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, por volta das 18h, a Polícia Militar de Costa Rica, recebeu uma denúncia que um indivíduo que estava conduzindo um veículo HYUNDAI de cor prata e estaria em “ZIG-ZAG” com sinais de embriagues, colocando em risco a vida dos cidadãos.
Diante das informações, os militares realizaram rondas a fins de encontra-lo, assim logrando êxito logo em seguida.
Foi realizado uma abordagem na Rua Francisco Martins Carijo e o autor estava com forte odor etílico, além de fala alterada e dificuldade no equilíbrio.
Diante dos fatos, foi dado voz de prisão ao condutor e foi encaminhado a DP para as providencias cabíveis.
* O Correio News, com informações da Assessoria de comunicação da 4ªCIPM.
Após bater na mãe e ameaçar policiais, homem tem prisão decretada pela justiça

Homem está detido na delegacia – Foto: Dourados Agora
Um homem de 23 anos teve a prisão decretada durante audiência de custódia na tarde desta terça-feira (11) em Dourados. Ontem ele havia sido detido depois de chegar em casa bêbado, bater na mãe e ameaçar policiais com um facão.
Conforme a polícia, a guarnição foi chamada na comunidade Vitória para atender a um caso de violência doméstica.
A mulher disse que o filho queria dinheiro e como foi negado, ele passou a desferir golpes de chute, principalmente nas pernas. Com suspeita de fratura, a mãe foi encaminhada ao hospital.
Quando viu a equipe policial, o homem resistiu a abordagem e pegou um facão na tentativa de intimidar os agentes.
Ele foi detido e encaminhado á delegacia, onde hoje teve a prisão decretada.
Midiamax
Mãe é suspeita de vender a virgindade da filha de 14 anos por R$30mil

Imagem ilustrativa (Foto: Getty Images)
Uma mãe é suspeita de vender a virgindade da filha de 14 anos, na cidade de Ribas do Rio Pardo, a 103 km de Campo Grande. Os fatos chegaram ao conhecimento da polícia, na noite desta segunda-feira (10), através do Conselho Tutelar de Panorama (SP), cidade onde a adolescente está residindo com uma tia.
Conforme as informações apuradas pela reportagem do Campo Grande News, o crime ocorreu em meados de 2022 e início de janeiro de 2023. A adolescente teve a virgindade vendida por R$ 30 mil. Fato que foi consumado, conforme o relato da vítima. Contudo, ela não sabe informar se a mãe recebeu a quantia.
Também, a denúncia discorre sobre outros crimes, de que a mãe embriagava a filha para que um homem, gerente de uma fazenda na cidade, a estuprasse. Além disso, a adolescente afirma que a mãe vendia fotos e áudios dela, de cunho sexual.
A Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo investiga o caso e já tomou as medidas pertinentes. A adolescente atualmente reside com uma tia, em São Paulo.
Por Dayene Paz – CAMPO GRANDE NEWS


