Eram dois assaltantes, e um deles parecia não estar nada feliz com o que fazia, segundo depoimento do padre Valdir. “Eles vinham de outro assalto que parece que não deu certo. Então ele falou que o outro devia ter atirado, ter matado”, disse. Só que tudo mudou quando eles notaram que o padre vestia uma camisa da festa da padroeira de Natal. Perguntaram se ele estava indo para a igreja, e ele disse que sim.
“Depois, perguntaram se eu era padre e eu respondi que sim”, afirma. “Eles disseram que não queriam fazer aquilo comigo, mas não tinham opção, que desejavam sair daquela vida. Pediram bênção e orações e me disseram os apelidos deles, para que eu orasse. Foi um momento de tensão, mas também de confiança.” Mas as orações não foram feitas naquele momento.” G1