Caminhoneiro de Chapadão do Sul é sequestrado e tem caminhão roubado

Caminhão foi roubado / Imagem ilustrativa

O caminhoneiro sul-chapadense Gleisson Monteiro de Freitas, de 33 anos, foi sequestrado e teve o caminhão roubado, na semana passada, após descarregar carga de álcool em Paulínia, cerca de 800 km de Chapadão do Sul, no interior de São Paulo.

À reportagem do Jovemsulnews, Gleisson relatou que estava na lateral da rodovia Zeferino Vaz, quando viu dois homens se aproximando. Um deles estava escondendo uma arma de fogo dentro de uma embalagem de marmitex.

Os suspeitos ordenaram que o motorista entrasse no caminhão e deitasse na cama. Um deles ligou o veículo e seguiu. Logo ele parou para entrar um terceiro criminoso, que desativou o rastreador do caminhão.

Gleisson contou que nem mesmo os funcionários da empresa na qual ele trabalha sabem onde fica o equipamento. “Quando é feita manutenção, nós [funcionários] ficamos em uma sala separada”, explicou.

Cerca de 500 metros depois, um dos assaltantes entrou com a vítima em um matagal, enquanto os outros dois comparsas fugiam com o caminhão. “Ficamos uma hora lá. Ele ficou apontando a arma para mim o tempo todo”, lembrou.

Antes de liberar o caminhoneiro, o criminoso pediu desculpas e tentou justificar o ato. “Ele disse que a culpa é desse governo que não dá oportunidade de trabalhar honestamente e que ele tinha que arranjar dinheiro fácil”, relatou.

Ainda conforme a vítima, o suspeito ficou o tempo todo no celular conversando com o restante do bando. “Ele me deixou ficar com o celular e pediu que eu esperasse cerca de 30 minutos antes de ligar para pedir ajuda para alguém”, disse Gleisson.

O funcionário relatou à empresa proprietária do caminhão sobre o ocorrido e o boletim de ocorrência foi confeccionado na delegacia de Polícia Civil do município paulista. A carreta foi localizada nas proximidades.

A única pista deixada pelos ladrões é de que iriam passar por um pedágio. “A empresa ligou para o pedágio para informar sobre o caminhão que havia sido roubado, mas eles não têm registro do veículo ter passado por lá. Acredito que falaram para nos despistar”, informou.

Gleisson contou que trabalha como caminhoneiro há dez anos e que nunca havia passado por uma situação assim. “Nem mesmo uma ameaça. Mas pelo menos não aconteceu nada comigo, só ficou o trauma mesmo”, conclui. Jovemsulnews / Gabriel Maymone

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