Defesa de assassino culpa drogas e afirma que Mayara provocou briga

Julgamento retornou por volta das 13 horas, após pauda para o almoço (Foto: Liniker Ribeiro)Julgamento retornou por volta das 13 horas, após pauda para o almoço (Foto: Liniker Ribeiro)

Diante do tribunal lotado, a defesa de Luís Alberto Bastos Barbosa culpou as drogas pela morte de Mayra Amaral e ainda afirmou que a musicista, na época com 27 anos, provocou a briga que resultou no seu assassinato em um motel, no dia 25 de julho de 2017.

Segundo ele, o réu “não tinha condições reais de discernimento” no momento em que matou Mayara por conta uso excessivo de drogas e álcool. Para os jurados, Conrado defendeu que a musicista provocou Luís, e que diante da situação, não havia como ele “segurar a onda”.

Afirmou ainda que Mayara estava alterada, que não deixava Luís ir embora e que mandava ele ligar para a namorada para contar sobre a possibilidade de estar com uma doença sexual transmissível. “Imagina a confusão. O sujeito drogado, cada um fora de se. Ele não queria brigar, queria ir embora, mas ela não deixou. Não tem como segurar a onda numa situação dessas. Todo mundo embriagado, cachaça, whisky, droga. Não tinha condição de uma coisa ruim não acontecer, ela quis ir pra briga”.

Alegando que uma pessoa “boa, gente fina e de família boa” era quem estava sendo julgada, pediu a exclusão das quatro qualificadoras do homicídio defendidas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul): motivo fútil, meio cruel, feminicídio e recurso que dificultou a defesa da vítima.

“Queremos que vocês o condenem. A defesa pode pedir isso ele é réu confesso. Não queremos enganar. Queremos uma pena naquilo que ele cometeu e não nos excessos. Parece que eles não querem justiça com esse menino, querem um tipo de vingança”.

Conrado ainda reforçou que Mayara também estava envolvida com drogas e defendeu que não houve feminicídio, já que Luís não havia convivência dela com a família da musicista. Afirmou ainda que o rapaz não agiu com crueldade e que o motivo fútil deve ser afastado por conta das condições psicológicas do réu.

“Eles estavam envolvidos com drogas. Quem deveria estar nesse banco não era esse rapaz, e sim as drogas”. Campo Grande News

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