Nós morremos juntos, não temos mais vontade pra nada, dizem pais de jovem morto após briga por cachorros

Perícia foi ao local do crime motivado por briga de cachorros (Foto: TV Morena/Reprodução)

Perícia foi ao local do crime motivado por briga de cachorros (Foto: TV Morena/Reprodução)

O dia era para ser de comemoração para a família e amigos de Luiz Henrique de Souza Barbarotti. Ao contrário, os pais José Nilton, de 54 anos e Rosenilda de Souza, de 40 anos, lamentam a morte do jovem que completaria 21 anos, nesta quinta-feira (19). “Ele [assassino] nos matou junto, não temos mais vontade para nada. Cortaram as duas pernas da nossa família e nada, nada aconteceu”, afirmaram ao G1. O crime, segundo a polícia, foi motivado por briga por cachorros.

Os pais contam que o menino estava estudando para se tornar médico veterinário, pois, tinha o sonho de atuar com animais de grande porte e doma racional. “Meu filho era totalmente a avesso à violência. Ele amava a natureza, os animais e nós estávamos investindo nele, no sonho dele. Eu pergunto agora, que Justiça é esta? Tem que ter algo errado aí”, questiona o empresário.

Alguns dias após o crime, os pais viajaram para São Paulo. Eles retornaram para o trabalho há pouco mais de uma semana. “Nós tivemos que sumir um pouco, nossa vida foi destruída. Os bandidos agora ficam tranquilos, em liberdade e a gente não consegue nem voltar pra casa. Tudo lá lembra ele, tudo”, lamentou o pai.

José Nilton também explica que está com problemas financeiros, pelo fato de ter de contratar advogados. “Agora nós ainda temos que nos defender. O homem foi lá com uma pistola 380, atirou nas costas do meu filho, contratou um advogado renomado da cidade e está impune. Eu já vi casos da pessoa matar uma capivara e ficar preso, sem direito à fiança. E eles, que cometeram 4 crimes, estão em liberdade”, comentou.

No dia do crime, segundo a mãe, o casal já estava dormindo, quando um amigo da vítima chegou gritando, desesperado. “O menino chegou no portão, ele gritava e falava pra gente correr porque o Henrique tinha sido baleado. Ele estava tão perdido que o local era perto da nossa casa, duas quadras apenas, mas ele não conseguia nem mostrar direito. Eu não consegui, mas, meu marido ainda tocou na mão do meu filho”, explicou Rosenilda.

Atirador solto
Em depoimento, o motorista disse que teve um ‘ímpeto de defender filhos’ e por isso levou a arma e atirou contra a vítima. Na ocasião, os filhos dele chegaram em casa e teriam reclamado de apanharem na rua. “Estamos em fase de conclusão deste inquérito. Os três já se apresentaram e estamos aguardando a chegada de laudos”, afirmou em entrevista recente o delegado Sérgio Luiz Duarte, responsável pelas investigações.

Logo após a oitiva, ainda conforme a polícia, dois advogados que acompanhavam o motorista apresentaram habeas corpus e ele foi liberado. O adolescente de 17 anos e o suspeito Eduardo Fialho Júnior, de 19 anos, também estão em liberdade. Eles também conversaram formalmente com a polícia e comentaram que não sabiam que o pai portava arma.

O motorista, que esteve na 2ª delegacia no dia cinco de abril, deve responder por três crimes: homicídio qualificado por traição ou emboscada, omissão de cautela do animal, que é uma contravenção penal, além da lesão corporal dolosa. As penas, de acordo com o delegado, podem chegar a 30 anos de prisão.

Além da morte do jovem, os envolvidos também teriam tentado sequestrar e torturar um adolescente de 17 anos, que estava com a vítima e já tinha sido ferido a coronhadas. O grupo foi perseguido por quatro quadras. “Tristeza, revolta e muita saudade”, resumiu o menino dia era para ser de comemoração para a família e amigos de Luiz Henrique de Souza Barbarotti. Ao contrário, os pais José Nilton, de 54 anos e Rosenilda de Souza, de 40 anos, lamentam a morte do jovem que completaria 21 anos, nesta quinta-feira (19). “Ele [assassino] nos matou junto, não temos mais vontade para nada. Cortaram as duas pernas da nossa família e nada, nada aconteceu”, afirmaram ao G1. O crime, segundo a polícia, foi motivado por briga por cachorros.

Os pais contam que o menino estava estudando para se tornar médico veterinário, pois, tinha o sonho de atuar com animais de grande porte e doma racional. “Meu filho era totalmente a avesso à violência. Ele amava a natureza, os animais e nós estávamos investindo nele, no sonho dele. Eu pergunto agora, que Justiça é esta? Tem que ter algo errado aí”, questiona o empresário.

Alguns dias após o crime, os pais viajaram para São Paulo. Eles retornaram para o trabalho há pouco mais de uma semana. “Nós tivemos que sumir um pouco, nossa vida foi destruída. Os bandidos agora ficam tranquilos, em liberdade e a gente não consegue nem voltar pra casa. Tudo lá lembra ele, tudo”, lamentou o pai.

José Nilton também explica que está com problemas financeiros, pelo fato de ter de contratar advogados. “Agora nós ainda temos que nos defender. O homem foi lá com uma pistola 380, atirou nas costas do meu filho, contratou um advogado renomado da cidade e está impune. Eu já vi casos da pessoa matar uma capivara e ficar preso, sem direito à fiança. E eles, que cometeram 4 crimes, estão em liberdade”, comentou.

No dia do crime, segundo a mãe, o casal já estava dormindo, quando um amigo da vítima chegou gritando, desesperado. “O menino chegou no portão, ele gritava e falava pra gente correr porque o Henrique tinha sido baleado. Ele estava tão perdido que o local era perto da nossa casa, duas quadras apenas, mas ele não conseguia nem mostrar direito. Eu não consegui, mas, meu marido ainda tocou na mão do meu filho”, explicou Rosenilda.

Atirador solto

Em depoimento, o motorista disse que teve um ‘ímpeto de defender filhos’ e por isso levou a arma e atirou contra a vítima. Na ocasião, os filhos dele chegaram em casa e teriam reclamado de apanharem na rua. “Estamos em fase de conclusão deste inquérito. Os três já se apresentaram e estamos aguardando a chegada de laudos”, afirmou em entrevista recente o delegado Sérgio Luiz Duarte, responsável pelas investigações.

Logo após a oitiva, ainda conforme a polícia, dois advogados que acompanhavam o motorista apresentaram habeas corpus e ele foi liberado. O adolescente de 17 anos e o suspeito Eduardo Fialho Júnior, de 19 anos, também estão em liberdade. Eles também conversaram formalmente com a polícia e comentaram que não sabiam que o pai portava arma.

O motorista, que esteve na 2ª delegacia no dia cinco de abril, deve responder por três crimes: homicídio qualificado por traição ou emboscada, omissão de cautela do animal, que é uma contravenção penal, além da lesão corporal dolosa. As penas, de acordo com o delegado, podem chegar a 30 anos de prisão.

Além da morte do jovem, os envolvidos também teriam tentado sequestrar e torturar um adolescente de 17 anos, que estava com a vítima e já tinha sido ferido a coronhadas. O grupo foi perseguido por quatro quadras. “Tristeza, revolta e muita saudade”, resumiu o menino em poucas palavras, ao falar da confusão e do amigo que foi assassinado.

Entenda o caso

A confusão começou quando a vítima passou próximo à residência de um dos suspeitos, com dois cachorros e três amigos, na região da Orla Morena, e o cão da raça pit bull escapou. Os animais começaram a brigar e, para separar, os amigos empurraram e chutaram o cachorro do desconhecido. O fato ocorreu na noite do dia 22 de março e três pessoas foram identificadas.

O dono do pit pull não gostou e eles começaram a discussão. Os amigos decidiram ir embora, sentido à avenida Tamandaré. Mas, em seguida, o homem começou a perseguí-los, acompanhado com duas pessoas em um carro prata. Segundo a polícia, um deles estaria armado. G1

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