Coronavírus: aprovado, auxílio de R$ 600 ainda gera dúvidas sobre como será pago

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Titular da Sedhast afirma que regras complementares do Governo Federal vão definir como o dinheiro será liberado; União liberou R$ 98,2 bilhões em benefícios

Já instituído por meio da lei federal 13.982/2020, publicada na noite desta quinta-feira (2), e com R$ 98,2 bilhões já disponibilizados ao Ministério da Cidadania via decreto para funcionar, o auxílio emergencial de R$ 600 a ser pago para informais, MEIs (Microempreendedores Individuais) e beneficiários do Bolsa Família ainda depende de outras regulamentações para chegar à mão dos assistidos. O benefício foi criado para auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade durante a pandemia de coronavírus (Covid-19).

Titular da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), Elisa Cleia Nobre explicou ao Jornal Midiamax que os órgãos públicos também aguardam detalhes sobre como funcionará o pagamento. Embora a lei tenha instituído o pagamento e informado que o pagamento deverá ocorrer por meio de bancos públicos, a inclusão do beneficiários –principalmente dos cerca de 10 milhões de autônomos que teria direito ao dinheiro no país– na base de atendimento ainda carece de explicações.

“A publicação criou o benefício, mas não diz o caminho para sabermos como será a inclusão. Por exemplo, quem a pessoa deve procurar para ter acesso ao benefício? O Cras [Cetro de Referência em Assistência Social]? Será por formulário eletrônico? Isso tudo ainda não está normatizado. Já se fala quem pode receber, mas não como vai ser pago”, destacou ela.

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