Disputas municipais comprovam a força da família nos desafios eleitorais em MS

O vereador Rodrigo Freitas, pré-candidato em Cassilândia, com seu pai e respectivas esposas

Na disputa sucessória municipal, o DNA da política pode ser um fator para fazer a diferença

Em Campo Grande, a busca do prefeito Marquinhos Trad (PSD) pela reeleição tem entre os ingredientes motivadores a paixão pela política que herdou do pai, Nelson Trad (morto em dezembro de 2011), um campeão das urnas. Mesmo sem ter sido prefeito — foi o vice, de 1963 a 1964 —, acumulou sucessivas vitórias para sete mandatos legislativos, um de deputado estadual e seis de deputado federal.

Com certeza, esta mesma paixão é um dos ingredientes que impulsionam pais, mães e filhos a fazer do laço familiar um elemento poderoso de participação e muitas vezes até de sobrevivência na vida pública. As eleições municipais têm sido o maior e mais amplo território para esse tipo de experiência, que se repete há séculos, com histórias de êxitos memoráveis e retumbantes fracassos.

Em Mato Grosso do Sul, vários pais e mães aposentados das disputas continuam em cena como incentivadores e “cabos eleitorais” de seus rebentos.

Em Cassilândia, o ex-prefeito, advogado e presidente da Associação Comercial, José Donizete Ferreira de Freitas, está na linha de frente da campanha do filho, Rodrigo de Freitas (PDT), 41 anos. Vereador mais votado de 2016, Rodrigo terá como companheiro de chapa o advogado Rezu Ribeiro (PSB). Vai enfrentar um decano vencedor nos embates sucessórios, o prefeito Jair Boni Cogo (PSDB), que tentará o quarto mandato. MS Noticias

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