SEM CERVEJINHA? Ministério Público quer Lei Seca por 15 dias em Campo Grande

SEM CERVEJINHA? Ministério Público quer Lei Seca por 15 dias em Campo Grande

Dois ofícios pedindo medidas mais restritivas foram encaminhados à prefeitura

O bicho pode pegar para os ‘cachaceiros’ de plantão em Campo Grande nos próximos dias. É que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul encaminhou dois ofícios à prefeitura e secretarias pedindo a adoção da proibição de venda de bebidas alcoólicas nos bares, restaurantes e similares nos próximos 15 dias.

Os documentos, que também pleiteiam o aumento das medidas restritivas e intensificação das fiscalizações, foram encaminhados por meio da 32ª Promotoria de Justiça da Cidadania e Saúde, que tem como titular a Promotora de Justiça Filomena Aparecida Depolito Fluminhan.

Conforme o MPE, a Lei Seca, se adotada, vai proibir a presença de pessoas em quaisquer estabelecimentos para o consumo de bebidas alcoólicas mesmo antes do toque de recolher.

Filomena Aparecida Depolito Fluminhan afirma, no documento, que a medida restritiva pleiteada se baseia na alta taxa de ocupação de leitos de UTI na Capital e também na falta de adesão da população às medidas de isolamento social.

“Estamos na 32ª semana da pandemia da covid-19 na Capital e entre essa e a próxima semana, possivelmente no pico, o que justificam essas medidas mais restritivas, diante da alta taxa de ocupação de leitos de UTIs na rede pública e privada de Campo Grande. É importante a lei seca, não somente para intensificar as fiscalizações, mas principalmente para proibir a venda de bebidas alcoólicas nos bares, restaurantes, conveniências e similares nos próximos 15 dias, o que irá impactar positivamente no distanciamento social, propiciando a diminuição na transmissão da covid-19 e também nos acidentes de trânsito, possibilitando diminuir ainda os pacientes oriundos do trauma e que superlotam a Santa Casa, principalmente nos fins de semana”, finalizou a Promotora de Justiça.

Os pedidos foram feitos diante dos resultados da fiscalização realizada durante 10 dias em bairros de Campo Grande pelos Promotores de Justiça que atuaram em força-tarefa juntamente com a Polícia Militar e a Guarda Municipal, acompanhando os fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau). Na ocasião, foi verificado o desrespeito ao toque de recolher e a aglomeração em bares e restaurantes, mesmo dentro do horário permitido.

Apesar do pedido, a decisão cabe ao prefeito Marquinhos Trad (PSD). Veja mais sobre as ações de fiscalização clicando aqui.

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